Apesar de ter começado como um atleta de campo, ainda em idade de formação, haveria de mudar a posição para a guarda das balizas. Sendo um jovem guardião, cedo começaria a revelar-se como elegante e corajoso. No entanto, e quase sempre à custa de uma senda por lances mais vistosos, era, por vezes, apontado como um jogador pouco seguro. Mesmo tendo isso em conta, é impossível afirmar que José Rita não era um predestinado. Apesar de algumas falhas, as qualidades que regularmente mostrava no cumprimento das tarefas a ele incumbidas acabariam por revelar toda a sua habilidade.
No Olhanense, onde, na temporada de 1950/51, daria os primeiros passos como sénior, depressa poria em alerta os seus colegas de posição. Conseguindo conquistar um maior protagonismo já no decorrer do segundo ano, outros olhos começariam a debruçar-se sobre o seu trabalho. Ainda que a disputar o escalão secundário, fruto da despromoção sofrida na época da sua estreia, a verdade é que as suas exibições levariam o Sporting a olhar para ele como um bom reforço para o seu grupo. Tido como um atleta com enorme potencial, a transferência consumar-se-ia na campanha de 1952/53.
À chegada a Alvalade, o promissor futebolista iria deparar-se com a concorrência do veterano Azevedo, mas, principalmente, com a competição de um também jovem guardião contratado ao Barreirense. Carlos Gomes de seu nome, acabaria por “tapar” quase todos os caminhos ao seu colega de equipa. Sem grandes oportunidades para apresentar-se na categoria principal, José Rita, na quase totalidade das suas participações, iria exibir-se pela equipa de “reservas”.
Ao fim de 3 temporadas e de poucas partidas efectuadas pelo conjunto principal “leonino”, a José Rita seria oferecida a oportunidade para prosseguir a carreira noutro emblema. A mudança para o Sporting da Covilhã em 1955/56 tornar-se-ia, sem sombra para qualquer dúvida, numa das melhores escolhas feitas por si. Nos “Leões da Serra” metamorfosear-se-ia num dos melhores da sua posição a actuar em Portugal. É certo que a titularidade alcançada, e mantida ao longo dos anos, seria o factor de maior peso. Todavia, num balneário partilhado com Fernando Cabrita ou com o seu primo Amílcar Cavém, o estatuto alcançado seria condimentado por um pouco mais de magia.
Uma das campanhas mais importantes nessa sua passagem pela Beira Baixa, terminaria com dois episódios nutridos por sentimentos completamente antagónicos. Por um lado, o orgulho de, não só eliminar o FC Porto ou o Vitória de Setúbal, mas o de chegar à final da Taça de Portugal de 1956/57. Nesse derradeiro confronto, para o qual seria apontado ao “onze” inicial, José Rita seria incapaz de travar a vitória do Benfica por 3-1. Pior ainda, seria o que estava reservado para o Campeonato Nacional. Ora, sem conseguir fugir aos lugares passíveis de despromoção, nem a participação na extinta “Liguilha” faria com que o Sporting da Covilhã escapasse ao castigo da descida de divisão.
Houve também outro momento em que José Rita conseguiria brilhar mais do que o normal. Esse capítulo, mais um de grande fulgor no seu percurso profissional, consumar-se-ia com a chamada à selecção “B” de Portugal. O desafio, disputado frente à França em 1960, adoçaria ainda mais o apetite pela sua contratação. Mais uma vez regressado ao principal patamar do futebol luso, o guardião, mantendo a sua condição de “pilar” na estrutura da equipa “serrana”, moldava-se, a cada jornada cumprida, para ocupar um lugar de outra monta. Essa oportunidade apareceria, mais uma vez, vinda da capital. O Benfica seria o clube no qual daria seguimento à sua carreira. Porém, outro grande nome das balizas portuguesas surgiria no seu caminho. Costa Pereira, ainda apor cima num conjunto “encarnado” composto na sua maioria pelos atletas recém bicampeões europeus, erguer-se-ia como uma enorme sombra na sua possibilidade de afirmação.
A conquista do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal de 1963/64 permearia um papel que, no momento da sua contratação, já se adivinhava como o de suplente. Ainda antes do fim do seu percurso como futebolista, a passagem pelo Casa Pia marcaria os últimos passos do mesmo. Depois da aposentação, a vida levá-lo-ia ao Brasil. Fixar-se-ia do outro lado do Oceano Atlântico e em “Terras de Vera Cruz” alimentaria o mundo do futebol com mais uns quantos intérpretes. Destaque para o seu neto Leandrinho que, numa fugaz passagem pelo Paços de Ferreira, voltaria a trazer o seu nome para os escaparates do desporto português.
No Olhanense, onde, na temporada de 1950/51, daria os primeiros passos como sénior, depressa poria em alerta os seus colegas de posição. Conseguindo conquistar um maior protagonismo já no decorrer do segundo ano, outros olhos começariam a debruçar-se sobre o seu trabalho. Ainda que a disputar o escalão secundário, fruto da despromoção sofrida na época da sua estreia, a verdade é que as suas exibições levariam o Sporting a olhar para ele como um bom reforço para o seu grupo. Tido como um atleta com enorme potencial, a transferência consumar-se-ia na campanha de 1952/53.
À chegada a Alvalade, o promissor futebolista iria deparar-se com a concorrência do veterano Azevedo, mas, principalmente, com a competição de um também jovem guardião contratado ao Barreirense. Carlos Gomes de seu nome, acabaria por “tapar” quase todos os caminhos ao seu colega de equipa. Sem grandes oportunidades para apresentar-se na categoria principal, José Rita, na quase totalidade das suas participações, iria exibir-se pela equipa de “reservas”.
Ao fim de 3 temporadas e de poucas partidas efectuadas pelo conjunto principal “leonino”, a José Rita seria oferecida a oportunidade para prosseguir a carreira noutro emblema. A mudança para o Sporting da Covilhã em 1955/56 tornar-se-ia, sem sombra para qualquer dúvida, numa das melhores escolhas feitas por si. Nos “Leões da Serra” metamorfosear-se-ia num dos melhores da sua posição a actuar em Portugal. É certo que a titularidade alcançada, e mantida ao longo dos anos, seria o factor de maior peso. Todavia, num balneário partilhado com Fernando Cabrita ou com o seu primo Amílcar Cavém, o estatuto alcançado seria condimentado por um pouco mais de magia.
Uma das campanhas mais importantes nessa sua passagem pela Beira Baixa, terminaria com dois episódios nutridos por sentimentos completamente antagónicos. Por um lado, o orgulho de, não só eliminar o FC Porto ou o Vitória de Setúbal, mas o de chegar à final da Taça de Portugal de 1956/57. Nesse derradeiro confronto, para o qual seria apontado ao “onze” inicial, José Rita seria incapaz de travar a vitória do Benfica por 3-1. Pior ainda, seria o que estava reservado para o Campeonato Nacional. Ora, sem conseguir fugir aos lugares passíveis de despromoção, nem a participação na extinta “Liguilha” faria com que o Sporting da Covilhã escapasse ao castigo da descida de divisão.
Houve também outro momento em que José Rita conseguiria brilhar mais do que o normal. Esse capítulo, mais um de grande fulgor no seu percurso profissional, consumar-se-ia com a chamada à selecção “B” de Portugal. O desafio, disputado frente à França em 1960, adoçaria ainda mais o apetite pela sua contratação. Mais uma vez regressado ao principal patamar do futebol luso, o guardião, mantendo a sua condição de “pilar” na estrutura da equipa “serrana”, moldava-se, a cada jornada cumprida, para ocupar um lugar de outra monta. Essa oportunidade apareceria, mais uma vez, vinda da capital. O Benfica seria o clube no qual daria seguimento à sua carreira. Porém, outro grande nome das balizas portuguesas surgiria no seu caminho. Costa Pereira, ainda apor cima num conjunto “encarnado” composto na sua maioria pelos atletas recém bicampeões europeus, erguer-se-ia como uma enorme sombra na sua possibilidade de afirmação.
A conquista do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal de 1963/64 permearia um papel que, no momento da sua contratação, já se adivinhava como o de suplente. Ainda antes do fim do seu percurso como futebolista, a passagem pelo Casa Pia marcaria os últimos passos do mesmo. Depois da aposentação, a vida levá-lo-ia ao Brasil. Fixar-se-ia do outro lado do Oceano Atlântico e em “Terras de Vera Cruz” alimentaria o mundo do futebol com mais uns quantos intérpretes. Destaque para o seu neto Leandrinho que, numa fugaz passagem pelo Paços de Ferreira, voltaria a trazer o seu nome para os escaparates do desporto português.
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