Depois de ter andado diversos anos a cirandar por emblemas amadores dos subúrbios parisienses, é já numa altura em que poucos acreditariam numa mudança radical desse paradigma que surge uma nova oportunidade para Siramana Dembelé. Com passagens por Villiers-le-Bel, Saint-Denis e FC Les Lilas, é na época de 2002/03 que é posta em cima da mesa a primeira proposta para assinar um contrato profissional. Apesar dos 25 anos de idade, as suas qualidades fariam com o Olympique Alès, à altura no 3º escalão francês, decidisse apostar na sua aquisição. Muito forte fisicamente, mas sem descurar a parte mais técnica, as capacidades do médio faziam dele um bom reforço para as manobras defensivas, tal como para as atacantes.
A melhor prova que Dembelé era um jogador com capacidades para enfrentar desafios maiores viria logo nos anos seguintes. Ainda que sem abandonar os patamares secundários, as boas exibições que conseguiria fariam com que clubes com mais tradição no futebol gaulês começassem a vê-lo com outros olhos. Cannes e Nîmes seriam os emblemas seguintes no seu percurso futebolístico. No entanto, o grande salto da sua carreira, aquele que o levaria a disputar uma competição de topo, seria dado pela mão de um antigo internacional português.
Contratado pelo Vitória de Setúbal para a temporada de 2005/06, Norton de Matos faz uma grande aposta no mercado francês para reforçar o seu plantel. É então que, por entre nomes como os de Gregóry Lacombe, Mamadou Diakité ou Oumar Tchomogo surge também a transferência do médio. Mais uma vez, Dembelé supera todas as expectativas. Tendo conseguido agarrar a titularidade com relativa facilidade, pouco tempo após a sua chegada a Portugal surge uma proposta de outro clube de renome na Europa. Com o “mercado de Inverno” aberto, é do Standard Liège que vem o novo convite. Numa altura em que o emblema belga tinha nos seus quadros alguns nomes bem conhecidos do futebol “luso”, casos de Jorge Costa ou Almani Moreira, é a presença de Sérgio Conceição que, anos mais tarde, iria mudar a vida do jogador.
Voltemos ao Standard Liège… Seria por este emblema que Dembelé ganharia os troféus mais importantes da sua carreira. Em 2007/08, sob o comando de Michel Preud’Homme, ajudaria à conquista da “Pro League”. Já na temporada seguinte, e com Laszlo Bölöni como treinador, o médio participa na vitória da Supertaça. Curiosamente, a disputa desse último troféu representaria a derradeira partida com as cores do emblema belga. Antes do fecho do “mercado”, o atleta assinaria pelo Maccabi Petah Tikva e mudar-se-ia para Israel.
É no clube israelita, no final da campanha de 2008/09, que decide pôr um ponto final na sua carreira de futebolista. Já em 2010 volta ao Standard, para ocupar a posição de treinador-adjunto. É nesse regresso à Bélgica que reencontra Sérgio Conceição, também ele um dos assistentes de Dominique D’Onofrio. Todavia, com a contratação do ex-atleta português para técnico-principal do Olhanense, o francês decide segui-lo. É partir desse momento que antigo centrocampista passa a ser um dos fiéis escudeiros do internacional “luso”. Desde então, já representou Académica, Sporting de Braga e Nantes, para, no início desta temporada (2017/18), ser apresentado como um dos elementos da equipa técnica do FC Porto.
A melhor prova que Dembelé era um jogador com capacidades para enfrentar desafios maiores viria logo nos anos seguintes. Ainda que sem abandonar os patamares secundários, as boas exibições que conseguiria fariam com que clubes com mais tradição no futebol gaulês começassem a vê-lo com outros olhos. Cannes e Nîmes seriam os emblemas seguintes no seu percurso futebolístico. No entanto, o grande salto da sua carreira, aquele que o levaria a disputar uma competição de topo, seria dado pela mão de um antigo internacional português.
Contratado pelo Vitória de Setúbal para a temporada de 2005/06, Norton de Matos faz uma grande aposta no mercado francês para reforçar o seu plantel. É então que, por entre nomes como os de Gregóry Lacombe, Mamadou Diakité ou Oumar Tchomogo surge também a transferência do médio. Mais uma vez, Dembelé supera todas as expectativas. Tendo conseguido agarrar a titularidade com relativa facilidade, pouco tempo após a sua chegada a Portugal surge uma proposta de outro clube de renome na Europa. Com o “mercado de Inverno” aberto, é do Standard Liège que vem o novo convite. Numa altura em que o emblema belga tinha nos seus quadros alguns nomes bem conhecidos do futebol “luso”, casos de Jorge Costa ou Almani Moreira, é a presença de Sérgio Conceição que, anos mais tarde, iria mudar a vida do jogador.
Voltemos ao Standard Liège… Seria por este emblema que Dembelé ganharia os troféus mais importantes da sua carreira. Em 2007/08, sob o comando de Michel Preud’Homme, ajudaria à conquista da “Pro League”. Já na temporada seguinte, e com Laszlo Bölöni como treinador, o médio participa na vitória da Supertaça. Curiosamente, a disputa desse último troféu representaria a derradeira partida com as cores do emblema belga. Antes do fecho do “mercado”, o atleta assinaria pelo Maccabi Petah Tikva e mudar-se-ia para Israel.
É no clube israelita, no final da campanha de 2008/09, que decide pôr um ponto final na sua carreira de futebolista. Já em 2010 volta ao Standard, para ocupar a posição de treinador-adjunto. É nesse regresso à Bélgica que reencontra Sérgio Conceição, também ele um dos assistentes de Dominique D’Onofrio. Todavia, com a contratação do ex-atleta português para técnico-principal do Olhanense, o francês decide segui-lo. É partir desse momento que antigo centrocampista passa a ser um dos fiéis escudeiros do internacional “luso”. Desde então, já representou Académica, Sporting de Braga e Nantes, para, no início desta temporada (2017/18), ser apresentado como um dos elementos da equipa técnica do FC Porto.
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