Tal como é a norma para futebolistas desta altura, a falta de registos e muitas vezes a existência de documentação contraditória, faz com que seja muito difícil completar, de forma correcta, o trilho desportivo de certos atletas. No caso de Vítor Guilhar, nascido em São Tomé e Príncipe, em 1913, o que parece ser mais consensual é a sua inclusão no plantel de 1931/32 do União Sport Clube de Paredes, alinhando em 1933/34 pelo Boavista, em 1934/35 no Mirandela, para na temporada de 1936/37 passar a representar o FC Porto. Falta ainda perceber o que terá acontecido nas campanhas de 1932/33 e 1935/36!
No FC Porto, lançado pelo austríaco François Gutka, a primeira época de “azul e branco”, ainda a alinhar a extremo, daria sinais de que Guilhar seria um elemento útil aos objectivos do colectivo. Já a campanha seguinte desmentiria essa previsão, com o treinador Mihaly Siska a chamar o atleta apenas para alguns embates correspondentes ao “regional” portuense. No entanto, seria ainda sob a batuta do técnico luso-magiar que o jogador voltaria à berlinda e, com várias chamadas a campo, ajudaria à conquista da edição de 1938/39 do Campeonato Nacional.
Em abono do rigor, só a partir da temporada de 1939/40 é que Vítor Guilhar passaria a ser tido como um dos elementos do FC Porto normalmente chamado à titularidade. Para tal, muito contribuiria a sua mudança de posição no esquema táctico. Como um elemento alto, ágil, com um enorme sentido posicional e bom no jogo aéreo, o atleta, ao passar a actuar no sector mais recuado, tornar-se-ia num dos grandes esteios da equipa. Daí em diante, poucas seriam as vezes que o jogador ficaria afastado das pelejas dos “Dragões”, contribuindo, para além do referido no parágrafo anterior, para a vitória em mais 1Campeonato Nacional e para a conquista de 9 Campeonatos do Porto.
Nas 12 temporadas a actuar pelo emblema nortenho, Guilhar tornar-se-ia num exemplo de enorme dedicação ao clube. Esse estatuto, ilustrado pelos 265 jogos oficiais feitos com o listado azul e branco, levá-lo-ia a ser tido, mormente nas décadas de 1930 e de 1940, como uma figura icónica na história do FC Porto e, como tal, ao defesa seria entregue a responsabilidade de, por inúmeras vezes, envergar a braçadeira de capitão.
A preponderância conquistada no FC Porto, ele que também representaria a selecção da “Cidade Invicta”, levá-lo-ia a ser visto como um bom elemento a incluir nos trabalhos da equipa nacional. Nesse sentido, a estreia com as cores lusas aconteceria, pela mão de Cândido de Oliveira, a 12 de Janeiro de 1941. Depois desse empate frente a Espanha, um 2-2 conseguido no Estádio das Salésias, Vítor Guilhar ainda teria direito, por mais uma vez, a envergar a “camisola das quinas”. Novamente frente à congénere de “nuestros hermanos”, dessa feita numa derrota em San Mamés, o jogador acabaria a juntar ao seu currículo a segunda internacionalização ao serviço de Portugal.
No FC Porto, lançado pelo austríaco François Gutka, a primeira época de “azul e branco”, ainda a alinhar a extremo, daria sinais de que Guilhar seria um elemento útil aos objectivos do colectivo. Já a campanha seguinte desmentiria essa previsão, com o treinador Mihaly Siska a chamar o atleta apenas para alguns embates correspondentes ao “regional” portuense. No entanto, seria ainda sob a batuta do técnico luso-magiar que o jogador voltaria à berlinda e, com várias chamadas a campo, ajudaria à conquista da edição de 1938/39 do Campeonato Nacional.
Em abono do rigor, só a partir da temporada de 1939/40 é que Vítor Guilhar passaria a ser tido como um dos elementos do FC Porto normalmente chamado à titularidade. Para tal, muito contribuiria a sua mudança de posição no esquema táctico. Como um elemento alto, ágil, com um enorme sentido posicional e bom no jogo aéreo, o atleta, ao passar a actuar no sector mais recuado, tornar-se-ia num dos grandes esteios da equipa. Daí em diante, poucas seriam as vezes que o jogador ficaria afastado das pelejas dos “Dragões”, contribuindo, para além do referido no parágrafo anterior, para a vitória em mais 1Campeonato Nacional e para a conquista de 9 Campeonatos do Porto.
Nas 12 temporadas a actuar pelo emblema nortenho, Guilhar tornar-se-ia num exemplo de enorme dedicação ao clube. Esse estatuto, ilustrado pelos 265 jogos oficiais feitos com o listado azul e branco, levá-lo-ia a ser tido, mormente nas décadas de 1930 e de 1940, como uma figura icónica na história do FC Porto e, como tal, ao defesa seria entregue a responsabilidade de, por inúmeras vezes, envergar a braçadeira de capitão.
A preponderância conquistada no FC Porto, ele que também representaria a selecção da “Cidade Invicta”, levá-lo-ia a ser visto como um bom elemento a incluir nos trabalhos da equipa nacional. Nesse sentido, a estreia com as cores lusas aconteceria, pela mão de Cândido de Oliveira, a 12 de Janeiro de 1941. Depois desse empate frente a Espanha, um 2-2 conseguido no Estádio das Salésias, Vítor Guilhar ainda teria direito, por mais uma vez, a envergar a “camisola das quinas”. Novamente frente à congénere de “nuestros hermanos”, dessa feita numa derrota em San Mamés, o jogador acabaria a juntar ao seu currículo a segunda internacionalização ao serviço de Portugal.
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