Nascido num contexto modesto, foi nas ruas do Lobito que começou a dar os primeiros pontapés na bola. Bem depressa, os responsáveis do FC Lobito, filial do FC Porto em Angola, percebem que naquele rapaz estava um grande tesouro. Ingressa, ainda adolescente, no emblema da terra que o viu nascer. Contudo, a ligação não duraria assim tanto tempo, pois, da “Cidade Invicta”, houve quem perguntasse por ele. Sem tempo para desperdiçar, seria com 16 anos que Chico Gordo deixaria o seu país, para passra a jogar pelas “escolas” do emblema portuense.
O desafio que tinha pela frente, mesmo estando afastado do conforto do lar, jamais intimidaria o avançado. Continuou a fazer aquilo que melhor sabia. Os golos surgiam em catadupa e, nessa progressão, também da selecção haveriam de chamá-lo a jogo. Com as cores dos juniores portugueses, Chico Gordo faria algumas partidas. Claro está que, toda essa projecção teria repercussões no seu estatuto dentro do clube. Com José Maria Pedroto aos comandos do “Dragão”, o ponta-de-lança seria intimado a integrar os trabalhos da equipa principal.
É na época de 1968/69 que faz a estreia na primeira categoria. Ainda assim, a vida de “Azul e Branco” não seria fácil. Com atletas mais experientes a tomarem a dianteira por um lugar no “onze”, só na temporada seguinte é que conseguiria mais oportunidades. Depois, sem sair da 1ª divisão, viria a passagem pelo Tirsense. Contudo, e numa altura em que estava a conseguir conquistar o seu espaço no futebol profissional, o serviço militar viria estragar-lhe todos esses objectivos. Em seguida viria o destacamento para Angola e, mesmo tendo vestido as cores do FC Moxito, a ida para um cenário de guerra embargar-lhe-ia o evoluir da carreira.
Só em 1974 é que Chico Gordo, livre das obrigações para com o exército, volta a Portugal. Já depois de ter conseguido sagrar-se campeão angolano, é no Lusitânia de Lourosa que encontra novo abrigo. Começa por jogar nos campos da 2ª divisão, mas o regresso ao escalão maior do nosso futebol aconteceria num “piscar de olhos”. Um ano após ingressar na equipa do concelho de Santa Maria da Feira, é do Sporting de Braga que surge novo convite. Nos “Guerreiros” o seu impacto é imediato e, logo na temporada de 1975/76, o avançado surge como um dos principais elementos da equipa minhota.
Nos anos vindouros manter-se-ia como titular. Com um “faro” tremendo, Chico Gordo conseguia superar algumas limitações técnicas com um sentido posicional de excelência. O avançado parecia adivinhar onde a bola ia cair e, com o esférico em sua posse, a simplicidade com que executava os remates era mais uma das suas armas. Todas as temporadas, os seus golos tomavam uma importância suprema no desempenho da equipa bracarense. Seria com ele no plantel que o Sporting de Braga chegaria à final da Taça de Portugal de 1976/77. Depois, logo na época seguinte, ocorreria algo nunca visto na história do clube. O 4º posto no Campeonato, com o atacante a ser uma das principais figuras do conjunto, daria aos “Arsenalistas” a qualificação para as competições europeias.
No plano pessoal, tal como no colectivo, as coisas saiam bem ao atleta. Apesar de nunca ter conseguido sagrar-se o Melhor Marcador em Portugal, na época de 1977/78, sendo apenas ultrapassado por Fernando Gomes, Chico Gordo ficaria lá bem perto. Todavia, e como tudo na vida, também para o avançado o seu percurso como futebolista entraria no plano descendente. Depois de 5 temporadas ao serviço do Sporting de Braga, durante as quais conseguiria tornar-se no goleador máximo da equipa no Campeonato, o jogador opta por prosseguir no Vitória de Setúbal. Nas margens do Sado, ainda que longe dos anos dourados da sua carreira, os seus golos seriam cruciais. Depois viriam os escalões secundários e passagens por Beira-Mar, AD Guarda e Macedo de Cavaleiros.
O desafio que tinha pela frente, mesmo estando afastado do conforto do lar, jamais intimidaria o avançado. Continuou a fazer aquilo que melhor sabia. Os golos surgiam em catadupa e, nessa progressão, também da selecção haveriam de chamá-lo a jogo. Com as cores dos juniores portugueses, Chico Gordo faria algumas partidas. Claro está que, toda essa projecção teria repercussões no seu estatuto dentro do clube. Com José Maria Pedroto aos comandos do “Dragão”, o ponta-de-lança seria intimado a integrar os trabalhos da equipa principal.
É na época de 1968/69 que faz a estreia na primeira categoria. Ainda assim, a vida de “Azul e Branco” não seria fácil. Com atletas mais experientes a tomarem a dianteira por um lugar no “onze”, só na temporada seguinte é que conseguiria mais oportunidades. Depois, sem sair da 1ª divisão, viria a passagem pelo Tirsense. Contudo, e numa altura em que estava a conseguir conquistar o seu espaço no futebol profissional, o serviço militar viria estragar-lhe todos esses objectivos. Em seguida viria o destacamento para Angola e, mesmo tendo vestido as cores do FC Moxito, a ida para um cenário de guerra embargar-lhe-ia o evoluir da carreira.
Só em 1974 é que Chico Gordo, livre das obrigações para com o exército, volta a Portugal. Já depois de ter conseguido sagrar-se campeão angolano, é no Lusitânia de Lourosa que encontra novo abrigo. Começa por jogar nos campos da 2ª divisão, mas o regresso ao escalão maior do nosso futebol aconteceria num “piscar de olhos”. Um ano após ingressar na equipa do concelho de Santa Maria da Feira, é do Sporting de Braga que surge novo convite. Nos “Guerreiros” o seu impacto é imediato e, logo na temporada de 1975/76, o avançado surge como um dos principais elementos da equipa minhota.
Nos anos vindouros manter-se-ia como titular. Com um “faro” tremendo, Chico Gordo conseguia superar algumas limitações técnicas com um sentido posicional de excelência. O avançado parecia adivinhar onde a bola ia cair e, com o esférico em sua posse, a simplicidade com que executava os remates era mais uma das suas armas. Todas as temporadas, os seus golos tomavam uma importância suprema no desempenho da equipa bracarense. Seria com ele no plantel que o Sporting de Braga chegaria à final da Taça de Portugal de 1976/77. Depois, logo na época seguinte, ocorreria algo nunca visto na história do clube. O 4º posto no Campeonato, com o atacante a ser uma das principais figuras do conjunto, daria aos “Arsenalistas” a qualificação para as competições europeias.
No plano pessoal, tal como no colectivo, as coisas saiam bem ao atleta. Apesar de nunca ter conseguido sagrar-se o Melhor Marcador em Portugal, na época de 1977/78, sendo apenas ultrapassado por Fernando Gomes, Chico Gordo ficaria lá bem perto. Todavia, e como tudo na vida, também para o avançado o seu percurso como futebolista entraria no plano descendente. Depois de 5 temporadas ao serviço do Sporting de Braga, durante as quais conseguiria tornar-se no goleador máximo da equipa no Campeonato, o jogador opta por prosseguir no Vitória de Setúbal. Nas margens do Sado, ainda que longe dos anos dourados da sua carreira, os seus golos seriam cruciais. Depois viriam os escalões secundários e passagens por Beira-Mar, AD Guarda e Macedo de Cavaleiros.
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