CUF e Barreirense, os históricos emblemas da Margem Sul do Tejo, iriam fazer parte dos primeiros anos da carreira de Frederico. Depois de, na colectividade “fabril”, ter feito a transição de júnior para sénior e ainda ter conseguido estrear-se na 1º divisão, seria nos rivais que o defesa iria lançar-se no estrelato. Depois de 3 temporadas na equipa principal do primeiro clube, em que as duas últimas seriam vividas no 2º escalão, a campanha de 1978/79 devolvê-lo-ia ao patamar principal. Nos “Alvi-Rubros”, onde a sua titularidade mereceria louvores, o atleta seria orientado por Manuel de Oliveira e pelo bicampeão europeu, o antigo atleta benfiquista, José Augusto. Ora, seria exactamente nas “Águias” que o central daria o passo seguinte no seu percurso.
À chegada à “Luz”, Frederico deparar-se-ia com uma grande concorrência. As presenças de Humberto Coelho, Carlos Alhinho, Laranjeira e António Bastos Lopes empurrariam o recém-chegado jogador para uma posição ingrata. Sem conseguir de Mário Wilson as oportunidades que, por certo, desejaria, o defesa quase não jogaria nessa temporada de 1979/80. Porém, e após a entrada nos quadros técnicos do húngaro Lajos Baróti, a frequência com que apareceria em campo aumentaria. Ainda assim, essa assiduidade não seria suficiente para sustentar o atleta nos “Encarnados”. Depois de 4 anos, durante os quais acrescentaria ao seu currículo a presença na final da Taça UEFA de 1983, 2 Campeonatos, 3 Taças de Portugal e 1 Supertaça, o futebolista trocaria Lisboa pela cidade do Porto.
A mudança do Benfica para o Boavista transportá-lo-ia, arrisco-me a dizer, para a fase mais importante da sua caminhada profissional. É certo que durante os 8 anos passados no Bessa, Frederico não ganharia o que havia conquistado aquando da sua passagem pelo Estádio da “Luz”. Todavia, seria pelos “Axadrezados” que o defesa conseguiria cimentar a sua carreira, passando a ser tido como um dos melhores na sua posição, a actuar em Portugal. Nesse sentido, muito contribuiriam as chamadas à selecção “A”. Depois de, ainda como atleta das “Águias” ter jogado pelos “Olímpicos” de Portugal, seria em Setembro de 1985 que faria a estreia pela principal equipa lusa. Ao tornar-se, na fase de qualificação para o Mundial de 1986, num dos nomes habituais nas convocatórias de José Torres, não surpreenderia ninguém a decisão do “Bom Gigante” de arrolar o central para a disputa da fase final do torneio organizado no México.
Tendo deixado o Boavista no final da época de 1990/91, e já após ter completado 34 anos de idade, Frederico ainda haveria de dar muito ao futebol. É certo que um pouco errante, o derradeiro troço no trajecto profissional do defesa, dar-lhe-ia bonitas recordações. Mantendo a sobriedade que sempre caracterizou as suas prestações, o central passaria a emprestar a sua experiência a emblemas como o Vitória de Guimarães, Estrela da Amadora ou Leixões. Sempre como um dos elementos mais importantes dos referidos planteis, a sua preponderância levá-lo-ia a manter-se como um dos titulares. Depois de 1 temporada na “Cidade Berço” e de, na Reboleira, ter disputado o último capítulo na 1ª divisão, o emblema de Matosinhos acabaria por acolher o remate da sua vida como futebolista. A campanha de 1994/95, vivida no Estádio do Mar, marcaria assim o fim de uma carreira que, em termos desportivos e humanos, só poderá ser adjectivada como notável.
À chegada à “Luz”, Frederico deparar-se-ia com uma grande concorrência. As presenças de Humberto Coelho, Carlos Alhinho, Laranjeira e António Bastos Lopes empurrariam o recém-chegado jogador para uma posição ingrata. Sem conseguir de Mário Wilson as oportunidades que, por certo, desejaria, o defesa quase não jogaria nessa temporada de 1979/80. Porém, e após a entrada nos quadros técnicos do húngaro Lajos Baróti, a frequência com que apareceria em campo aumentaria. Ainda assim, essa assiduidade não seria suficiente para sustentar o atleta nos “Encarnados”. Depois de 4 anos, durante os quais acrescentaria ao seu currículo a presença na final da Taça UEFA de 1983, 2 Campeonatos, 3 Taças de Portugal e 1 Supertaça, o futebolista trocaria Lisboa pela cidade do Porto.
A mudança do Benfica para o Boavista transportá-lo-ia, arrisco-me a dizer, para a fase mais importante da sua caminhada profissional. É certo que durante os 8 anos passados no Bessa, Frederico não ganharia o que havia conquistado aquando da sua passagem pelo Estádio da “Luz”. Todavia, seria pelos “Axadrezados” que o defesa conseguiria cimentar a sua carreira, passando a ser tido como um dos melhores na sua posição, a actuar em Portugal. Nesse sentido, muito contribuiriam as chamadas à selecção “A”. Depois de, ainda como atleta das “Águias” ter jogado pelos “Olímpicos” de Portugal, seria em Setembro de 1985 que faria a estreia pela principal equipa lusa. Ao tornar-se, na fase de qualificação para o Mundial de 1986, num dos nomes habituais nas convocatórias de José Torres, não surpreenderia ninguém a decisão do “Bom Gigante” de arrolar o central para a disputa da fase final do torneio organizado no México.
Tendo deixado o Boavista no final da época de 1990/91, e já após ter completado 34 anos de idade, Frederico ainda haveria de dar muito ao futebol. É certo que um pouco errante, o derradeiro troço no trajecto profissional do defesa, dar-lhe-ia bonitas recordações. Mantendo a sobriedade que sempre caracterizou as suas prestações, o central passaria a emprestar a sua experiência a emblemas como o Vitória de Guimarães, Estrela da Amadora ou Leixões. Sempre como um dos elementos mais importantes dos referidos planteis, a sua preponderância levá-lo-ia a manter-se como um dos titulares. Depois de 1 temporada na “Cidade Berço” e de, na Reboleira, ter disputado o último capítulo na 1ª divisão, o emblema de Matosinhos acabaria por acolher o remate da sua vida como futebolista. A campanha de 1994/95, vivida no Estádio do Mar, marcaria assim o fim de uma carreira que, em termos desportivos e humanos, só poderá ser adjectivada como notável.
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