Produto das “escolas” leoninas, Mário Jorge cedo conseguiria destacar-se pelo apurado sentido técnico, rapidez de execução e entendimento táctico de todo o jogo. Ao ser visto como um dos elementos com maior potencial nos patamares de formação “verde e branco”, a sua convocação aos seniores, numa altura em que ainda tinha idade de júnior, serviria também para demonstrar toda a crença que nele estava depositada. Com a primeira chamada a acontecer na temporada de 1979/80, a estreia permitiria ao jovem praticante somar ao seu currículo a vitória no Campeonato Nacional.
Ainda que na época seguinte continuasse a ser visto como um elemento de segunda linha, daí em diante a sua presença no “onze” inicial tornar-se-ia numa constante. Atleta canhoto, a excelsa aptidão para a modalidade rapidamente destacaria o jovem atleta como um intérprete capaz de desempenhar vários papéis. Tendo crescido como extremo-esquerdo, o primeiro treinador a fazer uso da sua polivalência seria o inglês Malcolm Allisson. No entanto, ao alinhar na defesa, Mário Jorge, ainda que sem jogar mal, nunca atingiria os mesmos níveis exibicionais. Mais tarde, já com Manuel José aos comandos do “Leão”, passaria para o meio-campo. Nessas funções, ao conseguir compilar tudo o que de melhor tinha aprendido nas diferentes posições de campo experimentadas por si, esgrimiria os mais bem conseguidos desempenhos pessoais e, provavelmente, acabaria por viver os melhores anos da carreira.
Seria também por essa altura que a selecção voltaria ao seu percurso. Com a única presença na principal “equipa das quinas” a remontar a 8 de Junho de 1983, esse regresso acabaria por sublinhar a ideia de justiça feita aos seus desempenhos. Depois da passagem por vários escalões de formação e de, inclusive, ter sido chamado ao Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1980 e de ter participado na edição de 1981 do Torneio de Toulon, o interregno de mais de 2 anos com as cores portuguesas conheceria o seu fim no derradeiro jogo de qualificação para o Mundial de 1986. Numa partida de boa memória, em que Portugal carimbaria o passaporte para a fase final do certame com a vitória na República Federal Alemã, Mário Jorge seria uma dos nomes arrolados por José Torres para entrar de início na fria noite de Estugarda. Após esse momento inolvidável, o jogador ainda participaria em alguns “amigáveis” de preparação para o Campeonato do Mundo. Mesmo sem ter sido incluído na lista de futebolistas a viajar para o México, as exibições conseguidas durante os referidos jogos mantê-lo-iam no conjunto de seleccionáveis. No rescaldo do “caso Saltillo”, o médio sublinharia ainda mais o seu estatuto, somando outras 5 partidas com a camisola do nosso país e atingindo as 9 internacionalizações.
No Sporting, o final dos anos 80 significariam para Mário Jorge a perda de alguma preponderância nas manobras leoninas. Após um período menos conseguido, durante o qual ainda passaria por um empréstimo ao Beira-Mar, o atleta, em 1991, tomaria a decisão de sair de Alvalade. Após 17 anos de “verde e branco”, em que as 11 temporadas no plantel sénior trariam ao seu palmarés 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças, o jogador passaria a vestir as cores do Estrela da Amadora para, alguns anos mais tarde, terminar a carreira ao serviço do Estoril Praia.
Já em 2018, depois de uma curiosa experiência como co-fundador e director-desportivo do conjunto cabo-verdiano Grupo Desportivo Oásis, Sousa Cintra acabaria por apadrinhar o seu regresso ao Sporting, convidando o antigo atleta para desempenhar funções como director-geral da Academia de Alcochete.
Ainda que na época seguinte continuasse a ser visto como um elemento de segunda linha, daí em diante a sua presença no “onze” inicial tornar-se-ia numa constante. Atleta canhoto, a excelsa aptidão para a modalidade rapidamente destacaria o jovem atleta como um intérprete capaz de desempenhar vários papéis. Tendo crescido como extremo-esquerdo, o primeiro treinador a fazer uso da sua polivalência seria o inglês Malcolm Allisson. No entanto, ao alinhar na defesa, Mário Jorge, ainda que sem jogar mal, nunca atingiria os mesmos níveis exibicionais. Mais tarde, já com Manuel José aos comandos do “Leão”, passaria para o meio-campo. Nessas funções, ao conseguir compilar tudo o que de melhor tinha aprendido nas diferentes posições de campo experimentadas por si, esgrimiria os mais bem conseguidos desempenhos pessoais e, provavelmente, acabaria por viver os melhores anos da carreira.
Seria também por essa altura que a selecção voltaria ao seu percurso. Com a única presença na principal “equipa das quinas” a remontar a 8 de Junho de 1983, esse regresso acabaria por sublinhar a ideia de justiça feita aos seus desempenhos. Depois da passagem por vários escalões de formação e de, inclusive, ter sido chamado ao Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1980 e de ter participado na edição de 1981 do Torneio de Toulon, o interregno de mais de 2 anos com as cores portuguesas conheceria o seu fim no derradeiro jogo de qualificação para o Mundial de 1986. Numa partida de boa memória, em que Portugal carimbaria o passaporte para a fase final do certame com a vitória na República Federal Alemã, Mário Jorge seria uma dos nomes arrolados por José Torres para entrar de início na fria noite de Estugarda. Após esse momento inolvidável, o jogador ainda participaria em alguns “amigáveis” de preparação para o Campeonato do Mundo. Mesmo sem ter sido incluído na lista de futebolistas a viajar para o México, as exibições conseguidas durante os referidos jogos mantê-lo-iam no conjunto de seleccionáveis. No rescaldo do “caso Saltillo”, o médio sublinharia ainda mais o seu estatuto, somando outras 5 partidas com a camisola do nosso país e atingindo as 9 internacionalizações.
No Sporting, o final dos anos 80 significariam para Mário Jorge a perda de alguma preponderância nas manobras leoninas. Após um período menos conseguido, durante o qual ainda passaria por um empréstimo ao Beira-Mar, o atleta, em 1991, tomaria a decisão de sair de Alvalade. Após 17 anos de “verde e branco”, em que as 11 temporadas no plantel sénior trariam ao seu palmarés 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças, o jogador passaria a vestir as cores do Estrela da Amadora para, alguns anos mais tarde, terminar a carreira ao serviço do Estoril Praia.
Já em 2018, depois de uma curiosa experiência como co-fundador e director-desportivo do conjunto cabo-verdiano Grupo Desportivo Oásis, Sousa Cintra acabaria por apadrinhar o seu regresso ao Sporting, convidando o antigo atleta para desempenhar funções como director-geral da Academia de Alcochete.
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