Apesar de rejeitado algumas vezes, Carlos Torpes não deixaria de parte a sua paixão pelo futebol e ao continuar a comparecer aos treinos de captação acabaria por convencer os responsáveis do Despertar de Beja a integrá-lo na equipa de juniores, como avançado. Alguns anos passados, terminada a formação e já a posicionar-se como defesa, o jovem jogador seria promovido à equipa principal da colectividade sediada no Baixo Alentejo. Apesar de iniciar o seu trajecto enquanto sénior na 3ª divisão de 1957/58, depressa ajudaria o clube a subir um patamar e depois de um par de campanhas cumpridas na disputa do 2º escalão, as suas qualidades despertariam a cobiça de emblemas de maior monta.
Também com o Belenenses no seu encalço, Torpes aceitaria o convite do Vitória Futebol Clube para a sua transferência. Com a mudança para a cidade de Setúbal na temporada de 1960/61, o defesa-central manter-se-ia na disputa do escalão secundário, mas envolvido em pelejas de outra aspiração. Aliás, seria essa ambição, histórica na agremiação da margem norte do Rio Sado, que, na época de 1962/63, levaria o atleta à estreia na 1ª divisão. Lançado, entre os “grandes”, pelo treinador argentino Filpo Núñez, a partilha do balneário com nomes como Polido, Conceição, Herculano ou Alfredo Moreira, não iria comprometer a sua ambição e, tirando alguns períodos de excepção, o jogador assumir-se-ia como um dos nomes mais vezes requisitados pelos diferentes técnicos.
Em 8 anos passados ao serviço do Vitória Futebol Clube, para além da participação nas provas organizadas sob a intendência da UEFA, o destaque maior da sua caminhada surgiria com as 4 presenças consecutivas do emblema sadino no derradeiro desafio da Taça de Portugal. Nesse sentido, sempre pela mão do treinador Fernando Vaz, Torpes marcaria presença no Jamor na conquista da edição de 1964/65, na final perdida de 1965/66 e ajudaria, embora sem ser escolhido para a peleja agendada para o Estádio Nacional, a vencer a apelidada “Prova Raínha” de 1966/67.
Após um longo período cumprido com o listado verde e branco do conjunto a jogar em casa no Estádio do Bonfim, Torpes, pondo também fim à sua passagem pela divisão maior, ingressaria no plantel de 1968/69 do Farense. De regresso ao 3º escalão, o defesa-central faria parte de uma época histórica no emblema algarvio, que, com duas subidas consecutivas, levaria o clube, pela primeira vez, ao patamar maior do futebol luso. Contudo, o atleta já não participaria nessa estreia, pois, na campanha de 1970/71 daria início a um périplo a levá-lo inicialmente aos Nazarenos e posteriormente a representar os angolanos do Benfica de Nova Lisboa, o Gouveia e, já na condição de jogador-treinador, o Desportivo de Beja.
Aliás, seria no regresso à sua cidade natal que Torpes faria a transição para as funções de técnico. Já em exclusivo nas funções de treinador, o antigo defesa passaria por diferentes colectividades. Sempre na disputa dos escalões secundários, o destaque iria igualmente para as suas ligações ao Louletano, Sporting de Lamego, Quarteirense ou Imortal de Albufeira.
Também com o Belenenses no seu encalço, Torpes aceitaria o convite do Vitória Futebol Clube para a sua transferência. Com a mudança para a cidade de Setúbal na temporada de 1960/61, o defesa-central manter-se-ia na disputa do escalão secundário, mas envolvido em pelejas de outra aspiração. Aliás, seria essa ambição, histórica na agremiação da margem norte do Rio Sado, que, na época de 1962/63, levaria o atleta à estreia na 1ª divisão. Lançado, entre os “grandes”, pelo treinador argentino Filpo Núñez, a partilha do balneário com nomes como Polido, Conceição, Herculano ou Alfredo Moreira, não iria comprometer a sua ambição e, tirando alguns períodos de excepção, o jogador assumir-se-ia como um dos nomes mais vezes requisitados pelos diferentes técnicos.
Em 8 anos passados ao serviço do Vitória Futebol Clube, para além da participação nas provas organizadas sob a intendência da UEFA, o destaque maior da sua caminhada surgiria com as 4 presenças consecutivas do emblema sadino no derradeiro desafio da Taça de Portugal. Nesse sentido, sempre pela mão do treinador Fernando Vaz, Torpes marcaria presença no Jamor na conquista da edição de 1964/65, na final perdida de 1965/66 e ajudaria, embora sem ser escolhido para a peleja agendada para o Estádio Nacional, a vencer a apelidada “Prova Raínha” de 1966/67.
Após um longo período cumprido com o listado verde e branco do conjunto a jogar em casa no Estádio do Bonfim, Torpes, pondo também fim à sua passagem pela divisão maior, ingressaria no plantel de 1968/69 do Farense. De regresso ao 3º escalão, o defesa-central faria parte de uma época histórica no emblema algarvio, que, com duas subidas consecutivas, levaria o clube, pela primeira vez, ao patamar maior do futebol luso. Contudo, o atleta já não participaria nessa estreia, pois, na campanha de 1970/71 daria início a um périplo a levá-lo inicialmente aos Nazarenos e posteriormente a representar os angolanos do Benfica de Nova Lisboa, o Gouveia e, já na condição de jogador-treinador, o Desportivo de Beja.
Aliás, seria no regresso à sua cidade natal que Torpes faria a transição para as funções de técnico. Já em exclusivo nas funções de treinador, o antigo defesa passaria por diferentes colectividades. Sempre na disputa dos escalões secundários, o destaque iria igualmente para as suas ligações ao Louletano, Sporting de Lamego, Quarteirense ou Imortal de Albufeira.
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