Segundo a nascer no quarteto dos irmãos futebolistas Mendonça, também no amor da família pela modalidade, haveria de fazer parte João, o pai dos quatro e fundador do Sporting de Luanda.
Fernando Mendonça, com o destaque alcançado no emblema da capital angolana, faria com que os responsáveis pelos “Leões” da Metrópole requisitassem a sua presença para que, na temporada de 1949/50, passasse a integrar a equipa de juniores de Alvalade. Mesmo tido como um atacante habilidoso, que podia posicionar-se como extremo-esquerdo ou interior do mesmo lado, a possível inclusão do jovem jogador na categoria principal do Sporting Clube de Portugal esbarraria com a presença de uma linha ofensiva cheia de craques. Na impossibilidade de subir aos seniores dos “Verde e Brancos”, o avançado seria cedido ao Juventude de Évora para, na 2ª divisão, ganhar mais traquejo. A aventura alentejana, durante a qual partilharia o balneário com o irmão João, tornar-se-ia bem proveitosa e numa altura em que a Académica de Coimbra já rondava o atleta, os “Leões” voltariam a chamá-lo a Alvalade.
De regresso ao Sporting, seria o inglês Randolph Galloway a lançá-lo na primeira equipa. Ainda que longe de conseguir segurar-se como um dos titulares indiscutíveis, Fernando Mendonça, nessa temporada de 1952/53, marcaria presença num número bem razoável de partidas. Com as referidas chamadas a campo, o avançado acabaria também por inscrever o seu nome no rol de atletas vencedores do Campeonato Nacional. Todavia, a época seguinte, durante a qual faria parte do alinhamento tipo, traria números bem mais faustosos à sua folha de serviço. A trabalhar sob a alçada de Álvaro Cardoso e, depois da saída deste, com o treinador luso-magiar Joseph Szabo, o atacante, ao integrar o “onze” por 29 vezes e ao concretizar 13 golos, 2 dos quais na final da Taça de Portugal, daria um precioso empurrão na conquista da “dobradinha”.
Curiosamente, numa altura em que tudo apontava o jogador como um dos elementos mais importantes do esquema táctico leonino, a temporada de 1954/55 mudaria esse paradigma. Ao passar a mencionada época na sombra de outros colegas, com o encetar de uma nova campanha, encontrando-se mais uma vez com o irmão João, o atleta passaria a representar o Torreense. No conjunto sediado no Oeste, para além de fazer parte do “onze” que disputaria a final da edição de 1955/56 da Taça de Portugal, Fernando Mendonça, resultado das boas exibições, seria convocado pelos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol e, com a camisola da selecção “b”, somaria 2 internacionalizações.
O capítulo seguinte da caminhada enquanto futebolista levá-lo-ia ao emblema mais representativo da sua carreira. Com entrada no Sporting de Braga de 1956/57, mais uma vez na companhia de João e com irmão Jorge a juntar-se à dupla pouco tempo depois, Fernando voltaria a disputar o 2º escalão. No entanto, esse passo atrás serviria para, depois de assegurada a subida, devolver o emblema minhoto à 1ª divisão. Logo na campanha de regresso, a tríade da família Mendonça destacar-se-ia com a 5ª posição atingida no Campeonato Nacional. Com a fama alcançada, após a conclusão das provas portuguesas, os irmãos seriam convidados a viajar até à Galiza. Com a temporada espanhola a terminar mais tarde do que a época lusa, o Deportivo, com o emblema aflito para evitar a descida ao 3º patamar, veria nos três atletas uma bóia de salvação.
Com o limite de estrangeiros a ditar a presença de apenas dois jogadores vindos de além-fronteiras, os escolhidos para encetar o plano de recuperação do emblema galego seriam Jorge e Fernando. Juntos carregariam o Deportivo às costas e, já no “play-off” de despromoção, lá evitariam a queda. Contudo, ao contrário do que tal cartão de visitas parecia prometer, apenas Jorge Mendonça continuaria a carreira em Espanha. Em abono da verdade, Fernando também retornaria ao convívio de “nuestros hermanos”. Porém, ainda regressaria ao Sporting de Braga e apenas na temporada de 1961/62 voltaria a rubricar um contrato com a colectividade de La Coruña.
Depois de ajudar à promoção e de gravar o seu nome nos registos da divisão maior da “La Liga”, o verão de 1963 marcaria o fim da ligação entre o jogador e o emblema “coruñés”. Com um convite endereçado pela Lazio, Fernando Mendonça seguiria viagem até Maiorca onde, com a camisola dos “Aquilotti”, cumpriria um jogo “amigável” frente ao Constancia. Não tendo agradado ao técnico argentino Juan Carlos Lorenzo, o avançado não chegaria a partir para Roma. Na vez do “calcio”, alinhar-se-iam no seu trajecto os espanhóis do Elche e, já no regresso a Portugal, o fim da carreira em 1966, após a passagem pelo Penafiel.
Fernando Mendonça, com o destaque alcançado no emblema da capital angolana, faria com que os responsáveis pelos “Leões” da Metrópole requisitassem a sua presença para que, na temporada de 1949/50, passasse a integrar a equipa de juniores de Alvalade. Mesmo tido como um atacante habilidoso, que podia posicionar-se como extremo-esquerdo ou interior do mesmo lado, a possível inclusão do jovem jogador na categoria principal do Sporting Clube de Portugal esbarraria com a presença de uma linha ofensiva cheia de craques. Na impossibilidade de subir aos seniores dos “Verde e Brancos”, o avançado seria cedido ao Juventude de Évora para, na 2ª divisão, ganhar mais traquejo. A aventura alentejana, durante a qual partilharia o balneário com o irmão João, tornar-se-ia bem proveitosa e numa altura em que a Académica de Coimbra já rondava o atleta, os “Leões” voltariam a chamá-lo a Alvalade.
De regresso ao Sporting, seria o inglês Randolph Galloway a lançá-lo na primeira equipa. Ainda que longe de conseguir segurar-se como um dos titulares indiscutíveis, Fernando Mendonça, nessa temporada de 1952/53, marcaria presença num número bem razoável de partidas. Com as referidas chamadas a campo, o avançado acabaria também por inscrever o seu nome no rol de atletas vencedores do Campeonato Nacional. Todavia, a época seguinte, durante a qual faria parte do alinhamento tipo, traria números bem mais faustosos à sua folha de serviço. A trabalhar sob a alçada de Álvaro Cardoso e, depois da saída deste, com o treinador luso-magiar Joseph Szabo, o atacante, ao integrar o “onze” por 29 vezes e ao concretizar 13 golos, 2 dos quais na final da Taça de Portugal, daria um precioso empurrão na conquista da “dobradinha”.
Curiosamente, numa altura em que tudo apontava o jogador como um dos elementos mais importantes do esquema táctico leonino, a temporada de 1954/55 mudaria esse paradigma. Ao passar a mencionada época na sombra de outros colegas, com o encetar de uma nova campanha, encontrando-se mais uma vez com o irmão João, o atleta passaria a representar o Torreense. No conjunto sediado no Oeste, para além de fazer parte do “onze” que disputaria a final da edição de 1955/56 da Taça de Portugal, Fernando Mendonça, resultado das boas exibições, seria convocado pelos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol e, com a camisola da selecção “b”, somaria 2 internacionalizações.
O capítulo seguinte da caminhada enquanto futebolista levá-lo-ia ao emblema mais representativo da sua carreira. Com entrada no Sporting de Braga de 1956/57, mais uma vez na companhia de João e com irmão Jorge a juntar-se à dupla pouco tempo depois, Fernando voltaria a disputar o 2º escalão. No entanto, esse passo atrás serviria para, depois de assegurada a subida, devolver o emblema minhoto à 1ª divisão. Logo na campanha de regresso, a tríade da família Mendonça destacar-se-ia com a 5ª posição atingida no Campeonato Nacional. Com a fama alcançada, após a conclusão das provas portuguesas, os irmãos seriam convidados a viajar até à Galiza. Com a temporada espanhola a terminar mais tarde do que a época lusa, o Deportivo, com o emblema aflito para evitar a descida ao 3º patamar, veria nos três atletas uma bóia de salvação.
Com o limite de estrangeiros a ditar a presença de apenas dois jogadores vindos de além-fronteiras, os escolhidos para encetar o plano de recuperação do emblema galego seriam Jorge e Fernando. Juntos carregariam o Deportivo às costas e, já no “play-off” de despromoção, lá evitariam a queda. Contudo, ao contrário do que tal cartão de visitas parecia prometer, apenas Jorge Mendonça continuaria a carreira em Espanha. Em abono da verdade, Fernando também retornaria ao convívio de “nuestros hermanos”. Porém, ainda regressaria ao Sporting de Braga e apenas na temporada de 1961/62 voltaria a rubricar um contrato com a colectividade de La Coruña.
Depois de ajudar à promoção e de gravar o seu nome nos registos da divisão maior da “La Liga”, o verão de 1963 marcaria o fim da ligação entre o jogador e o emblema “coruñés”. Com um convite endereçado pela Lazio, Fernando Mendonça seguiria viagem até Maiorca onde, com a camisola dos “Aquilotti”, cumpriria um jogo “amigável” frente ao Constancia. Não tendo agradado ao técnico argentino Juan Carlos Lorenzo, o avançado não chegaria a partir para Roma. Na vez do “calcio”, alinhar-se-iam no seu trajecto os espanhóis do Elche e, já no regresso a Portugal, o fim da carreira em 1966, após a passagem pelo Penafiel.
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