Com o percurso formativo dividido entre o Palmense e o Benfica, seria na “Luz” que Armando Gonçalves cumpriria a transição para o escalão sénior. Com a subida de patamar, mesmo sendo um intérprete com capacidade para ocupar diversos lugares no terreno de jogo, a verdade é que a presença de elementos de muito gabarito inviabilizaria a presença do jovem futebolista na equipa principal das “Águias”.
Vetado ao conjunto de “reservas” dos “Encarnados”, Armando optaria por prosseguir a carreira noutro dos mais figurativos emblemas “alfacinhas”. À beira de completar 20 anos de idade, o atleta veria o Clube Oriental de Lisboa a abrir-lhe as portas. Com a chegada à Azinhaga dos Alfinetes a acontecer na temporada de 1970/71, seriam as lides competitivas da 2ª divisão a acolhê-lo. Aferido como um elemento de características polivalentes, a sua combatividade e técnica razoável, muito para além de compensar a falta de rapidez, dar-lhe-iam um lugar de destaque no plantel e, depois de 6 temporadas a defender as cores da colectividade, inscrevê-lo-iam na história da agremiação nascida em Marvila.
Maior parte das vezes escalonado como lateral-direito, mas ao poder posicionar-se também no centro do sector mais recuado ou até como médio, o jogador, como um dos elementos do plantel com maior relevância no desenho táctico, acabaria por juntar o seu nome aos principais episódios vividos pelo Oriental durante a primeira metade dos anos de 1970. Claro está que a página mais importante, escrita durante a referida década, seria o regresso do clube, após 16 anos de ausência, ao patamar máximo do futebol português. Nesse propósito, para selar tal momento e depois de, com a 2ª posição na Zona Sul, conquistarem um lugar na Liguilha da temporada de 1972/73, seria a vitória por 1-0 frente à União de Coimbra a confirmar a subida.
A campanha de 1973/74 empurraria Armando para a estreia no principal degrau das competições lusas. Novo no convívio com os “grandes”, o atleta não deixaria atemorizar-se pelo acréscimo de responsabilidade. Com Pedro Gomes como treinador, ciente o técnico da importância do futebolista para o grupo de trabalho, o jogador manter-se-ia como um dos elementos mais chamados ao “onze” e grande contribuinte para a continuidade do Estádio Engenheiro Carlos Salema nos cenários da 1ª divisão. Na época seguinte, mesmo com o corrupio de “timoneiros”, a sua titularidade alimentar-se-ia com exibições plenas de bravura e abnegação. No entanto, colectivamente os desempenhos não correriam como esperado e, no final da temporada, o Oriental e o atleta ver-se-iam retornados ao 2º escalão.
Ao acompanhar o Oriental na descida à 2ª divisão, a época de 1975/76 marcaria o final da ligação entre o jogador e o emblema da capital. Cotado como um atleta capaz de desafios de maior monta, Armando, para a temporada de 1976/77, acabaria contratado pelo primodivisionário Atlético. No extremo oposto da cidade de Lisboa, a sua entrada na Tapadinha não revelaria os mesmos índices de anos anteriores. Talvez por essa razão, a campanha a jogar pelo conjunto do bairro de Alcântara tornar-se-ia na última do jogador na 1ª divisão. Suceder-se-iam, numa senda um pouco mais errante e que quase duraria uma década, as passagens por diversos emblemas. Amora, União de Santarém, Cova da Piedade, Rio Maior e Torreense, precederiam a experiência no Atlético do Cacém, já como treinador-jogador.
Após deixar as lides de futebolista em 1986 e ao serviço da aludida formação sediada na Linha de Sintra, Armando, ao pertencer há largos anos aos quadros do Montepio, manter-se-ia a trabalhar como funcionário bancário.
Vetado ao conjunto de “reservas” dos “Encarnados”, Armando optaria por prosseguir a carreira noutro dos mais figurativos emblemas “alfacinhas”. À beira de completar 20 anos de idade, o atleta veria o Clube Oriental de Lisboa a abrir-lhe as portas. Com a chegada à Azinhaga dos Alfinetes a acontecer na temporada de 1970/71, seriam as lides competitivas da 2ª divisão a acolhê-lo. Aferido como um elemento de características polivalentes, a sua combatividade e técnica razoável, muito para além de compensar a falta de rapidez, dar-lhe-iam um lugar de destaque no plantel e, depois de 6 temporadas a defender as cores da colectividade, inscrevê-lo-iam na história da agremiação nascida em Marvila.
Maior parte das vezes escalonado como lateral-direito, mas ao poder posicionar-se também no centro do sector mais recuado ou até como médio, o jogador, como um dos elementos do plantel com maior relevância no desenho táctico, acabaria por juntar o seu nome aos principais episódios vividos pelo Oriental durante a primeira metade dos anos de 1970. Claro está que a página mais importante, escrita durante a referida década, seria o regresso do clube, após 16 anos de ausência, ao patamar máximo do futebol português. Nesse propósito, para selar tal momento e depois de, com a 2ª posição na Zona Sul, conquistarem um lugar na Liguilha da temporada de 1972/73, seria a vitória por 1-0 frente à União de Coimbra a confirmar a subida.
A campanha de 1973/74 empurraria Armando para a estreia no principal degrau das competições lusas. Novo no convívio com os “grandes”, o atleta não deixaria atemorizar-se pelo acréscimo de responsabilidade. Com Pedro Gomes como treinador, ciente o técnico da importância do futebolista para o grupo de trabalho, o jogador manter-se-ia como um dos elementos mais chamados ao “onze” e grande contribuinte para a continuidade do Estádio Engenheiro Carlos Salema nos cenários da 1ª divisão. Na época seguinte, mesmo com o corrupio de “timoneiros”, a sua titularidade alimentar-se-ia com exibições plenas de bravura e abnegação. No entanto, colectivamente os desempenhos não correriam como esperado e, no final da temporada, o Oriental e o atleta ver-se-iam retornados ao 2º escalão.
Ao acompanhar o Oriental na descida à 2ª divisão, a época de 1975/76 marcaria o final da ligação entre o jogador e o emblema da capital. Cotado como um atleta capaz de desafios de maior monta, Armando, para a temporada de 1976/77, acabaria contratado pelo primodivisionário Atlético. No extremo oposto da cidade de Lisboa, a sua entrada na Tapadinha não revelaria os mesmos índices de anos anteriores. Talvez por essa razão, a campanha a jogar pelo conjunto do bairro de Alcântara tornar-se-ia na última do jogador na 1ª divisão. Suceder-se-iam, numa senda um pouco mais errante e que quase duraria uma década, as passagens por diversos emblemas. Amora, União de Santarém, Cova da Piedade, Rio Maior e Torreense, precederiam a experiência no Atlético do Cacém, já como treinador-jogador.
Após deixar as lides de futebolista em 1986 e ao serviço da aludida formação sediada na Linha de Sintra, Armando, ao pertencer há largos anos aos quadros do Montepio, manter-se-ia a trabalhar como funcionário bancário.
Sem comentários:
Enviar um comentário