Mesmo não tendo a benção do seu pai, Esquerdinha, ainda um adolescente, haveria de insistir na sua carreira de futebolista. Já em 1989, a actuar pelo Santos de Paraíba, conseguiria assinar o seu primeiro contrato como profissional. Contudo, aqueles que eram os passos iniciais de um sonho transformar-se-iam, bem depressa, numa grande desilusão.
Tendo regressado ao Botafogo de Paraíba, o emblema onde tinha passado grande parte da sua formação, o contrato oferecido não assegurava as condições necessárias para que o atleta pudesse sobreviver. Sem ter como sustentar-se, decide abandonar o futebol para procurar outra profissão. Todavia, e com cerca de um ano de interregno, as saudades da modalidade começariam a aumentar. Então, resolve voltar aos relvados e ao Botafogo.
Seria em 1993, uma temporada após o dito regresso, que tudo ficaria bem definido na sua cabeça. Nuno Leal Maia, afamado actor brasileiro, era o treinador do clube. Tendo detectado a falta de um lateral-esquerdo no plantel, decidiria lançar o desafio a Esquerdinha, pedindo-lhe para ocupara a posição. Não estando familiarizado com tais funções, a verdade é que a mudança correria de feição. O atleta deixaria de ser uma segunda escolha e passaria a ocupar um lugar como titular.
A adaptação a defesa, e as boas exibições conseguidas, fariam com que Esquerdinha passasse a ser bastante cobiçado. Esporte Bahia e Fluminense apareceriam como os principais candidatos à aquisição do seu passe. A transferência acabaria por não se concretizar e o atleta, muito por culpa da ligação que tinha ao seu empresário, acabaria a disputar a 2ª divisão paulista e no Paraguaçuense.
Apesar de afastado dos “grandes palcos”, a qualidade do defesa faria com que, mais uma vez, clubes de maior nomeada fossem no seu encalço. Seguir-se-iam Esporte Bahia, Atlético de Minas Gerais e Fluminense. Contudo, e depois de curtas passagens pelos emblemas referidos, seria no Vitória da Bahia que a sua carreira sofreria um verdadeiro impulso. Sendo um dos principais pilares dos sucessos da equipa, os 2 “Estaduais” conquistados, a Taça do Nordeste e a estreia do clube nas competições internacionais fariam com a sua cotação subisse em flecha. Da Europa surgem alguns interessados e numa corrida que envolveria portugueses e italianos, o FC Porto acabaria por levar de vencida o Venezia.
A chegada às Antas não seria fácil para o atleta. Tendo de enfrentar a concorrência de atletas consagrados, casos de Fernando Mendes e Paulinho Santos, a sua maior dificuldade prender-se-ia com o estilo de jogo. Apesar de ser um atleta raçudo e rápido, as mudanças tácticas a que ficaria sujeito acabariam por não facilitar a sua adaptação. Pouco habituado às tarefas defensivas, Esquerdinha passaria ainda um longo período afastado das escolhas de Fernando Santos.
A sua estreia de “azul e branco” aconteceria apenas na 2ª volta do campeonato de 1998/99, mas ainda a tempo de ajudar a selar o último título do inesquecível “Penta”. Nas duas épocas seguintes conseguiria ainda acrescentar ao seu palmarés 2 Taças de Portugal (1999/00; 2000/01) e 1 Supertaça (1999/00). Ainda assim, e apesar de continuar a ser um elemento preponderante no seio da equipa, a chegada de Octávio Machado ao comando dos “Dragões” levaria à sua dispensa. Passaria ainda pelo Zaragoza e, de volta ao nosso país, pela Académica de Coimbra. Já o regresso ao Brasil levaria o atleta, que ficaria conhecido pela maneira assertiva como batia os livres-directos, a caminhar para o fim do seu percurso de futebolista. Após ter “pendurado as chuteiras”, Esquerdinha, sem nunca ter a ambição fazer grande carreira de nessas funções, ainda teria algumas experiências como técnico.
Tendo regressado ao Botafogo de Paraíba, o emblema onde tinha passado grande parte da sua formação, o contrato oferecido não assegurava as condições necessárias para que o atleta pudesse sobreviver. Sem ter como sustentar-se, decide abandonar o futebol para procurar outra profissão. Todavia, e com cerca de um ano de interregno, as saudades da modalidade começariam a aumentar. Então, resolve voltar aos relvados e ao Botafogo.
Seria em 1993, uma temporada após o dito regresso, que tudo ficaria bem definido na sua cabeça. Nuno Leal Maia, afamado actor brasileiro, era o treinador do clube. Tendo detectado a falta de um lateral-esquerdo no plantel, decidiria lançar o desafio a Esquerdinha, pedindo-lhe para ocupara a posição. Não estando familiarizado com tais funções, a verdade é que a mudança correria de feição. O atleta deixaria de ser uma segunda escolha e passaria a ocupar um lugar como titular.
A adaptação a defesa, e as boas exibições conseguidas, fariam com que Esquerdinha passasse a ser bastante cobiçado. Esporte Bahia e Fluminense apareceriam como os principais candidatos à aquisição do seu passe. A transferência acabaria por não se concretizar e o atleta, muito por culpa da ligação que tinha ao seu empresário, acabaria a disputar a 2ª divisão paulista e no Paraguaçuense.
Apesar de afastado dos “grandes palcos”, a qualidade do defesa faria com que, mais uma vez, clubes de maior nomeada fossem no seu encalço. Seguir-se-iam Esporte Bahia, Atlético de Minas Gerais e Fluminense. Contudo, e depois de curtas passagens pelos emblemas referidos, seria no Vitória da Bahia que a sua carreira sofreria um verdadeiro impulso. Sendo um dos principais pilares dos sucessos da equipa, os 2 “Estaduais” conquistados, a Taça do Nordeste e a estreia do clube nas competições internacionais fariam com a sua cotação subisse em flecha. Da Europa surgem alguns interessados e numa corrida que envolveria portugueses e italianos, o FC Porto acabaria por levar de vencida o Venezia.
A chegada às Antas não seria fácil para o atleta. Tendo de enfrentar a concorrência de atletas consagrados, casos de Fernando Mendes e Paulinho Santos, a sua maior dificuldade prender-se-ia com o estilo de jogo. Apesar de ser um atleta raçudo e rápido, as mudanças tácticas a que ficaria sujeito acabariam por não facilitar a sua adaptação. Pouco habituado às tarefas defensivas, Esquerdinha passaria ainda um longo período afastado das escolhas de Fernando Santos.
A sua estreia de “azul e branco” aconteceria apenas na 2ª volta do campeonato de 1998/99, mas ainda a tempo de ajudar a selar o último título do inesquecível “Penta”. Nas duas épocas seguintes conseguiria ainda acrescentar ao seu palmarés 2 Taças de Portugal (1999/00; 2000/01) e 1 Supertaça (1999/00). Ainda assim, e apesar de continuar a ser um elemento preponderante no seio da equipa, a chegada de Octávio Machado ao comando dos “Dragões” levaria à sua dispensa. Passaria ainda pelo Zaragoza e, de volta ao nosso país, pela Académica de Coimbra. Já o regresso ao Brasil levaria o atleta, que ficaria conhecido pela maneira assertiva como batia os livres-directos, a caminhar para o fim do seu percurso de futebolista. Após ter “pendurado as chuteiras”, Esquerdinha, sem nunca ter a ambição fazer grande carreira de nessas funções, ainda teria algumas experiências como técnico.
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