Já aqui falamos, por diversas vezes, de atletas que, por tanto mudarem de emblema durante a carreira, encaixam na perfeição no desígnio de um “globetrotter”. Coentro Faria, avançado cuja formação ficaria dividida entre o arranque de caminhada na CUF e os derradeiros anos já com as cores do Benfica, acabaria por tornar-se num desses intérpretes.
Depois de passar alguns anos nas fileiras juniores dos “Encarnados”, ao atacante seria dada a oportunidade de experimentar as competições seniores. Com o emblema da “Luz”, no sector mais ofensivo, recheado de excelsas figuras, a exemplo José Torres, Artur Jorge, Nené ou Eusébio, seria o Portimonense a dar ao futebolista a oportunidade de subir de escalão. Mesmo com a colectividade algarvia a militar na 2ª divisão de 1969/70, a projecção feita para a sua evolução mantê-lo-ia ligado à elite do futebol luso. Prova disso mesmo, seria a convocatória do avançado aos trabalhos das jovens selecções nacionais. Ao lado de “promessas” como António Oliveira, Laranjeira, Vítor Pereira ou Fraguito, Coentro Faria, num desafio marcado para Março de 1970, apareceria como um dos nomes chamado aos, agora designados, sub-18 de Portugal.
A verdade é que, mesmo ao ver reconhecidas qualidades superiores, o seu trajecto afastá-lo-ia dos principais palcos do desporto nacional. Após deixar o Portimonense, os anos seguintes prenderiam o avançado aos escalões secundários. Nesse sentido, o Clube Desportivo de Gouveia, intercalada a sua passagem pelo emblema serrano com o Serviço Militar Obrigatório, o destacamento para Angola e os anos a representar o FC Moxico, tornar-se-ia na colectividade mais representativa desse período inicial. Já em 1975/76, após o regresso à agremiação inscrita na Associação de Futebol da Guarda, surgiria a oportunidade de, durante um ano, representar o Sporting da Covilhã. No entanto, seria a mudança para o Montijo que permitiria ao atleta dar novo salto na carreira e tornar a temporada de 1976/77 na da sua estreia na 1ª divisão.
Como já aqui foi destapado, o percurso competitivo de Coentro Faria caracterizar-se-ia por constantes mudanças de emblema. Barreirense, Vitória Futebol Clube, Juventude de Évora e Estoril Praia, com a colectividade alentejana como a única a impedir o seu acesso ao contexto primodivisionário, tornar-se-iam nos emblemas que coloririam a melhor fase do seu trajecto profissional. Longe ainda de dar por terminada essa caminhada competitiva, mas já num tempo que podemos caracterizar como descendente, as apostas do avançado ainda o levariam a representar outros históricos do desporto nacional. Estrela da Amadora e Ginásio de Alcobaça antecederiam as passagens pelo Cova da Piedade, Neves e o fim da carreira de futebolista no Portosantense.
Também como treinador, Coentro Faria tem alimentado a sua paixão pelo futebol. Sem nunca ter conseguido chegar ao patamar máximo, o técnico, aferido pelo Nível IV UEFA Pro, tem trilhado um percurso pelos escalões secundários. Mesmo afastado dos principais escaparates, a sua carreira tem sido louvada, de forma quase unanime, pela seriedade e competência. Com uma longa experiência no cargo, destaque para as passagens pela antiga 2ª divisão “B” e, por entre as habituais mudanças de emblema, o trabalho desenvolvido em agremiações como o Praiense, Juventude de Évora, Lusitânia de Lourosa, Caldas ou, já mais recentemente, à frente do União de Montemor.
Depois de passar alguns anos nas fileiras juniores dos “Encarnados”, ao atacante seria dada a oportunidade de experimentar as competições seniores. Com o emblema da “Luz”, no sector mais ofensivo, recheado de excelsas figuras, a exemplo José Torres, Artur Jorge, Nené ou Eusébio, seria o Portimonense a dar ao futebolista a oportunidade de subir de escalão. Mesmo com a colectividade algarvia a militar na 2ª divisão de 1969/70, a projecção feita para a sua evolução mantê-lo-ia ligado à elite do futebol luso. Prova disso mesmo, seria a convocatória do avançado aos trabalhos das jovens selecções nacionais. Ao lado de “promessas” como António Oliveira, Laranjeira, Vítor Pereira ou Fraguito, Coentro Faria, num desafio marcado para Março de 1970, apareceria como um dos nomes chamado aos, agora designados, sub-18 de Portugal.
A verdade é que, mesmo ao ver reconhecidas qualidades superiores, o seu trajecto afastá-lo-ia dos principais palcos do desporto nacional. Após deixar o Portimonense, os anos seguintes prenderiam o avançado aos escalões secundários. Nesse sentido, o Clube Desportivo de Gouveia, intercalada a sua passagem pelo emblema serrano com o Serviço Militar Obrigatório, o destacamento para Angola e os anos a representar o FC Moxico, tornar-se-ia na colectividade mais representativa desse período inicial. Já em 1975/76, após o regresso à agremiação inscrita na Associação de Futebol da Guarda, surgiria a oportunidade de, durante um ano, representar o Sporting da Covilhã. No entanto, seria a mudança para o Montijo que permitiria ao atleta dar novo salto na carreira e tornar a temporada de 1976/77 na da sua estreia na 1ª divisão.
Como já aqui foi destapado, o percurso competitivo de Coentro Faria caracterizar-se-ia por constantes mudanças de emblema. Barreirense, Vitória Futebol Clube, Juventude de Évora e Estoril Praia, com a colectividade alentejana como a única a impedir o seu acesso ao contexto primodivisionário, tornar-se-iam nos emblemas que coloririam a melhor fase do seu trajecto profissional. Longe ainda de dar por terminada essa caminhada competitiva, mas já num tempo que podemos caracterizar como descendente, as apostas do avançado ainda o levariam a representar outros históricos do desporto nacional. Estrela da Amadora e Ginásio de Alcobaça antecederiam as passagens pelo Cova da Piedade, Neves e o fim da carreira de futebolista no Portosantense.
Também como treinador, Coentro Faria tem alimentado a sua paixão pelo futebol. Sem nunca ter conseguido chegar ao patamar máximo, o técnico, aferido pelo Nível IV UEFA Pro, tem trilhado um percurso pelos escalões secundários. Mesmo afastado dos principais escaparates, a sua carreira tem sido louvada, de forma quase unanime, pela seriedade e competência. Com uma longa experiência no cargo, destaque para as passagens pela antiga 2ª divisão “B” e, por entre as habituais mudanças de emblema, o trabalho desenvolvido em agremiações como o Praiense, Juventude de Évora, Lusitânia de Lourosa, Caldas ou, já mais recentemente, à frente do União de Montemor.
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