Depois da estreia sénior, ainda em idade júnior, no Atlético Sport Aviação (ASA), as vitórias no Campeonato Angolano fizeram com que as suas prodigiosas qualidades encontrassem um novo veículo de promoção. Ao destacar-se no plano físico, mas também por habilidades técnicas bem acima da média, não tardou muito para que Dinis conseguisse despertar a cobiça de emblemas de outra monta. De Lisboa, para a temporada de 1969/70, o Sporting apresentar-se-ia como a solução para o seu crescimento futebolístico. Depois da estreia num “derby” frente ao Benfica, a titularidade, promovida pelo treinador Fernando Vaz, manter-se-ia como uma constante. De tal ordem passariam a ser as suas exibições que, ainda durante a primeira época com as cores do “Leão”, o extremo começaria a ser visto como um elemento válido também para as campanhas da principal selecção nacional. Por Portugal, após a estreia num particular frente à Itália, o atacante jogaria por 14 vezes. Destaque para a sua chamada à Mini-Copa de 1972, onde, com 4 golos concretizados, Dinis transformar-se-ia num dos destaques da participação lusa no torneio disputado em solo brasileiro.
Apesar das boas exibições com a “camisola das quinas”, os momentos mais prolíferos da sua carreira seriam vividos em Alvalade. Os anos passados de “verde e branco”, a par de destacar o avançado como um dos melhores intérpretes portugueses da década de 70, serviriam como um dos grandes mananciais de conquistas na sua caminhada desportiva. A vitória em 2 Campeonatos Nacionais e em 3 Taças de Portugal tornar-se-iam nas grandes jóias de um trajecto que duraria meia-dúzia de anos. Surpreendentemente, sem que a sua preponderância alguma vez fosse beliscada, o fim desse período de 6 temporadas levaria o atleta ao FC Porto. Nas Antas passaria a trabalhar sob a alçada do mítico José Maria Pedroto. Até pelo curto intervalo de tempo vivido de “Dragão” ao peito, os êxitos alcançados na “Cidade Invicta” ficariam aquém dos materializados em Lisboa. Depois do lugar ganho no “onze” de 1975/76, os primeiros passos dados na temporada seguinte seriam interrompidos pelo seu regresso a Angola.
Ao dar corpo ao “Movimento Vamos Regressar”, apelo lançado pelo Presidente Agostinho Neto após a independência da antiga colónia lusa, Dinis, a par de outros atletas profissionais, retornaria a Luanda com o intuito de impulsionar o desporto angolano. Jogaria durante algum tempo pela Académica Social Escola, agremiação que tinha representado ainda em miúdo. Porém, o grande papel dinamizador acabaria por assumi-lo já depois de voltar, mais uma vez, a Portugal. Após tirar o curso de treinador e de, paralelamente, capitanear a União de Leiria no trilho primodivisionário, o extremo-esquerdo, muitas vezes assumindo, lado-a-lado, o papel de técnico e o de praticante, abraçaria diversos projectos. Tendo também vestido a camisola da selecção de Angola, seria com as cores do 1º de Agosto que conseguiria sagrar-se campeão. Orientaria outras equipas, como o Sporting de Luanda ou o Progresso de Sambizanga, emblema onde venceria uma Taça de Angola e onde seria o responsável pela descoberta de Pedro Mantorras. Destacar-se-ia igualmente como seleccionador dos sub-17 e por ter integrado a comitiva dos “Palancas Negros” nas presenças no Mundial 2006 e na CAN 2010.
Também no campo directivo tem escrito um papel de relevo. Com destaque para o seu desempenho como Presidente da Associação de Antigos Futebolistas de Angola, Joaquim Dinis tem demonstrado uma enorme preocupação em promover o bem-estar de ex-atletas e na salvaguarda dos futuros interesses de jogadores ainda em actividade.
Apesar das boas exibições com a “camisola das quinas”, os momentos mais prolíferos da sua carreira seriam vividos em Alvalade. Os anos passados de “verde e branco”, a par de destacar o avançado como um dos melhores intérpretes portugueses da década de 70, serviriam como um dos grandes mananciais de conquistas na sua caminhada desportiva. A vitória em 2 Campeonatos Nacionais e em 3 Taças de Portugal tornar-se-iam nas grandes jóias de um trajecto que duraria meia-dúzia de anos. Surpreendentemente, sem que a sua preponderância alguma vez fosse beliscada, o fim desse período de 6 temporadas levaria o atleta ao FC Porto. Nas Antas passaria a trabalhar sob a alçada do mítico José Maria Pedroto. Até pelo curto intervalo de tempo vivido de “Dragão” ao peito, os êxitos alcançados na “Cidade Invicta” ficariam aquém dos materializados em Lisboa. Depois do lugar ganho no “onze” de 1975/76, os primeiros passos dados na temporada seguinte seriam interrompidos pelo seu regresso a Angola.
Ao dar corpo ao “Movimento Vamos Regressar”, apelo lançado pelo Presidente Agostinho Neto após a independência da antiga colónia lusa, Dinis, a par de outros atletas profissionais, retornaria a Luanda com o intuito de impulsionar o desporto angolano. Jogaria durante algum tempo pela Académica Social Escola, agremiação que tinha representado ainda em miúdo. Porém, o grande papel dinamizador acabaria por assumi-lo já depois de voltar, mais uma vez, a Portugal. Após tirar o curso de treinador e de, paralelamente, capitanear a União de Leiria no trilho primodivisionário, o extremo-esquerdo, muitas vezes assumindo, lado-a-lado, o papel de técnico e o de praticante, abraçaria diversos projectos. Tendo também vestido a camisola da selecção de Angola, seria com as cores do 1º de Agosto que conseguiria sagrar-se campeão. Orientaria outras equipas, como o Sporting de Luanda ou o Progresso de Sambizanga, emblema onde venceria uma Taça de Angola e onde seria o responsável pela descoberta de Pedro Mantorras. Destacar-se-ia igualmente como seleccionador dos sub-17 e por ter integrado a comitiva dos “Palancas Negros” nas presenças no Mundial 2006 e na CAN 2010.
Também no campo directivo tem escrito um papel de relevo. Com destaque para o seu desempenho como Presidente da Associação de Antigos Futebolistas de Angola, Joaquim Dinis tem demonstrado uma enorme preocupação em promover o bem-estar de ex-atletas e na salvaguarda dos futuros interesses de jogadores ainda em actividade.
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