Descoberto pelo Benfica no Águias de Campo de Ourique, seria já no emblema da “Luz” que Rui Lopes terminaria a sua formação. Contudo, a promoção ao escalão sénior não seria muito proveitosa para o jovem praticante. Tapado por Nené, Eusébio, Artur Jorge ou Jordão, as únicas oportunidades conseguidas durante a temporada de 1973/74, seriam na equipa de “reservas”.
A falta de espaço no conjunto principal “encarnado”, levaria o atleta a deixar Lisboa para, bem a Sul, passar a envergar as cores do Olhanense. No Algarve, orientado pelo treinador Manuel de Oliveira e a partilhar o balneário com Jorge Jesus, Rui Lopes daria os passos inicias na 1ª divisão. Muito mais do que a estreia no escalão máximo, o avançado conseguiria destacar-se com um dos mais utilizados da equipa. Tão boas seriam as suas exibições que, logo no arranque da campanha de 1974/75, seria convocado para os trabalhos da Federação Portuguesa de Futebol. Ele que já contava com uma internacionalização pelos juniores (sub-18), seria chamado às esperanças (sub-21) para, a 19 de Novembro de 1974, defrontar a Inglaterra.
A regularidade conseguida ao serviço do Olhanense, mesmo com a descida de divisão do colectivo “rubronegro”, valeria ao jogador a transferência para outro emblema primodivisionário. No Vitória Sport Clube a partir da campanha de 1975/76, o atacante faria parte do prolífero tridente ofensivo, composto igualmente por Tito e Pedrinho. Muito para além do 6º posto conseguido no final do Campeonato Nacional, a época da chegada de Rui Lopes à “Cidade Berço” ficaria marcada pela participação do conjunto minhoto na final da Taça de Portugal. Depois de, com um golo, ter ajudado a eliminar o FC Porto nos quartos-de-final, também na derradeira peleja da prova voltaria a marcar. No entanto, o remate certeiro contra o Boavista seria insuficiente para derrotar os “Axadrezados” e o troféu seguiria em direcção aos escaparates do Bessa.
Depois de uma primeira época auspiciosa, uma grave lesão iria atrasar o crescimento do avançado. Com uma recuperação longa, a segunda campanha em Guimarães traria poucos jogos ao seu percurso. Ainda assim, tido como um atleta veloz, perspicaz, bom nas bolas paradas, capaz de marcar golos e de assistir os seus colegas, Rui Lopes continuaria a ser aferido como um intérprete multifacetado e com habilidade para actuar mais descaído para um dos lados, nas costas do ponta-de-lança ou no centro do ataque. Tendo isso em mente, o Benfica apostaria na sua contratação. Com a entrada na “Luz” a dar-se em 1977/78, o avançado voltaria a deparar-se com uma feroz concorrência e, mais uma vez, não teria muitas oportunidades para demonstrar as suas qualidades. Ainda assim, nas 2 temporadas passadas de “encarnado” conseguiria alinhar em algumas partidas, destacando-se a participação frente ao Liverpool na Taça dos Clubes Campeões Europeus ou na edição de 1978/79 da Taça UEFA.
A falta de utilização nas “Águias” levá-lo-ia a aceitar novo convite de Manuel de Oliveira, dessa feita para envergar as cores do Marítimo. Com uma utilização algo irregular, ainda assim, os 2 anos passados no Funchal mantê-lo-iam como um atleta de cariz primodivisionário. Esse estatuto serviria para alimentar a titularidade na mudança para o Penafiel e, volvida uma campanha, para selar, em Setúbal, mais um encontro com o treinador referido no começo do parágrafo. Com 2 temporadas de Vitória Futebol Clube e outra a jogar no Farense, Rui Lopes somaria 12 campanhas consecutivas sem nunca abandonar a 1ª divisão. Seguir-se-iam, já nos escalões inferiores, as passagens pelo Estrela da Amadora, Sacavenense, Beneditense e, como atleta de pavilhão, pelo Recordação D’Apolo.
Depois de terminada a carreira como jogador em 1992, seria nesse mesmo ano que Rui Lopes encetaria as actividades enquanto treinador. Ao fazer parte das equipas técnicas de Jorge Jesus, seu colega de balneário no Olhanense, Vitória de Setúbal e Estrela da Amadora, o antigo avançado passaria muitos anos como adjunto. Numa longa caminhada, destaque ainda para as suas incursões pelo Médio Oriente, integrado no “staff” de José Garrido.
A falta de espaço no conjunto principal “encarnado”, levaria o atleta a deixar Lisboa para, bem a Sul, passar a envergar as cores do Olhanense. No Algarve, orientado pelo treinador Manuel de Oliveira e a partilhar o balneário com Jorge Jesus, Rui Lopes daria os passos inicias na 1ª divisão. Muito mais do que a estreia no escalão máximo, o avançado conseguiria destacar-se com um dos mais utilizados da equipa. Tão boas seriam as suas exibições que, logo no arranque da campanha de 1974/75, seria convocado para os trabalhos da Federação Portuguesa de Futebol. Ele que já contava com uma internacionalização pelos juniores (sub-18), seria chamado às esperanças (sub-21) para, a 19 de Novembro de 1974, defrontar a Inglaterra.
A regularidade conseguida ao serviço do Olhanense, mesmo com a descida de divisão do colectivo “rubronegro”, valeria ao jogador a transferência para outro emblema primodivisionário. No Vitória Sport Clube a partir da campanha de 1975/76, o atacante faria parte do prolífero tridente ofensivo, composto igualmente por Tito e Pedrinho. Muito para além do 6º posto conseguido no final do Campeonato Nacional, a época da chegada de Rui Lopes à “Cidade Berço” ficaria marcada pela participação do conjunto minhoto na final da Taça de Portugal. Depois de, com um golo, ter ajudado a eliminar o FC Porto nos quartos-de-final, também na derradeira peleja da prova voltaria a marcar. No entanto, o remate certeiro contra o Boavista seria insuficiente para derrotar os “Axadrezados” e o troféu seguiria em direcção aos escaparates do Bessa.
Depois de uma primeira época auspiciosa, uma grave lesão iria atrasar o crescimento do avançado. Com uma recuperação longa, a segunda campanha em Guimarães traria poucos jogos ao seu percurso. Ainda assim, tido como um atleta veloz, perspicaz, bom nas bolas paradas, capaz de marcar golos e de assistir os seus colegas, Rui Lopes continuaria a ser aferido como um intérprete multifacetado e com habilidade para actuar mais descaído para um dos lados, nas costas do ponta-de-lança ou no centro do ataque. Tendo isso em mente, o Benfica apostaria na sua contratação. Com a entrada na “Luz” a dar-se em 1977/78, o avançado voltaria a deparar-se com uma feroz concorrência e, mais uma vez, não teria muitas oportunidades para demonstrar as suas qualidades. Ainda assim, nas 2 temporadas passadas de “encarnado” conseguiria alinhar em algumas partidas, destacando-se a participação frente ao Liverpool na Taça dos Clubes Campeões Europeus ou na edição de 1978/79 da Taça UEFA.
A falta de utilização nas “Águias” levá-lo-ia a aceitar novo convite de Manuel de Oliveira, dessa feita para envergar as cores do Marítimo. Com uma utilização algo irregular, ainda assim, os 2 anos passados no Funchal mantê-lo-iam como um atleta de cariz primodivisionário. Esse estatuto serviria para alimentar a titularidade na mudança para o Penafiel e, volvida uma campanha, para selar, em Setúbal, mais um encontro com o treinador referido no começo do parágrafo. Com 2 temporadas de Vitória Futebol Clube e outra a jogar no Farense, Rui Lopes somaria 12 campanhas consecutivas sem nunca abandonar a 1ª divisão. Seguir-se-iam, já nos escalões inferiores, as passagens pelo Estrela da Amadora, Sacavenense, Beneditense e, como atleta de pavilhão, pelo Recordação D’Apolo.
Depois de terminada a carreira como jogador em 1992, seria nesse mesmo ano que Rui Lopes encetaria as actividades enquanto treinador. Ao fazer parte das equipas técnicas de Jorge Jesus, seu colega de balneário no Olhanense, Vitória de Setúbal e Estrela da Amadora, o antigo avançado passaria muitos anos como adjunto. Numa longa caminhada, destaque ainda para as suas incursões pelo Médio Oriente, integrado no “staff” de José Garrido.
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