Filho do espanhol Eduardo Cameselle Mendez, histórico jogador e treinador do Gil Vicente, Dito haveria de nutrir, tal como o seu progenitor, uma grande paixão pelo futebol. Curiosamente, os dois acabariam por partilhar muitas outras facetas. Para além da ligação à modalidade, da passagem pelo já referido emblema de Barcelos e de ambos terem alinhado como defesas, o nome do pai é também o nome do filho!
Dito, ou, se preferirem, Eduardo José Gomes Cameselle Mendez, dividiria a sua etapa formativa entre 3 emblemas. FC Alheira e Gil Vicente seriam os primeiros passos de um trajecto que culminaria no Sporting de Braga. A sua chegada à “Cidade dos Arcebispos”, permitir-lhe-ia, no entanto, uma maior exposição. Nesse sentido, também os responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol começariam a demonstrar interesse nas suas exibições. Passaria a ser convocado para os sub-16 e sub-18 nacionais, para, numa altura em que já tinha feita a estreia pelos seniores bracarenses, vestir também a camisola dos sub-21 de Portugal.
Aliás, o seu percurso nas camadas jovens da selecção é muito rico. Com quase 4 dezenas de internacionalizações nos escalões de formação, o defesa participaria em diversos certames de renome. Porém, e em abono da verdade, a sua chamada ao Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1980 ou, já no ano seguinte, a presença no Torneio de Toulon, dever-se-iam ao trabalho desenvolvido pelo Sporting de Braga. No Minho, quando ainda era júnior, a sua estreia na equipa principal transformar-se-ia num bom presságio. Na campanha seguinte, a de 1980/81, o central passaria a ser visto como um dos elementos mais valiosos do grupo de trabalho. Nesse evoluir e com a titularidade assegurada, chegaria a primeira partida pela equipa principal de Portugal. Convocado por Juca para uma partida referente à Fase de Apuramento para o Mundial de 1982, Dito, frente a Israel, entraria em campo para substituir o “capitão” Humberto Coelho.
A participação na final da Taça de Portugal de 1981/82, transformar-se-ia noutro dos marcos do início da sua carreira sénior. A justificar essa presença no Jamor, a crescente importância que revelaria ao passar de cada época, certificá-lo-ia também como um dos mais valiosos defesas a actuar em Portugal. Cimentado também na selecção, a demora dos “grandes” em ir no seu encalço acabaria por ser a grande surpresa dessa fase. Finalmente, e com mais de 6 temporadas na 1ª divisão, Dito conseguiria despertar a cobiça do Benfica. A mudança para a “Luz” concretizar-se-ia no Verão de 1986 e permitiria ao jogador alcançar outras metas desportivas.
Com as “Águias”, Dito acabaria por preencher o currículo de uma forma mais condizente com a sua categoria. Assumindo-se, desde logo, como um dos esteios da equipa, o central tornar-se-ia numa das peças principais de John Mortimore, na conquista da “dobradinha” de 1986/87. O ano seguinte, mesmo sem títulos, ficaria marcado por 2 momentos, ainda que temporalmente próximos, distantes em conteúdo. O primeiro, seria a campanha do Benfica na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Com o central a marcar presença em quase todas as partidas da competição, a inclusão do seu nome no “onze” que disputaria a final seria encarada sem surpresas. Para desgosto dos adeptos, o emblema lisboeta não conseguiria levar de vencida os holandeses do PSV. Desagrado também deverão ter mostrado quando, passado algum tempo sob o desaire de Estugarda, o defesa decide terminar a relação com os “Encarnados”, para encetar uma ligação com o FC Porto.
A opção pelo emblema da “Invicta”, não traria ao defesa os dividendos esperados. Nas Antas, Dito nunca conseguiria assumir-se como titular. Ao fim de 1 temporada acabaria mesmo por deixar os “Azuis e Brancos” para, noutro emblema, dar continuidade à sua carreira profissional. O Vitória de Setúbal abrir-lhe-ia as portas, permitindo, por mais 2 épocas, prolongar a caminhada do atleta na 1ª divisão. Sporting de Espinho e o regresso ao Gil Vicente serviriam também de sustento para o seu percurso no patamar maior do futebol luso. Já o fim do seu trajecto como futebolista, com 14 campanhas primodivisionárias, chegaria após a passagem na divisão de Honra e as experiências ao serviço do Torreense e da Ovarense.
Depois de retirado das lides de atleta, o ex-defesa não ficaria muito tempo afastado da modalidade. Como treinador, num percurso em grande parte ligado aos escalões secundários, o apogeu vivê-lo-ia à frente do Salgueiros. Já nesta temporada de 2019/20, com mais de 2 décadas nas tarefas de técnico, eis que Dito passaria a desempenhar um papel diferente no futebol. Convidado pelo Gil Vicente, o antigo internacional encetaria a sua carreira de dirigente, assumindo o cargo de Director Geral do Futebol barcelense.
Dito, ou, se preferirem, Eduardo José Gomes Cameselle Mendez, dividiria a sua etapa formativa entre 3 emblemas. FC Alheira e Gil Vicente seriam os primeiros passos de um trajecto que culminaria no Sporting de Braga. A sua chegada à “Cidade dos Arcebispos”, permitir-lhe-ia, no entanto, uma maior exposição. Nesse sentido, também os responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol começariam a demonstrar interesse nas suas exibições. Passaria a ser convocado para os sub-16 e sub-18 nacionais, para, numa altura em que já tinha feita a estreia pelos seniores bracarenses, vestir também a camisola dos sub-21 de Portugal.
Aliás, o seu percurso nas camadas jovens da selecção é muito rico. Com quase 4 dezenas de internacionalizações nos escalões de formação, o defesa participaria em diversos certames de renome. Porém, e em abono da verdade, a sua chamada ao Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1980 ou, já no ano seguinte, a presença no Torneio de Toulon, dever-se-iam ao trabalho desenvolvido pelo Sporting de Braga. No Minho, quando ainda era júnior, a sua estreia na equipa principal transformar-se-ia num bom presságio. Na campanha seguinte, a de 1980/81, o central passaria a ser visto como um dos elementos mais valiosos do grupo de trabalho. Nesse evoluir e com a titularidade assegurada, chegaria a primeira partida pela equipa principal de Portugal. Convocado por Juca para uma partida referente à Fase de Apuramento para o Mundial de 1982, Dito, frente a Israel, entraria em campo para substituir o “capitão” Humberto Coelho.
A participação na final da Taça de Portugal de 1981/82, transformar-se-ia noutro dos marcos do início da sua carreira sénior. A justificar essa presença no Jamor, a crescente importância que revelaria ao passar de cada época, certificá-lo-ia também como um dos mais valiosos defesas a actuar em Portugal. Cimentado também na selecção, a demora dos “grandes” em ir no seu encalço acabaria por ser a grande surpresa dessa fase. Finalmente, e com mais de 6 temporadas na 1ª divisão, Dito conseguiria despertar a cobiça do Benfica. A mudança para a “Luz” concretizar-se-ia no Verão de 1986 e permitiria ao jogador alcançar outras metas desportivas.
Com as “Águias”, Dito acabaria por preencher o currículo de uma forma mais condizente com a sua categoria. Assumindo-se, desde logo, como um dos esteios da equipa, o central tornar-se-ia numa das peças principais de John Mortimore, na conquista da “dobradinha” de 1986/87. O ano seguinte, mesmo sem títulos, ficaria marcado por 2 momentos, ainda que temporalmente próximos, distantes em conteúdo. O primeiro, seria a campanha do Benfica na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Com o central a marcar presença em quase todas as partidas da competição, a inclusão do seu nome no “onze” que disputaria a final seria encarada sem surpresas. Para desgosto dos adeptos, o emblema lisboeta não conseguiria levar de vencida os holandeses do PSV. Desagrado também deverão ter mostrado quando, passado algum tempo sob o desaire de Estugarda, o defesa decide terminar a relação com os “Encarnados”, para encetar uma ligação com o FC Porto.
A opção pelo emblema da “Invicta”, não traria ao defesa os dividendos esperados. Nas Antas, Dito nunca conseguiria assumir-se como titular. Ao fim de 1 temporada acabaria mesmo por deixar os “Azuis e Brancos” para, noutro emblema, dar continuidade à sua carreira profissional. O Vitória de Setúbal abrir-lhe-ia as portas, permitindo, por mais 2 épocas, prolongar a caminhada do atleta na 1ª divisão. Sporting de Espinho e o regresso ao Gil Vicente serviriam também de sustento para o seu percurso no patamar maior do futebol luso. Já o fim do seu trajecto como futebolista, com 14 campanhas primodivisionárias, chegaria após a passagem na divisão de Honra e as experiências ao serviço do Torreense e da Ovarense.
Depois de retirado das lides de atleta, o ex-defesa não ficaria muito tempo afastado da modalidade. Como treinador, num percurso em grande parte ligado aos escalões secundários, o apogeu vivê-lo-ia à frente do Salgueiros. Já nesta temporada de 2019/20, com mais de 2 décadas nas tarefas de técnico, eis que Dito passaria a desempenhar um papel diferente no futebol. Convidado pelo Gil Vicente, o antigo internacional encetaria a sua carreira de dirigente, assumindo o cargo de Director Geral do Futebol barcelense.
Sem comentários:
Enviar um comentário