Com um salto directo dos “regionais” para a 1ª divisão nacional, a mudança de Moinhos do Vilanovense para o Boavista acabaria acompanhada por uma boa dose de espanto. Para alimentar, ainda mais, a surpresa da transferência ocorrida no Verão de 1969, a relativa facilidade com o atleta conseguiria afirmar-se no seio da equipa “axadrezada”, reforçaria o espanto de toda a operação. Por certo, nem mesmo os mais atentos e conhecedores das suas qualidades adivinhariam a naturalidade com que o extremo, sem experiência alguma no contexto competitivo mais elevado, conseguiria impor o seu futebol. Veloz e com uma capacidade de drible tremenda, a maneira destemida como partia para cima dos seus adversários rapidamente contribuiria para cimentar a sua importância nas estratégias colectivas. O crescer da sua preponderância, levaria outros emblemas a mostrar interesse na contratação do jogador e, nesse sentido, a sua partida para Lisboa ocorreria em 1973.
A sua entrada no Estádio da “Luz”, ao contrário do que tinha acontecido com a chegada ao Bessa, já tinha o avançado como um praticante consagrado. Ainda assim, a sua integração não seria fácil e o extremo, na temporada de estreia, pouco mais conseguiria do que participar em meia-dúzia de partidas oficiais. Já na campanha seguinte, tudo mudaria de figura. Com a contratação de Milorad Pavic para o comando técnico dos “Encarnados”, Moinhos começaria a assumir um peso maior no esquema táctico da equipa. Como reflexo desse crescimento, também da selecção nacional surgiria o momento para o jogador conseguir a primeira oportunidade. A estreia aconteceria a 26 de Abril de 1975 e pela mão de José Maria Pedroto, o atacante somaria a primeira de 7 internacionalizações por Portugal.
No tempo passado com as cores do Benfica, não seriam só as chamadas à “equipa das quinas” que serviriam para recompensar as boas exibições. Nesse sentido, também os títulos dariam ao seu percurso um brilho especial. As 3 conquistas consecutivas do Campeonato Nacional, ganhos entre 1975 e 1977, tornar-se-iam nos pontos mais altos da sua caminhada clubística. No entanto, a última dessas vitórias coincidiria com a sua despedida do clube. Depois de, com John Mortimore, voltar a perder espaço no seio do plantel benfiquista, Moinhos decidir-se-ia pelo regresso ao Boavista. De volta ao Bessa, o atleta recuperaria o elã perdido no derradeiro ano de “Águia” ao peito. Novamente titular, a qualidade das suas exibições continuariam a projectá-lo como um dos bons intérpretes da modalidade. Mesmo com a barreira dos 30 anos de idade ultrapassada, o avançado manter-se-ia em boa forma e prosseguiria a somar temporadas no patamar máximo do futebol luso.
O seu terceiro e último emblema no mais alto escalão competitivo nacional, acabaria por ser o Sporting de Espinho. Ao serviço dos “Tigres da Costa Verde”, depois da transferência consumada para a temporada de 1980/81, o extremo completaria mais 4 campanhas. Ao notabilizar-se como um atleta de topo, esses derradeiros anos do seu trajecto profissional serviriam para dar ainda mais força aos números que haveriam de compor um trajecto invejável. As 15 temporadas cumpridas por Moinhos na 1ª divisão, desembocariam num total de mais de 350 partidas disputadas e, ainda que longe de ser um goleador nato, num cômputo de 77 golos concretizados naquela que é a mais importante prova do universo português.
A sua entrada no Estádio da “Luz”, ao contrário do que tinha acontecido com a chegada ao Bessa, já tinha o avançado como um praticante consagrado. Ainda assim, a sua integração não seria fácil e o extremo, na temporada de estreia, pouco mais conseguiria do que participar em meia-dúzia de partidas oficiais. Já na campanha seguinte, tudo mudaria de figura. Com a contratação de Milorad Pavic para o comando técnico dos “Encarnados”, Moinhos começaria a assumir um peso maior no esquema táctico da equipa. Como reflexo desse crescimento, também da selecção nacional surgiria o momento para o jogador conseguir a primeira oportunidade. A estreia aconteceria a 26 de Abril de 1975 e pela mão de José Maria Pedroto, o atacante somaria a primeira de 7 internacionalizações por Portugal.
No tempo passado com as cores do Benfica, não seriam só as chamadas à “equipa das quinas” que serviriam para recompensar as boas exibições. Nesse sentido, também os títulos dariam ao seu percurso um brilho especial. As 3 conquistas consecutivas do Campeonato Nacional, ganhos entre 1975 e 1977, tornar-se-iam nos pontos mais altos da sua caminhada clubística. No entanto, a última dessas vitórias coincidiria com a sua despedida do clube. Depois de, com John Mortimore, voltar a perder espaço no seio do plantel benfiquista, Moinhos decidir-se-ia pelo regresso ao Boavista. De volta ao Bessa, o atleta recuperaria o elã perdido no derradeiro ano de “Águia” ao peito. Novamente titular, a qualidade das suas exibições continuariam a projectá-lo como um dos bons intérpretes da modalidade. Mesmo com a barreira dos 30 anos de idade ultrapassada, o avançado manter-se-ia em boa forma e prosseguiria a somar temporadas no patamar máximo do futebol luso.
O seu terceiro e último emblema no mais alto escalão competitivo nacional, acabaria por ser o Sporting de Espinho. Ao serviço dos “Tigres da Costa Verde”, depois da transferência consumada para a temporada de 1980/81, o extremo completaria mais 4 campanhas. Ao notabilizar-se como um atleta de topo, esses derradeiros anos do seu trajecto profissional serviriam para dar ainda mais força aos números que haveriam de compor um trajecto invejável. As 15 temporadas cumpridas por Moinhos na 1ª divisão, desembocariam num total de mais de 350 partidas disputadas e, ainda que longe de ser um goleador nato, num cômputo de 77 golos concretizados naquela que é a mais importante prova do universo português.
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