Era tão inquestionável a sua qualidade que, antes ainda de chegar à maioridade, já Jorge Plácido trabalhava com os seniores do Amora. Depois da estreia durante a temporada de 1981/82, a campanha seguinte serviria para afirmar o atacante como uma das boas promessas do futebol nacional. Tal seria a esperança nele depositada que, em 1983, o Vitória de Setúbal decidir-se-ia pela sua contratação. Daí até à chamada aos sub-21 portugueses seria um pequeno salto. Com a convocatória da selecção e com as boas temporadas na margem do Rio Sado, a sua carreira parecia mais que lançada. Para asseverar a sua evolução, rapidamente surgiria uma nova proposta e a mudança para outro clube lançá-lo-ia na direcção de desafios maiores.
A chegada ao Desportivo de Chaves coincidiria com o melhor período da história do clube. No emblema transmontano, depois de ter ajudado ao 6º lugar na época de 1985/86, Jorge Plácido transformar-se-ia num dos elementos mais importantes da qualificação para as provas europeias. Nessa temporada de 1986/87, o avançado, que podia ser utilizado na esquerda e no centro do ataque, daria um enorme contributo para o 5º lugar alcançado no Campeonato Nacional. As boas exibições acabariam também por levá-lo a ser chamado aos trabalhos da principal selecção lusa. Pela mão de Ruy Seabra, o atleta, num particular frente à Bélgica, faria o primeiro de 3 jogos pelos “AA” de Portugal.
Não ter jogado a Taça UEFA pelos flavienses, seria o resultado directo de uma nova transferência. Admirado por Artur Jorge, o treinador haveria de indicá-lo como reforço do plantel portista. No entanto, e com a saída do técnico português e com a chegada de Tomislav Ivic, a temporada de estreia nas Antas ficaria um pouco aquém do esperado. Ainda assim, Jorge Plácido seria utilizado muitas vezes. As partidas disputadas, apesar de não garantirem a sua continuidade no grupo “azul e branco”, acabariam por traduzir-se no ganho de importantes troféus. Nesse sentido, a vitória na Supertaça Europeia de 1987/88 seria o êxito que antecederia as conquistas, ainda nessa mesma campanha, do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal.
A campanha de 1988/89 marcaria a sua mudança para França. Na Liga gaulesa passaria a trabalhar com Artur Jorge. No entanto, nem o encontro com o treinador que o tinha indicado para os “Dragões” conseguiria impulsionar a sua carreira. A partir desse momento, e sem conseguir adaptar-se à nova realidade competitiva, o seu trajecto tornar-se-ia um pouco errante. Ao fim de alguns meses ao serviço do Matra Racing, Jorge Plácido acabaria “emprestado” ao Sporting. Ainda voltaria ao emblema de Paris, mas, mais uma vez, não conseguiria impor-se. Seguir-se-iam o regresso ao FC Porto e a passagem pelo “europeu” Salgueiros. Com tanta mudança, as exibições do atacante entrariam num inexplicável declínio. Ao tentar contrariar essa tendência, o jogador ainda voltaria ao Campeonato francês. Nesse sentido e depois da curta passagem pelo Créteil, seria nos Lusitanos de Saint-Maur* que o atleta passaria a grande parte dessa última etapa.
Alguns anos após a sua retirada, o antigo internacional teria ainda uma experiência como técnico. Em Angola, país onde nascera, treinaria o Benfica de Luanda.
*Créteil e Lusitanos de Saint-Maur unir-se-iam em 2002, passando o emblema a denominar-se Union Sportive Créteil-Lusitanos
A chegada ao Desportivo de Chaves coincidiria com o melhor período da história do clube. No emblema transmontano, depois de ter ajudado ao 6º lugar na época de 1985/86, Jorge Plácido transformar-se-ia num dos elementos mais importantes da qualificação para as provas europeias. Nessa temporada de 1986/87, o avançado, que podia ser utilizado na esquerda e no centro do ataque, daria um enorme contributo para o 5º lugar alcançado no Campeonato Nacional. As boas exibições acabariam também por levá-lo a ser chamado aos trabalhos da principal selecção lusa. Pela mão de Ruy Seabra, o atleta, num particular frente à Bélgica, faria o primeiro de 3 jogos pelos “AA” de Portugal.
Não ter jogado a Taça UEFA pelos flavienses, seria o resultado directo de uma nova transferência. Admirado por Artur Jorge, o treinador haveria de indicá-lo como reforço do plantel portista. No entanto, e com a saída do técnico português e com a chegada de Tomislav Ivic, a temporada de estreia nas Antas ficaria um pouco aquém do esperado. Ainda assim, Jorge Plácido seria utilizado muitas vezes. As partidas disputadas, apesar de não garantirem a sua continuidade no grupo “azul e branco”, acabariam por traduzir-se no ganho de importantes troféus. Nesse sentido, a vitória na Supertaça Europeia de 1987/88 seria o êxito que antecederia as conquistas, ainda nessa mesma campanha, do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal.
A campanha de 1988/89 marcaria a sua mudança para França. Na Liga gaulesa passaria a trabalhar com Artur Jorge. No entanto, nem o encontro com o treinador que o tinha indicado para os “Dragões” conseguiria impulsionar a sua carreira. A partir desse momento, e sem conseguir adaptar-se à nova realidade competitiva, o seu trajecto tornar-se-ia um pouco errante. Ao fim de alguns meses ao serviço do Matra Racing, Jorge Plácido acabaria “emprestado” ao Sporting. Ainda voltaria ao emblema de Paris, mas, mais uma vez, não conseguiria impor-se. Seguir-se-iam o regresso ao FC Porto e a passagem pelo “europeu” Salgueiros. Com tanta mudança, as exibições do atacante entrariam num inexplicável declínio. Ao tentar contrariar essa tendência, o jogador ainda voltaria ao Campeonato francês. Nesse sentido e depois da curta passagem pelo Créteil, seria nos Lusitanos de Saint-Maur* que o atleta passaria a grande parte dessa última etapa.
Alguns anos após a sua retirada, o antigo internacional teria ainda uma experiência como técnico. Em Angola, país onde nascera, treinaria o Benfica de Luanda.
*Créteil e Lusitanos de Saint-Maur unir-se-iam em 2002, passando o emblema a denominar-se Union Sportive Créteil-Lusitanos
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