Com um percurso bem vincado pelas escolas do Sporting de Braga, seria ainda no último ano de júnior que Carlos Garcia seria puxado aos trabalhos da equipa principal. Todavia, mesmo com a chamada nessa campanha de 1968/69, a sua estreia em campo só aconteceria na época seguinte. Nesse sentido, a época de 1969/70, pela mão do treinador e ex-bicampeão europeu Costa Pereira, marcaria não só a estreia do médio no conjunto sénior bracarense, mas também os primeiros passos do jovem atleta na 1ª divisão.
Infelizmente, resultado de uma campanha muito atribulada para a agremiação minhota, a despromoção no final da temporada de 1969/70 iria, durante alguns anos, interromper a caminhada do jogador no patamar máximo. O regresso dar-se-ia em 1975/76 e numa altura em que Carlos Garcia já havia assumido um papel fulcral no miolo dos “Guerreiros”. Curiosamente, depois desse retorno, onde manteria a titularidade, os anos seguintes revelariam um jogador com exibições mais discretas. Com a diminuição da sua preponderância e com o decréscimo de partidas disputadas a revelar-se como o principal sintoma dessa perda, ainda assim o centrocampista ajudaria à edificação de vários marcos na história do Sporting de Braga. Depois do contributo para a chegada dos “Arsenalistas” à final da Taça de Portugal de 1976/77, seguir-se-ia, ainda na mesma época, a presença no derradeiro jogo da Taça da Federação Portuguesa de Futebol e o golo por si concretizado que, frente ao Estoril Praia, selaria a vitória na única edição da prova.
Os anos seguintes trariam ao currículo do jogador a estreia nas provas europeias, mais concretamente na Taça UEFA de 1978/79. Já a época subsequente tornar-se-ia, na ligação como atleta, na última ao serviço do Sporting de Braga. De seguida, assinaria contrato com o Penafiel e, sem nunca deixar a 1ª divisão, teria ainda uma curta passagem pelo Rio Ave de 1982/83. No entanto, o fim da carreira enquanto praticante não determinaria o seu afastamento do futebol.
Ao “pendurar as chuteiras” depois de envergar as cores dos vilacondenses e já com uma experiência, como treinador-jogador, no emblema penafidelense, Carlos Garcia passaria a dedicar-se, em exclusivo, às tarefas de técnico. Nas novas funções a sua caminhada continuaria como adjunto do Sporting de Braga. Já como treinador-principal, o Sporting de Espinho e, mais uma vez, o emblema minhoto dar-lhe-iam, na transição da década de 80 para a de 90, a oportunidade para orientar equipas na 1ª divisão. Daí em diante, a sua carreira pautar-se-ia por clubes dos escalões secundários. Nessa senda de largos anos há nomear também as suas passagens pelo Desportivo de Chaves, Moreirense, Académica, Leça, Desportivo das Aves, Vizela ou Feirense.
Infelizmente, resultado de uma campanha muito atribulada para a agremiação minhota, a despromoção no final da temporada de 1969/70 iria, durante alguns anos, interromper a caminhada do jogador no patamar máximo. O regresso dar-se-ia em 1975/76 e numa altura em que Carlos Garcia já havia assumido um papel fulcral no miolo dos “Guerreiros”. Curiosamente, depois desse retorno, onde manteria a titularidade, os anos seguintes revelariam um jogador com exibições mais discretas. Com a diminuição da sua preponderância e com o decréscimo de partidas disputadas a revelar-se como o principal sintoma dessa perda, ainda assim o centrocampista ajudaria à edificação de vários marcos na história do Sporting de Braga. Depois do contributo para a chegada dos “Arsenalistas” à final da Taça de Portugal de 1976/77, seguir-se-ia, ainda na mesma época, a presença no derradeiro jogo da Taça da Federação Portuguesa de Futebol e o golo por si concretizado que, frente ao Estoril Praia, selaria a vitória na única edição da prova.
Os anos seguintes trariam ao currículo do jogador a estreia nas provas europeias, mais concretamente na Taça UEFA de 1978/79. Já a época subsequente tornar-se-ia, na ligação como atleta, na última ao serviço do Sporting de Braga. De seguida, assinaria contrato com o Penafiel e, sem nunca deixar a 1ª divisão, teria ainda uma curta passagem pelo Rio Ave de 1982/83. No entanto, o fim da carreira enquanto praticante não determinaria o seu afastamento do futebol.
Ao “pendurar as chuteiras” depois de envergar as cores dos vilacondenses e já com uma experiência, como treinador-jogador, no emblema penafidelense, Carlos Garcia passaria a dedicar-se, em exclusivo, às tarefas de técnico. Nas novas funções a sua caminhada continuaria como adjunto do Sporting de Braga. Já como treinador-principal, o Sporting de Espinho e, mais uma vez, o emblema minhoto dar-lhe-iam, na transição da década de 80 para a de 90, a oportunidade para orientar equipas na 1ª divisão. Daí em diante, a sua carreira pautar-se-ia por clubes dos escalões secundários. Nessa senda de largos anos há nomear também as suas passagens pelo Desportivo de Chaves, Moreirense, Académica, Leça, Desportivo das Aves, Vizela ou Feirense.
*adenda: ver comentários
4 comentários:
No currículo esqueceram-se que o Garcia foi treinador do Sport Clube de Vila Real na época de 1984/85.
(comentário retirado do Grupo de Cromo Sem Caderneta no Facebook, a 31/07/2021)
José António Barreto Nunes, muito obrigado pela adenda. Nunca tinha lido qualquer informação sobre a passagem de Carlos Garcia pelo emblema da capital transmontana.
Nesse tempo eu vivia em Vila Real e um meu colaborador, antigo craque do SCVR (Sr. Miro), era o seccionista do futebol e fui eu que lhe aconselhei a sua contratação. Infelizmente, a época não correu bem.
(comentário retirado do Grupo de Cromo Sem Caderneta no Facebook, a 31/07/2021)
O Garcia levou com ele alguns veteranos do Braga, como o Pinto "Taboinhas" e o mais velho dos irmãos Serra.
(comentário retirado do Grupo de Cromo Sem Caderneta no Facebook, a 31/07/2021)
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