Ainda muito novo chegou a Portugal, vindo da Guiné-Bissau. Tinha, por essa altura, representado os Balantas de Mansoa e o Sport Bissau e Benfica, bem como a selecção do seu país natal. Vinha para mostrar a sua habilidade desportiva e apesar da ilusão de ser contratado por um clube de maior tradição no nosso país, o destino empurrá-lo-ia em direcção aos “regionais”. A sua modéstia fá-lo-ia encarar esse desafio como se num “grande” estivesse a jogar. O resultado dessa sua atitude, lado-a-lado com as suas qualidades futebolísticas, depressa ditaria que o seu lugar estava longe de tão modesto escalão. Rapidamente, o Ala-Arriba tornou-se pequeno demais e bastaria uma temporada para que Nogueira encontrasse nova morada.
Como um avançado rápido e de boa técnica, o União de Coimbra, à altura a disputar a 2ª divisão, decide apostar na sua contratação. Também na “Cidade dos Estudantes”, as suas exibições seriam merecedoras de enorme destaque. Todo o relevo dado, faria com que alguns emblemas de maior monta mostrassem interesse em juntá-lo aos seus plantéis. Falar-se-ia de Boavista e Belenenses, mas a ligação que havia assinado com o clube conimbricense acabaria por atrasar a sua chegada ao maior escalão do futebol português.
A sua estreia na 1ª divisão acabaria por acontecer 4 anos após a sua chegada a Portugal. Com o Gil Vicente, também ele pela primeira vez nessas andanças, a época de 1990/91 correria de feição para o ponta-de-lança. Sob a alçada de Rodolfo Reis, Nogueira acabaria por ser um dos atletas mais chamados a jogo, contribuindo para o 13º lugar e consequente “manutenção” da equipa de Barcelos.
Pior seriam as épocas seguintes. Assolado por graves lesões, o atacante acabaria por perder o protagonismo até aí alcançado. Quase sem jogar, o final da temporada de 1992/93 levaria ao fim da sua ligação com o Gil Vicente. Seguir-se-iam Maia e União de Montemor. Apesar de no clube dos arredores do Porto ter tido uma primeira temporada modesta, as restantes campanhas, ainda que na 2ª divisão “b”, faziam prever um novo salto até aos escalões superiores. Contudo, tal não aconteceria e o avançado acabaria por encontrar nova solução para dar seguimento à sua carreira.
Sem oportunidades em Portugal, é então que chega um convite do Médio Oriente. Da Península Arábica, ainda longe do “El Dorado” dos dias de hoje, surge a proposta do Qatar SC. Pelo emblema por onde já passaram nomes conhecidos do nosso futebol, casos de Caniggia, Akwá, ou Roger, Nogueira estaria ao serviço entre 1996 e 1999. Já o regresso aos nossos campeonatos, mais uma vez vetaria o atleta às divisões secundárias. Por entre diversos clubes, destaque para a sua passagem pelo Nacional da Madeira. Com José Peseiro ao comando dos insulares, o ponta-de-lança seria um dos intérpretes do regresso dos “Alvi-Negros” à 1ª divisão.
Após Trofense, São Vicente e de ter terminado a carreira ao serviço do Seixal, o regresso ao seu país levá-lo-ia a desempenhar novas funções no futebol. Fundou a Associação Academia de Futebol Anopisa & Amigos; foi Agente FIFA; cumpriu funções como Vice-Presidente para Desenvolvimento do Futebol; e, já em 2016, anunciaria a sua candidatura à Presidência da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
Como um avançado rápido e de boa técnica, o União de Coimbra, à altura a disputar a 2ª divisão, decide apostar na sua contratação. Também na “Cidade dos Estudantes”, as suas exibições seriam merecedoras de enorme destaque. Todo o relevo dado, faria com que alguns emblemas de maior monta mostrassem interesse em juntá-lo aos seus plantéis. Falar-se-ia de Boavista e Belenenses, mas a ligação que havia assinado com o clube conimbricense acabaria por atrasar a sua chegada ao maior escalão do futebol português.
A sua estreia na 1ª divisão acabaria por acontecer 4 anos após a sua chegada a Portugal. Com o Gil Vicente, também ele pela primeira vez nessas andanças, a época de 1990/91 correria de feição para o ponta-de-lança. Sob a alçada de Rodolfo Reis, Nogueira acabaria por ser um dos atletas mais chamados a jogo, contribuindo para o 13º lugar e consequente “manutenção” da equipa de Barcelos.
Pior seriam as épocas seguintes. Assolado por graves lesões, o atacante acabaria por perder o protagonismo até aí alcançado. Quase sem jogar, o final da temporada de 1992/93 levaria ao fim da sua ligação com o Gil Vicente. Seguir-se-iam Maia e União de Montemor. Apesar de no clube dos arredores do Porto ter tido uma primeira temporada modesta, as restantes campanhas, ainda que na 2ª divisão “b”, faziam prever um novo salto até aos escalões superiores. Contudo, tal não aconteceria e o avançado acabaria por encontrar nova solução para dar seguimento à sua carreira.
Sem oportunidades em Portugal, é então que chega um convite do Médio Oriente. Da Península Arábica, ainda longe do “El Dorado” dos dias de hoje, surge a proposta do Qatar SC. Pelo emblema por onde já passaram nomes conhecidos do nosso futebol, casos de Caniggia, Akwá, ou Roger, Nogueira estaria ao serviço entre 1996 e 1999. Já o regresso aos nossos campeonatos, mais uma vez vetaria o atleta às divisões secundárias. Por entre diversos clubes, destaque para a sua passagem pelo Nacional da Madeira. Com José Peseiro ao comando dos insulares, o ponta-de-lança seria um dos intérpretes do regresso dos “Alvi-Negros” à 1ª divisão.
Após Trofense, São Vicente e de ter terminado a carreira ao serviço do Seixal, o regresso ao seu país levá-lo-ia a desempenhar novas funções no futebol. Fundou a Associação Academia de Futebol Anopisa & Amigos; foi Agente FIFA; cumpriu funções como Vice-Presidente para Desenvolvimento do Futebol; e, já em 2016, anunciaria a sua candidatura à Presidência da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
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