Apesar de ter terminado a formação nos escalões juniores do FC Porto, só passados alguns anos é que Rui Filipe apareceria como elemento do plantel principal “Azul e Branco”. O Gil Vicente, ainda na 2ª divisão, serviria na temporada de 1986/87 para a estreia do, à altura, avançado. Nessa sua evolução, e mesmo mostrando habilidades que prometiam outras aspirações, a verdade é que a passagem por equipas de menor monta prolongar-se-ia por diversos anos. Sporting de Espinho e um regresso ao conjunto de Barcelos acabariam por completar esse ciclo de 5 campanhas.
Quando em 1991/92 o FC Porto volta a apostar no atleta, já Rui Filipe contava com alguma experiência no escalão máximo. Essa prática faria com que, à chegada, fosse mais fácil a sua inclusão no “onze” inicial. Com Carlos Alberto Silva aos comandos da equipa, o médio tornar-se-ia num dos elementos mais importantes do grupo. Chamado muitas vezes a entrar em campo, a regularidade com o que o seu nome aparecia nas fichas de jogo levaria a que da selecção também começassem a equacionar a sua presença. Já com algumas partidas feitas pelos sub-21 nacionais, a primeira internacionalização “A” surgiria em Maio de 1992. Convocado por Carlos Queiroz, o “amigável” frente à Itália marcaria o seu arranque com a camisola “lusa”.
Mesmo tido como um elemento importante no escalonamento dos “Dragões”, é com a chegada à “Invicta” de Bobby Robson que Rui Filipe começa a ser visto como uma das grandes estrelas da equipa. No centro do terreno, e longe do estereótipo que, por norma, ocupava essas posições, a maneira como tratava a bola torná-lo-ia num dos favoritos do treinador inglês. Naturalmente tecnicista, eram habituais os lances bonitos saídos dos seus pés. É impossível esquecer alguns dos momentos que viveria com o listado das camisolas “azuis e brancas”. Uma das jogadas inolvidáveis, seria um dos golos por si concretizados em pleno Estádio “da Luz”. Depois de sentar Michel Preud’ Homme com uma “finta de corpo”, a bola enviada para o fundo das redes “encarnadas” contribuiria para o triunfo do FC Porto na Supertaça de 1993/94.
Tragicamente, esse encontro acabaria por ser o “canto do cisne” do jogador. Expulso, o castigo aplicado a Rui Filipe acabaria por excluí-lo da 2ª jornada do Campeonato de 1993/94. Após ter marcado na primeira ronda, golo esse que seria o primeiro concretizado no ciclo do “penta”, o dia do desafio frente ao Beira-Mar tornar-se-ia num dos mais fatídicos do desporto português. Nessa manhã, o jovem futebolista despistar-se-ia ao volante do seu automóvel. Em sequência desse acidente de viação, o atleta, que passava pelo pico da carreira, acabaria por falecer.
O FC Porto venceria os aveirenses e dedicaria a vitória ao médio. A admiração que os adeptos nutriam por si, perpetuar-se-ia nas homenagens realizadas. Saudade e pesar é o que ainda se sente quando o tema das conversas é Rui Filipe. No entanto, muito mais do que o triste episódio que poria termo à sua vida, aquilo que ficou na memória dos fãs do futebol, é a de um intérprete que, para além de requinte técnico, também conseguia atrair toda a gente com o seu lado batalhador e abnegado.
Quando em 1991/92 o FC Porto volta a apostar no atleta, já Rui Filipe contava com alguma experiência no escalão máximo. Essa prática faria com que, à chegada, fosse mais fácil a sua inclusão no “onze” inicial. Com Carlos Alberto Silva aos comandos da equipa, o médio tornar-se-ia num dos elementos mais importantes do grupo. Chamado muitas vezes a entrar em campo, a regularidade com o que o seu nome aparecia nas fichas de jogo levaria a que da selecção também começassem a equacionar a sua presença. Já com algumas partidas feitas pelos sub-21 nacionais, a primeira internacionalização “A” surgiria em Maio de 1992. Convocado por Carlos Queiroz, o “amigável” frente à Itália marcaria o seu arranque com a camisola “lusa”.
Mesmo tido como um elemento importante no escalonamento dos “Dragões”, é com a chegada à “Invicta” de Bobby Robson que Rui Filipe começa a ser visto como uma das grandes estrelas da equipa. No centro do terreno, e longe do estereótipo que, por norma, ocupava essas posições, a maneira como tratava a bola torná-lo-ia num dos favoritos do treinador inglês. Naturalmente tecnicista, eram habituais os lances bonitos saídos dos seus pés. É impossível esquecer alguns dos momentos que viveria com o listado das camisolas “azuis e brancas”. Uma das jogadas inolvidáveis, seria um dos golos por si concretizados em pleno Estádio “da Luz”. Depois de sentar Michel Preud’ Homme com uma “finta de corpo”, a bola enviada para o fundo das redes “encarnadas” contribuiria para o triunfo do FC Porto na Supertaça de 1993/94.
Tragicamente, esse encontro acabaria por ser o “canto do cisne” do jogador. Expulso, o castigo aplicado a Rui Filipe acabaria por excluí-lo da 2ª jornada do Campeonato de 1993/94. Após ter marcado na primeira ronda, golo esse que seria o primeiro concretizado no ciclo do “penta”, o dia do desafio frente ao Beira-Mar tornar-se-ia num dos mais fatídicos do desporto português. Nessa manhã, o jovem futebolista despistar-se-ia ao volante do seu automóvel. Em sequência desse acidente de viação, o atleta, que passava pelo pico da carreira, acabaria por falecer.
O FC Porto venceria os aveirenses e dedicaria a vitória ao médio. A admiração que os adeptos nutriam por si, perpetuar-se-ia nas homenagens realizadas. Saudade e pesar é o que ainda se sente quando o tema das conversas é Rui Filipe. No entanto, muito mais do que o triste episódio que poria termo à sua vida, aquilo que ficou na memória dos fãs do futebol, é a de um intérprete que, para além de requinte técnico, também conseguia atrair toda a gente com o seu lado batalhador e abnegado.
Sem comentários:
Enviar um comentário