Antes do sucesso alcançado na principal equipa do Spartak de Moscovo, já Kulkov tinha passado por diversos emblemas da antiga União Soviética. Dinamo Kashira, Krasnaya Presnya ou Spartak Ordzhonikidze (actual Alania) antecederiam a sua entrada no plantel sénior do conjunto da capital. O primeiro ano com a “Narodnaya komanda” (Equipa do Povo), haveria de ser deveras positivo para a carreira do atleta. Primeiro, resultado do destaque que conseguiria, chega a chamada à selecção; depois, com o final da temporada de 1989, vem a conquista do Campeonato da URSS.
A evolução mostrada dentro de campo levaria a uma consolidação das suas exibições. Tendo conseguido tornar-se num elemento importante do “onze” do clube e da selecção, as épocas seguintes transformá-lo-iam num jogador apetecível. Com a abertura dos países de Leste ao Ocidente, os emblemas interessados no seu concurso começariam a aparecer. Entre vários conjuntos, o Benfica acabaria por ganhar essa corrida e, para temporada de 1991/92, Kulkov é apresentado no Estádio da “Luz”.
Nos anos passados em Lisboa, o “trinco”, a par dos seus conterrâneos Iuran e Mostovoi, tornar-se-ia numa figura polémica. Apesar das boas exibições, o jogador ficaria também conhecido pela indisciplina e pelos excessos da sua vida particular. Ainda assim, Kulkov conseguiria tornar-se num dos jogadores mais relevantes para o clube. Titular com Sven-Göran Eriksson, Tomislav Ivíc e Toni, o internacional russo contribuiria para a vitória na Taça de Portugal de 1992/93 e para a conquista do Campeonato do ano seguinte.
Com a contratação de Artur Jorge para o comando das “Águias”, o seu nome e o de Iuran surgem na lista de jogadores a libertar. Sabendo da dispensa dos atletas, Sir Bobby Robson, à altura o treinador do FC Porto, daria indicações para que o médio e o avançado fossem contratados. Contudo, a mudança de emblema não mudaria muito a atitude dos dois. As polémicas continuariam e, mesmo conseguindo ter um papel preponderante na conquista do Campeonato Nacional de 1994/95, Kulkov e o seu conterrâneo deixariam os “Dragões” um ano após a chegada.
Com o regresso ao Spartak de Moscovo, o centrocampista entraria numa fase mais discreta da sua carreira. Tendo ainda, durante um curto empréstimo ao Millwall, tentado a sua sorte no futebol inglês, a verdade é que, daí em diante, as oportunidades dadas ao atleta viriam, na sua maioria, de emblemas russos. Depois de ter ainda representado Zenit e Krylya Sovetov, a excepção a esses anos passados no Campeonato do seu país viria, mais uma vez, de Portugal. Com o Alverca à procura de reforçar o seu plantel, Kulkov acabaria por ser um dos destaques do conjunto ribatejano e da temporada de 1999/00.
Após um pequeno interregno, o jogador deixaria os relvados ao serviço dos russos do Energiya Shatura. Numa caminhada que conheceria o fim em 2001, a sua carreira acabaria por ficar manchada por um comportamento pouco condizente com o de um atleta de alta competição. Um dos bons exemplos a dar é o seu percurso na selecção. Apesar de ter conseguido mais de 4 dezenas de internacionalizações, o médio acabaria por nunca participar numa fase final de um grande torneio. É bem certo que o seu afastamento do Euro 92 e Euro 96 dever-se-ia a lesões. Já na chamada para o Mundial de 1994, a história seria bem diferente. Tendo entrado em rota de colisão com o treinador Pavel Sadyrin, Kulkov, em conjunto com outros jogadores, exigiria a demissão do seleccionador. A reivindicação não seria aceite e quem acabaria por ser afastado do torneio organizado nos Estados Unidos seria o médio.
A evolução mostrada dentro de campo levaria a uma consolidação das suas exibições. Tendo conseguido tornar-se num elemento importante do “onze” do clube e da selecção, as épocas seguintes transformá-lo-iam num jogador apetecível. Com a abertura dos países de Leste ao Ocidente, os emblemas interessados no seu concurso começariam a aparecer. Entre vários conjuntos, o Benfica acabaria por ganhar essa corrida e, para temporada de 1991/92, Kulkov é apresentado no Estádio da “Luz”.
Nos anos passados em Lisboa, o “trinco”, a par dos seus conterrâneos Iuran e Mostovoi, tornar-se-ia numa figura polémica. Apesar das boas exibições, o jogador ficaria também conhecido pela indisciplina e pelos excessos da sua vida particular. Ainda assim, Kulkov conseguiria tornar-se num dos jogadores mais relevantes para o clube. Titular com Sven-Göran Eriksson, Tomislav Ivíc e Toni, o internacional russo contribuiria para a vitória na Taça de Portugal de 1992/93 e para a conquista do Campeonato do ano seguinte.
Com a contratação de Artur Jorge para o comando das “Águias”, o seu nome e o de Iuran surgem na lista de jogadores a libertar. Sabendo da dispensa dos atletas, Sir Bobby Robson, à altura o treinador do FC Porto, daria indicações para que o médio e o avançado fossem contratados. Contudo, a mudança de emblema não mudaria muito a atitude dos dois. As polémicas continuariam e, mesmo conseguindo ter um papel preponderante na conquista do Campeonato Nacional de 1994/95, Kulkov e o seu conterrâneo deixariam os “Dragões” um ano após a chegada.
Com o regresso ao Spartak de Moscovo, o centrocampista entraria numa fase mais discreta da sua carreira. Tendo ainda, durante um curto empréstimo ao Millwall, tentado a sua sorte no futebol inglês, a verdade é que, daí em diante, as oportunidades dadas ao atleta viriam, na sua maioria, de emblemas russos. Depois de ter ainda representado Zenit e Krylya Sovetov, a excepção a esses anos passados no Campeonato do seu país viria, mais uma vez, de Portugal. Com o Alverca à procura de reforçar o seu plantel, Kulkov acabaria por ser um dos destaques do conjunto ribatejano e da temporada de 1999/00.
Após um pequeno interregno, o jogador deixaria os relvados ao serviço dos russos do Energiya Shatura. Numa caminhada que conheceria o fim em 2001, a sua carreira acabaria por ficar manchada por um comportamento pouco condizente com o de um atleta de alta competição. Um dos bons exemplos a dar é o seu percurso na selecção. Apesar de ter conseguido mais de 4 dezenas de internacionalizações, o médio acabaria por nunca participar numa fase final de um grande torneio. É bem certo que o seu afastamento do Euro 92 e Euro 96 dever-se-ia a lesões. Já na chamada para o Mundial de 1994, a história seria bem diferente. Tendo entrado em rota de colisão com o treinador Pavel Sadyrin, Kulkov, em conjunto com outros jogadores, exigiria a demissão do seleccionador. A reivindicação não seria aceite e quem acabaria por ser afastado do torneio organizado nos Estados Unidos seria o médio.
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