Como um dos destaques das “escolas” do Grêmio de Porto Alegre, Caio Júnior haveria de ser promovido à equipa principal na temporada de 1985. Logo na campanha de estreia pelos seniores, onde viria a encontrar-se com Valdo, o jovem atacante haveria de confirmar toda a esperança nele depositada e, ao sagrar-se o Melhor Marcador do Campeonato Gaúcho, daria, com os seus golos, uma ajuda de enorme importância para a conquista da referida edição do “estadual”.
Seguir-se-iam, nas 2 épocas seguintes, outros tantos triunfos no Campeonato Gaúcho. O destaque conseguido com esses êxitos, mas, principalmente, as boas exibições, levariam outros emblemas a olhar para o avançado como um bom reforço. Surgiria então o Vitória de Guimarães como a materialização de um “namoro” antigo e como a oportunidade para Caio Júnior entrar no tão almejado futebol europeu. No Minho a partir de 1987/88, o atleta conseguiria afirmar-se como um dos jogadores de maior preponderância no seio do plantel. Cotado como um futebolista com boa visão de jogo e técnica bem acima da média, mesmo sem a capacidade goleadora revelada nos primeiros anos como profissional, o seu contributo para a construção das acções ofensivas faria dele um dos bons elementos do colectivo vimaranense.
Curiosamente, depois de na temporada de chegada a Portugal ter conseguido destacar-se, a época seguinte, campanha em que o Vitória Sport Clube venceria a Supertaça, mostraria um jogador mais discreto. Rapidamente recuperaria a importância e, já sob a alçada de João Alves e recuado para o lugar de segundo avançado, faria, provavelmente, as melhores campanhas com a camisola branca dos minhotos. Aliás, o referido treinador tomaria uma importância vital no evoluir da carreira do atacante. Para além da adaptação a uma posição mais adequada às suas capacidades desportivas, alguns passos dados por Caio Júnior depois da passagem pela “Cidade Berço” dever-se-iam à admiração que o treinador nutria por ele.
Já com o “Luvas Negras” aos comandos do Estrela da Amadora, o convite dirigido ao avançado, fá-lo-ia mudar-se para a equipa da Linha de Sintra. Ao fim de 5 anos no norte do país, começaria, na temporada de 1992/93, por ajudar os “Tricolores” a regressar ao patamar máximo do futebol português. Depois, ainda na Reboleira, viria mais uma campanha na 1ª divisão, a qual precederia o regresso ao Brasil, a entrada no Internacional de Porto Alegre e a vitória no Campeonato Gaúcho de 1994.
A partir dessa altura o trajecto de Caio Júnior entraria numa fase mais errante. Ao dar corpo a mais um pedido de João Alves, retornaria a Portugal para envergar o emblema do Belenenses. Definitivamente de volta às competições brasileiras, passaria por diversos clubes, com destaque para o Paraná e para a conquista da edição de 1997 do Campeonato Paranaense. Já com o final do milénio, o avançado decidir-se-ia pelo fim da caminhada enquanto atleta para, quase de imediato, abraçar as tarefas de treinador. Nas novas funções, com a carreira, em grande parte, cimentada no Brasil, o antigo futebolista veria as suas qualidades cada vez mais apreciadas. Para tal, em muito contribuiria o trabalho feito, por exemplo, no Paraná ou no Palmeiras. Os seus feitos, nesses dois emblemas, incluiriam a primeira qualificação de sempre do conjunto sediado em Curitiba para a Copa Libertadores ou, na sequência da campanha feita na agremiação paulista, o prémio de treinador do ano de 2007, atribuído pela CBF.
Ao tornar-se no último emblema da sua carreira, o treinador assumiria os destinos da Chapecoense. Com o emblema de Santa Catarina, voltaria a ter resultados meritórios, nomeadamente na Copa Sul-Americana. Seria na disputa da referida competição que encontraria um fim trágico. Na viagem para a disputa da 1ª mão da final, o avião onde viajava a comitiva brasileira despenhar-se-ia, levando consigo o treinador e grande parte dos passageiros. Como homenagem aos malogrados e em respeito ao fatídico episódio, os colombianos do Atlêtico Nacional, abdicariam da prova e dariam o título ao conjunto adversário. Com tão bonito gesto, Caio Júnior acabaria por vencer o troféu mais importante da sua caminhada pelo futebol.
Seguir-se-iam, nas 2 épocas seguintes, outros tantos triunfos no Campeonato Gaúcho. O destaque conseguido com esses êxitos, mas, principalmente, as boas exibições, levariam outros emblemas a olhar para o avançado como um bom reforço. Surgiria então o Vitória de Guimarães como a materialização de um “namoro” antigo e como a oportunidade para Caio Júnior entrar no tão almejado futebol europeu. No Minho a partir de 1987/88, o atleta conseguiria afirmar-se como um dos jogadores de maior preponderância no seio do plantel. Cotado como um futebolista com boa visão de jogo e técnica bem acima da média, mesmo sem a capacidade goleadora revelada nos primeiros anos como profissional, o seu contributo para a construção das acções ofensivas faria dele um dos bons elementos do colectivo vimaranense.
Curiosamente, depois de na temporada de chegada a Portugal ter conseguido destacar-se, a época seguinte, campanha em que o Vitória Sport Clube venceria a Supertaça, mostraria um jogador mais discreto. Rapidamente recuperaria a importância e, já sob a alçada de João Alves e recuado para o lugar de segundo avançado, faria, provavelmente, as melhores campanhas com a camisola branca dos minhotos. Aliás, o referido treinador tomaria uma importância vital no evoluir da carreira do atacante. Para além da adaptação a uma posição mais adequada às suas capacidades desportivas, alguns passos dados por Caio Júnior depois da passagem pela “Cidade Berço” dever-se-iam à admiração que o treinador nutria por ele.
Já com o “Luvas Negras” aos comandos do Estrela da Amadora, o convite dirigido ao avançado, fá-lo-ia mudar-se para a equipa da Linha de Sintra. Ao fim de 5 anos no norte do país, começaria, na temporada de 1992/93, por ajudar os “Tricolores” a regressar ao patamar máximo do futebol português. Depois, ainda na Reboleira, viria mais uma campanha na 1ª divisão, a qual precederia o regresso ao Brasil, a entrada no Internacional de Porto Alegre e a vitória no Campeonato Gaúcho de 1994.
A partir dessa altura o trajecto de Caio Júnior entraria numa fase mais errante. Ao dar corpo a mais um pedido de João Alves, retornaria a Portugal para envergar o emblema do Belenenses. Definitivamente de volta às competições brasileiras, passaria por diversos clubes, com destaque para o Paraná e para a conquista da edição de 1997 do Campeonato Paranaense. Já com o final do milénio, o avançado decidir-se-ia pelo fim da caminhada enquanto atleta para, quase de imediato, abraçar as tarefas de treinador. Nas novas funções, com a carreira, em grande parte, cimentada no Brasil, o antigo futebolista veria as suas qualidades cada vez mais apreciadas. Para tal, em muito contribuiria o trabalho feito, por exemplo, no Paraná ou no Palmeiras. Os seus feitos, nesses dois emblemas, incluiriam a primeira qualificação de sempre do conjunto sediado em Curitiba para a Copa Libertadores ou, na sequência da campanha feita na agremiação paulista, o prémio de treinador do ano de 2007, atribuído pela CBF.
Ao tornar-se no último emblema da sua carreira, o treinador assumiria os destinos da Chapecoense. Com o emblema de Santa Catarina, voltaria a ter resultados meritórios, nomeadamente na Copa Sul-Americana. Seria na disputa da referida competição que encontraria um fim trágico. Na viagem para a disputa da 1ª mão da final, o avião onde viajava a comitiva brasileira despenhar-se-ia, levando consigo o treinador e grande parte dos passageiros. Como homenagem aos malogrados e em respeito ao fatídico episódio, os colombianos do Atlêtico Nacional, abdicariam da prova e dariam o título ao conjunto adversário. Com tão bonito gesto, Caio Júnior acabaria por vencer o troféu mais importante da sua caminhada pelo futebol.
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