Descoberto numa altura em que representava os Leões do Barreiro, Francisco Moreira, ainda em idade adolescente, acabaria transferido para um dos históricos do futebol português. Com a entrada no Barreirense a acontecer na temporada de 1932/33 e numa altura em que Campeonato de Portugal e as provas regionais assumiam o papel principal no cenário competitivo nacional, o médio transformar-se-ia numa das figuras de proa do emblema da Margem Sul.
Atleta de pendor defensivo, as presenças em campo dá-lo-iam a conhecer como um praticante aguerrido e com uma enorme capacidade para desarmar os adversários. No entanto, e mesmo ao conseguir destacar-se como um dos melhores praticantes do conjunto alvi-rubro, a verdade é que o centrocampista demoraria vários anos até chegar a um dos maiores emblemas nacionais. Porém, esse suposto atraso acabaria por dar a Moreira o traquejo necessário para que, desde a época de estreia no Benfica, conseguisse ocupar um lugar de destaque na equipa “encarnada”. Com a mudança para Lisboa a acontecer na época de 1944/45, a titularidade imediatamente conquistada colocá-lo-ia a jogar ao lado do “capitão” Francisco Ferreira. Numa altura em que os 29 anos já indicavam a proximidade do fim de carreira, o atleta decidiria fazer da referida idade um número sem grande significado. Aliás, seria a partir desse momento que viveria os melhores anos da sua caminhada futebolística.
Com um dos elementos mais equilibradores da manobra táctica benfiquista, o médio começaria a acrescentar títulos ao currículo. Logo na campanha de chegada ao Benfica, tornar-se-ia num dos principais intérpretes da caminhada triunfante das “Águias” no Campeonato Nacional. A vitória na maior prova portuguesa voltaria a repeti-la em 1949/50. Também a Taça de Portugal viria a fazer parte do seu palmarés, com as 4 conquistas consecutivas entre 1948/49 e 1952/53, a tornarem-se num dos grandes marcos do seu percurso desportivo. Contudo, um troféu conseguiria destacar-se dos demais. Na edição de 1950 da Taça Latina, o treinador inglês Ted Smith escolheria Moreira para alinhar em todas as 3 partidas jogadas pelo clube na competição. Depois de ajudar a eliminar os italianos da Lazio na meia-final, também contra o Bordeaux seria chamado à peleja. Após um empate na final e com o jogo da finalíssima já em prolongamento, seria dele a assistência para o golo que resolveria a disputa da prova europeia.
Mas numa carreira que passou dos 40 anos, não foi só com os supracitados emblemas que Francisco Moreira brilhou. Também no trajecto da selecção nacional, o jogador conseguiria inscrever o seu nome. Numa altura em que os jogos internacionais escasseavam, o atleta, ainda assim, participaria em 7 partidas com a principal “camisola das quinas”. Sob a alçada de Tavares da Silva, encetaria a caminhada por Portugal a 6 de Maio de 1945, num encontro frente à Espanha. Porém, os dois maiores destaques da sua caminhada com as cores lusas viriam alguns anos após o desafio inicial. Um deles, em Janeiro de 1947, surgiria com um novo confronto ibério e com a primeira vitória frente à congénere de “nuestros hermanos”. Alguns meses passados sobre esse brilharete, emergiria o segundo desses inolvidáveis momentos. Numa viagem à República da Irlanda, o médio faria parte do conjunto que ficaria para a história como a equipa lusa a estrear-se em triunfos além-fronteiras.
Atleta de pendor defensivo, as presenças em campo dá-lo-iam a conhecer como um praticante aguerrido e com uma enorme capacidade para desarmar os adversários. No entanto, e mesmo ao conseguir destacar-se como um dos melhores praticantes do conjunto alvi-rubro, a verdade é que o centrocampista demoraria vários anos até chegar a um dos maiores emblemas nacionais. Porém, esse suposto atraso acabaria por dar a Moreira o traquejo necessário para que, desde a época de estreia no Benfica, conseguisse ocupar um lugar de destaque na equipa “encarnada”. Com a mudança para Lisboa a acontecer na época de 1944/45, a titularidade imediatamente conquistada colocá-lo-ia a jogar ao lado do “capitão” Francisco Ferreira. Numa altura em que os 29 anos já indicavam a proximidade do fim de carreira, o atleta decidiria fazer da referida idade um número sem grande significado. Aliás, seria a partir desse momento que viveria os melhores anos da sua caminhada futebolística.
Com um dos elementos mais equilibradores da manobra táctica benfiquista, o médio começaria a acrescentar títulos ao currículo. Logo na campanha de chegada ao Benfica, tornar-se-ia num dos principais intérpretes da caminhada triunfante das “Águias” no Campeonato Nacional. A vitória na maior prova portuguesa voltaria a repeti-la em 1949/50. Também a Taça de Portugal viria a fazer parte do seu palmarés, com as 4 conquistas consecutivas entre 1948/49 e 1952/53, a tornarem-se num dos grandes marcos do seu percurso desportivo. Contudo, um troféu conseguiria destacar-se dos demais. Na edição de 1950 da Taça Latina, o treinador inglês Ted Smith escolheria Moreira para alinhar em todas as 3 partidas jogadas pelo clube na competição. Depois de ajudar a eliminar os italianos da Lazio na meia-final, também contra o Bordeaux seria chamado à peleja. Após um empate na final e com o jogo da finalíssima já em prolongamento, seria dele a assistência para o golo que resolveria a disputa da prova europeia.
Mas numa carreira que passou dos 40 anos, não foi só com os supracitados emblemas que Francisco Moreira brilhou. Também no trajecto da selecção nacional, o jogador conseguiria inscrever o seu nome. Numa altura em que os jogos internacionais escasseavam, o atleta, ainda assim, participaria em 7 partidas com a principal “camisola das quinas”. Sob a alçada de Tavares da Silva, encetaria a caminhada por Portugal a 6 de Maio de 1945, num encontro frente à Espanha. Porém, os dois maiores destaques da sua caminhada com as cores lusas viriam alguns anos após o desafio inicial. Um deles, em Janeiro de 1947, surgiria com um novo confronto ibério e com a primeira vitória frente à congénere de “nuestros hermanos”. Alguns meses passados sobre esse brilharete, emergiria o segundo desses inolvidáveis momentos. Numa viagem à República da Irlanda, o médio faria parte do conjunto que ficaria para a história como a equipa lusa a estrear-se em triunfos além-fronteiras.
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