Emergiria das “escolas” do Barreirense para, na temporada de 1974/75, aparecer na equipa principal do emblema da Margem Sul. Aferido como um defesa-central intrépido e infatigável, as suas características depressa poriam o atleta em plano de destaque. Porém, com a colectividade do listado alvirrubro fora das disputas primodivisionárias, a chegada do jovem praticante aos principais palcos do futebol português ainda demoraria alguns anos a acontecer.
Integrado num plantel riquíssimo, com estrelas em ascensão, tais como Frederico, Jorge Martins, Carlos Manuel ou ainda com craques de grande experiência como Arnaldo ou Praia, Cansado não deixaria intimidar-se pela forte concorrência, nem pelo acréscimo de exigência que a participação na 1ª divisão de 1978/79 passaria a reivindicar. Tanto com Manuel Oliveira e, depois da saída deste à 17ª jornada, com a entrada de José Augusto para o lugar de treinador, o defesa, mantendo-se como uma das principais escolhas para o alinhamento inicial do Barreirense, não perderia qualquer protagonismo. Infelizmente, as fracas prestações colectivas da agremiação a jogar em casa no Estádio D. Manuel de Mello não evitariam, com o final do Campeonato Nacional, o 14º lugar na tabela classificativa e a respectiva despromoção ao patamar secundário.
Mesmo com o desaire da sua equipa, as boas prestações de Cansado levariam outros emblemas primodivisionários a olharem para si como um possível reforço. Nesse sentido, seria do Beira-Mar que surgiria o convite e a oportunidade para que o jogador continuasse a actuar nos principais palcos do cenário futebolístico luso. Sem estranhar a troca, a mudança para a cidade de Aveiro continuaria a revelar o defesa-central como um dos habituais titulares e um dos bons intérpretes das provas portuguesas. No entanto, tal como tinha acontecido na temporada de estreia na 1ª divisão, a sua equipa não evitaria a descida. A grande diferença é que, com o final da campanha de 1979/80, o jogador não mudaria de camisola e, com isso, acompanharia o clube beirão na disputa do 2º degrau.
Após 3 temporadas a envergar as cores do Beira-Mar, com as duas últimas longe dos principais escaparates, a aberta para o atleta regressar ao convívio com os “grandes” surgiria com o desafio lançado por uma equipa da periferia lisboeta. No Estoril Praia a partir da campanha de 1982/83, Cansado, tanto na época de entrada no Estádio António Coimbra da Mota, como na seguinte, voltaria a assumir-se como um elemento de cariz indubitavelmente primodivisionário. Contudo, numa altura em que demonstrava estar mais do que preparado para manter o seu percurso como um dos bons nomes a actuar nas provas lusas, uma grave lesão iria pôr um ponto final na prometida afirmação. Depois de um ano afastado das competições, o defesa ainda voltaria a jogar. A porta a esse regresso abrir-se-ia no Alto Minho e o Valenciano e a 3ª divisão tornar-se-iam na realidade do futebolista.
Durante 8 temporadas consecutivas, distante do “glamour” primodivisionário, Cansado manter-se-ia como um dos grandes nomes a actuar no emblema raiano. Antes ainda de “pendurar as chuteiras”, o defesa-central, sem sair da mesma localidade, teria tempo para disputar a temporada de 1993/94 ao serviço d’ “Os Torreenses”.
Integrado num plantel riquíssimo, com estrelas em ascensão, tais como Frederico, Jorge Martins, Carlos Manuel ou ainda com craques de grande experiência como Arnaldo ou Praia, Cansado não deixaria intimidar-se pela forte concorrência, nem pelo acréscimo de exigência que a participação na 1ª divisão de 1978/79 passaria a reivindicar. Tanto com Manuel Oliveira e, depois da saída deste à 17ª jornada, com a entrada de José Augusto para o lugar de treinador, o defesa, mantendo-se como uma das principais escolhas para o alinhamento inicial do Barreirense, não perderia qualquer protagonismo. Infelizmente, as fracas prestações colectivas da agremiação a jogar em casa no Estádio D. Manuel de Mello não evitariam, com o final do Campeonato Nacional, o 14º lugar na tabela classificativa e a respectiva despromoção ao patamar secundário.
Mesmo com o desaire da sua equipa, as boas prestações de Cansado levariam outros emblemas primodivisionários a olharem para si como um possível reforço. Nesse sentido, seria do Beira-Mar que surgiria o convite e a oportunidade para que o jogador continuasse a actuar nos principais palcos do cenário futebolístico luso. Sem estranhar a troca, a mudança para a cidade de Aveiro continuaria a revelar o defesa-central como um dos habituais titulares e um dos bons intérpretes das provas portuguesas. No entanto, tal como tinha acontecido na temporada de estreia na 1ª divisão, a sua equipa não evitaria a descida. A grande diferença é que, com o final da campanha de 1979/80, o jogador não mudaria de camisola e, com isso, acompanharia o clube beirão na disputa do 2º degrau.
Após 3 temporadas a envergar as cores do Beira-Mar, com as duas últimas longe dos principais escaparates, a aberta para o atleta regressar ao convívio com os “grandes” surgiria com o desafio lançado por uma equipa da periferia lisboeta. No Estoril Praia a partir da campanha de 1982/83, Cansado, tanto na época de entrada no Estádio António Coimbra da Mota, como na seguinte, voltaria a assumir-se como um elemento de cariz indubitavelmente primodivisionário. Contudo, numa altura em que demonstrava estar mais do que preparado para manter o seu percurso como um dos bons nomes a actuar nas provas lusas, uma grave lesão iria pôr um ponto final na prometida afirmação. Depois de um ano afastado das competições, o defesa ainda voltaria a jogar. A porta a esse regresso abrir-se-ia no Alto Minho e o Valenciano e a 3ª divisão tornar-se-iam na realidade do futebolista.
Durante 8 temporadas consecutivas, distante do “glamour” primodivisionário, Cansado manter-se-ia como um dos grandes nomes a actuar no emblema raiano. Antes ainda de “pendurar as chuteiras”, o defesa-central, sem sair da mesma localidade, teria tempo para disputar a temporada de 1993/94 ao serviço d’ “Os Torreenses”.
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