Depois de começar a jogar futebol no Lusitano do Lobito, a viagem para Portugal, com o intuito principal de continuar os estudos, levá-lo-ia até ao Belenenses. No Restelo, ainda que tido como um jogador com pouca capacidade técnica, Freitas conseguiria impor-se no centro do sector mais recuado. Com a chegada aos “Azuis” a acontecer na temporada de 1967/68, a sua dedicação, rigor táctico e força física seriam suficientes para fazer dele um elemento importante no seio do plantel lisboeta.
Ao dividir, durante as duas primeiras campanhas, as presenças em campo com outros colegas, a época de 1969/70 mostraria o defesa já como um dos titulares. Daí em diante, Freitas tornar-se-ia num dos grandes pilares dos sucessos do colectivo. Ao configurar-se como uma figura nuclear de um Belenenses a lutar, muitas vezes, pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, o atleta assumir-se-ia também como um dos nomes habituais nos trabalhos da selecção nacional. Com a estreia pela principal equipa de Portugal a acontecer a 10 de Maio de 1972, essa partida de qualificação para o Mundial de 1974 frente ao Chipre, serviria de arranque a uma caminhada na qual acumularia um total de 9 internacionalizações “A” e 1 participação pelo conjunto “B” luso.
Ao fim de 9 temporadas a defender o emblema da “Cruz de Cristo”, depois de 212 jogos no escalão máximo, das participações com a “camisola das quinas” e da presença, no Maracanã, com as cores da selecção do Mundo, Freitas aceitaria um novo desafio para a carreira. Com José Maria Pedroto no comando técnico do FC Porto, a época de 1976/77, a da chegada do atleta à “Cidade Invicta”, ficaria marcada pela conquista da Taça de Portugal. Depois desse primeiro grande título, seguir-se-iam uma série de conquistas que abrilhantariam, ainda mais, os escaparates do clube e o currículo do jogador. A campanha imediata assinalaria o fim de 19 anos sem a conquista, por parte dos “Dragões”, da prova maior do calendário futebolístico nacional. À vitória no Campeonato de 1977/78, juntar-se-ia a vitória na edição seguinte da referida prova. Por fim, no que ao palmarés do defesa diz respeito, há ainda que fazer referência ao triunfo na Supertaça Cândido de Oliveira de 1981/82.
Já numa fase marcadamente descendente do trajecto competitivo, Freitas teria ainda tempo para outras duas camisolas. Depois de em 1983/84, ainda na 1ª divisão, representar o Portimonense, a passagem pelo Sporting de Espinho na campanha de 1984/85, significaria o fim da sua história como futebolista. Sem deixar a Costa Verde, logo após “pendurar as chuteiras”, o antigo defesa assumiria o papel de treinador dos “Tigres”. Nas funções de técnico, viveria algumas experiências no seu país natal, as quais marcariam a sua memória com momentos arrepiantes – “(…) quando estive a treinar em Angola um avião que nos transportava caiu mas conseguimos escapar “*. Mais tarde voltaria a sobreviver a outro acidente de aviação – “(…) o helicóptero caiu porque acabou a gasolina”*! Já de volta a Portugal, juntamente com os filhos, inauguraria a Escola Futebol 115.
*retirado do artigo de Eugénio Queirós, publicado em www.record.pt, a 04/12/2016
Ao dividir, durante as duas primeiras campanhas, as presenças em campo com outros colegas, a época de 1969/70 mostraria o defesa já como um dos titulares. Daí em diante, Freitas tornar-se-ia num dos grandes pilares dos sucessos do colectivo. Ao configurar-se como uma figura nuclear de um Belenenses a lutar, muitas vezes, pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, o atleta assumir-se-ia também como um dos nomes habituais nos trabalhos da selecção nacional. Com a estreia pela principal equipa de Portugal a acontecer a 10 de Maio de 1972, essa partida de qualificação para o Mundial de 1974 frente ao Chipre, serviria de arranque a uma caminhada na qual acumularia um total de 9 internacionalizações “A” e 1 participação pelo conjunto “B” luso.
Ao fim de 9 temporadas a defender o emblema da “Cruz de Cristo”, depois de 212 jogos no escalão máximo, das participações com a “camisola das quinas” e da presença, no Maracanã, com as cores da selecção do Mundo, Freitas aceitaria um novo desafio para a carreira. Com José Maria Pedroto no comando técnico do FC Porto, a época de 1976/77, a da chegada do atleta à “Cidade Invicta”, ficaria marcada pela conquista da Taça de Portugal. Depois desse primeiro grande título, seguir-se-iam uma série de conquistas que abrilhantariam, ainda mais, os escaparates do clube e o currículo do jogador. A campanha imediata assinalaria o fim de 19 anos sem a conquista, por parte dos “Dragões”, da prova maior do calendário futebolístico nacional. À vitória no Campeonato de 1977/78, juntar-se-ia a vitória na edição seguinte da referida prova. Por fim, no que ao palmarés do defesa diz respeito, há ainda que fazer referência ao triunfo na Supertaça Cândido de Oliveira de 1981/82.
Já numa fase marcadamente descendente do trajecto competitivo, Freitas teria ainda tempo para outras duas camisolas. Depois de em 1983/84, ainda na 1ª divisão, representar o Portimonense, a passagem pelo Sporting de Espinho na campanha de 1984/85, significaria o fim da sua história como futebolista. Sem deixar a Costa Verde, logo após “pendurar as chuteiras”, o antigo defesa assumiria o papel de treinador dos “Tigres”. Nas funções de técnico, viveria algumas experiências no seu país natal, as quais marcariam a sua memória com momentos arrepiantes – “(…) quando estive a treinar em Angola um avião que nos transportava caiu mas conseguimos escapar “*. Mais tarde voltaria a sobreviver a outro acidente de aviação – “(…) o helicóptero caiu porque acabou a gasolina”*! Já de volta a Portugal, juntamente com os filhos, inauguraria a Escola Futebol 115.
*retirado do artigo de Eugénio Queirós, publicado em www.record.pt, a 04/12/2016
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