Nascido em Setúbal, chegaria à primeira categoria do FC Porto já com 23 anos de idade. Tendo sido essa temporada de 1949/50 a única campanha em que há registos da sua participação na equipa principal “Azul e Branca”, a questão que aqui levanto é: por onde terá andado Ezequiel Baptista, até então? A resposta, para quem tenha acesso a outro tipo de arquivos, poderá ser fácil. Eu não a encontrei!
Voltando à sua passagem pelo FC Porto, ainda a jogar no Campo da Constituição, seria, como aqui já foi dito, de pouca duração. Num ano atribulado, com diversas mudanças de treinador, os “Dragões” acabariam (em termos de pontos) mais perto da “linha-de água”, do que do topo da tabela classificativa. Talvez esse turbilhão tivesse, de alguma forma, atrapalhado a adaptação do médio. Pouco utilizado, o seu peso dentro do plantel acabaria por levá-lo a escolher outro caminho para a sua carreira de futebolista. A solução seria encontrada um pouco mais a Norte e a transferência para o Sporting de Braga, com uma época de hiato nos arquivos da sua actividade, tomaria corpo em 1951/52.
A mudança para o Minho seria de fulcral importância para o estatuto de que viria a usufruir mais adiante. Podendo jogar no miolo do terreno, como mais inclinado para a direita do sector intermediário, Baptista tornar-se-ia num elemento fundamental para as manobras tácticas dos bracarenses. Com uma primeira temporada algo discreta, as campanhas seguintes mostrariam o atleta como um dos nomes habituais na ficha de jogo. Essa regularidade exibicional acabaria por levá-lo a vestir a “camisola das quinas”. Baptista, que, frente ao Luxemburgo, também faria uma partida pela equipa “B”, conseguiria a estreia no conjunto principal em Dezembro de 1954. No particular frente à Alemanha Ocidental, disputado no Estádio Nacional, o médio entraria para o “onze” inicial. Escalonado por Fernando Vaz, o jogador acabaria por exibir-se ao lado de nomes como José Maria Pedroto, Vasques, Matateu ou Albano.
A internacionalização conseguida pelo centrocampista, haveria de consagrá-lo na história do emblema bracarense como o segundo atleta da casa, a seguir a Alberto Augusto, a vestir as cores de Portugal. Aliás, poderá haver uma correlação entre o nome de Alberto Augusto e a ida de Baptista para o Sporting de Braga. Nessa atribulada época de 1949/50, a tal do médio na equipa principal do FC Porto, Alberto Augusto orientaria o conjunto “Azul e Branco” até Novembro. Se essa correspondência terá tido, ou não, alguma influência na sua contratação por parte do emblema minhoto, não consegui confirmá-la. No entanto, não deixa de ser curiosa e passível de ser bem investigada.
No Sporting de Braga passaria 6 temporadas. Com o húngaro Joseph Szabo, que já tinha orientado o FC Porto uns anos antes, como o seu primeiro treinador, a caminhada de Ezequiel Baptista com as cores dos “Arsenalistas”, terminaria sob a alçada do mesmo técnico. Essa temporada de 1956/57, em que, após a despromoção 1 ano antes, ajudaria o conjunto minhoto a regressar à 1ª divisão, marcaria o fim da ligação entre o atleta e o clube. Depois viria o Leixões e finda essa campanha vivida em Matosinhos, a impossibilidade de acompanhar o que terá acontecido de seguida. Com 32 anos cumpridos, é bem possível que o médio tenha decidido pôr um “ponto final” no seu trajecto competitivo. Se tal aconteceu ou se, por outro lado, manteve alguma ligação à modalidade, não sei! Talvez seja mais uma boa questão para averiguar!
Voltando à sua passagem pelo FC Porto, ainda a jogar no Campo da Constituição, seria, como aqui já foi dito, de pouca duração. Num ano atribulado, com diversas mudanças de treinador, os “Dragões” acabariam (em termos de pontos) mais perto da “linha-de água”, do que do topo da tabela classificativa. Talvez esse turbilhão tivesse, de alguma forma, atrapalhado a adaptação do médio. Pouco utilizado, o seu peso dentro do plantel acabaria por levá-lo a escolher outro caminho para a sua carreira de futebolista. A solução seria encontrada um pouco mais a Norte e a transferência para o Sporting de Braga, com uma época de hiato nos arquivos da sua actividade, tomaria corpo em 1951/52.
A mudança para o Minho seria de fulcral importância para o estatuto de que viria a usufruir mais adiante. Podendo jogar no miolo do terreno, como mais inclinado para a direita do sector intermediário, Baptista tornar-se-ia num elemento fundamental para as manobras tácticas dos bracarenses. Com uma primeira temporada algo discreta, as campanhas seguintes mostrariam o atleta como um dos nomes habituais na ficha de jogo. Essa regularidade exibicional acabaria por levá-lo a vestir a “camisola das quinas”. Baptista, que, frente ao Luxemburgo, também faria uma partida pela equipa “B”, conseguiria a estreia no conjunto principal em Dezembro de 1954. No particular frente à Alemanha Ocidental, disputado no Estádio Nacional, o médio entraria para o “onze” inicial. Escalonado por Fernando Vaz, o jogador acabaria por exibir-se ao lado de nomes como José Maria Pedroto, Vasques, Matateu ou Albano.
A internacionalização conseguida pelo centrocampista, haveria de consagrá-lo na história do emblema bracarense como o segundo atleta da casa, a seguir a Alberto Augusto, a vestir as cores de Portugal. Aliás, poderá haver uma correlação entre o nome de Alberto Augusto e a ida de Baptista para o Sporting de Braga. Nessa atribulada época de 1949/50, a tal do médio na equipa principal do FC Porto, Alberto Augusto orientaria o conjunto “Azul e Branco” até Novembro. Se essa correspondência terá tido, ou não, alguma influência na sua contratação por parte do emblema minhoto, não consegui confirmá-la. No entanto, não deixa de ser curiosa e passível de ser bem investigada.
No Sporting de Braga passaria 6 temporadas. Com o húngaro Joseph Szabo, que já tinha orientado o FC Porto uns anos antes, como o seu primeiro treinador, a caminhada de Ezequiel Baptista com as cores dos “Arsenalistas”, terminaria sob a alçada do mesmo técnico. Essa temporada de 1956/57, em que, após a despromoção 1 ano antes, ajudaria o conjunto minhoto a regressar à 1ª divisão, marcaria o fim da ligação entre o atleta e o clube. Depois viria o Leixões e finda essa campanha vivida em Matosinhos, a impossibilidade de acompanhar o que terá acontecido de seguida. Com 32 anos cumpridos, é bem possível que o médio tenha decidido pôr um “ponto final” no seu trajecto competitivo. Se tal aconteceu ou se, por outro lado, manteve alguma ligação à modalidade, não sei! Talvez seja mais uma boa questão para averiguar!
Sem comentários:
Enviar um comentário