Não tendo conseguido encontrar mais informações que permitissem adicionar outros dados àquilo que terão sido os primeiros anos da caminhada futebolística de Paulo Ricardo dos Santos, parece certo que a primeira metade da época de 1982, tal como a campanha de 1981, terá sido cumprida ao serviço do Esporte Clube Novo Hamburgo. Nesse sentido, acabaria por ser do emblema “gaúcho” que o atacante sairia para o Vitória Sport Clube, mas não sem uma atribulada passagem por Espanha – “Estive lá três meses mas, como era estrangeiro, tinha de casar para assinar contrato. Na altura estava com 22 anos e nem tinha namorada. Recusei essa situação, está a perceber? Vim para Portugal com o meu agente desportivo e cheguei ao V. Guimarães, onde o técnico Manuel José e o presidente Pimenta Machado me acolheram bem. Foram três anos maravilhosos”*.
Integrado no plantel de 1982/83 do emblema minhoto referido no parágrafo anterior, o avançado, aos poucos, começaria a ganhar o seu espaço no grupo de trabalho. Nesse trajecto, ao ajudar o conjunto vimaranense na luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa do Campeonato Nacional, Paulo Ricardo, consequência do 4º posto conquistado com o termo da sua primeira época em Portugal, viveria um dos momentos de maior destaque e, na temporada de 1983/84, participaria na eliminatória da Taça UEFA, frente aos ingleses do Aston Villa.
Curiosamente, seria no ano de menor sucesso colectivo que o jogador mais preponderância haveria conquistar no Vitória Sport Clube. As boas exibições levá-lo-iam a uma nova transferência e, com Paquito como companheiro da viagem, Paulo Ricardo acabaria apresentado como reforço do FC Porto de 1985/86. Nos “Dragões” orientados por Artur Jorge, apesar de pouco utilizado, o atacante teria a oportunidade de viver os momentos mais gloriosos de toda a sua carreira e, com isso, vencer troféus de enorme monta. Nesse rol, na campanha de estreia nas Antas, começaria pela conquista do Campeonato Nacional. Porém, o maior destaque merecê-lo-ia na temporada seguinte quando, ao completar 90 minutos na 2ª mão da eliminatória frente aos malteses do Rabat Ajax, entraria na lista de atletas vencedores da edição de 1986/87 da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Apesar das importantes conquistas enquanto atleta dos “Azuis e Brancos”, a falta de partidas disputadas pela equipa nortenha, levaria o jogador a mudar de rumo. No Marítimo a partir de 1987/88, Paulo Ricardo voltaria à titularidade. Desde a chegada à Madeira, nesse caso concreto a trabalhar com o treinador Manuel Oliveira, o avançado notabilizar-se-ia como um dos nomes mais vezes inscritos na ficha de jogo. Seria ainda sob a alçada do mencionado técnico que viveria outro momento marcante e que, com o golo da sua autoria, daria aos insulares a primeira vitória frente às “Águias” – “Foi uma perda de bola do lado esquerdo do Benfica e o Jorge Silva, que era um jogador rápido e muito bom em termos técnicos, ganhou a bola, progrediu para a frente e cruzou da linha de fundo. Eu antecipei-me aos centrais e consegui rematar para longe do Silvino”*.
A suceder a passagem de 3 anos pelo Funchal, Paulo Ricardo mudar-se-ia para o plantel de 1990/91 do Portimonense, onde haveria de encontrar-se novamente com Manuel Oliveira. No entanto, a jornada a levá-lo para o Algarve traduzir-se-ia, ao fim de 8 campanhas sucessivas na disputa do escalão maior do futebol luso, no encetar de um trajecto longe dos palcos primodivisionários. Nessa derradeira fase da carreira de futebolista, o atacante teria ainda tempo para, nos dois anos seguintes ao passado no Barlavento, envergar os emblemas de Varzim e Académico de Viseu.
*retirado do artigo de David Marques, publicado a 02/03/2018, em https://maisfutebol.iol.pt
Integrado no plantel de 1982/83 do emblema minhoto referido no parágrafo anterior, o avançado, aos poucos, começaria a ganhar o seu espaço no grupo de trabalho. Nesse trajecto, ao ajudar o conjunto vimaranense na luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa do Campeonato Nacional, Paulo Ricardo, consequência do 4º posto conquistado com o termo da sua primeira época em Portugal, viveria um dos momentos de maior destaque e, na temporada de 1983/84, participaria na eliminatória da Taça UEFA, frente aos ingleses do Aston Villa.
Curiosamente, seria no ano de menor sucesso colectivo que o jogador mais preponderância haveria conquistar no Vitória Sport Clube. As boas exibições levá-lo-iam a uma nova transferência e, com Paquito como companheiro da viagem, Paulo Ricardo acabaria apresentado como reforço do FC Porto de 1985/86. Nos “Dragões” orientados por Artur Jorge, apesar de pouco utilizado, o atacante teria a oportunidade de viver os momentos mais gloriosos de toda a sua carreira e, com isso, vencer troféus de enorme monta. Nesse rol, na campanha de estreia nas Antas, começaria pela conquista do Campeonato Nacional. Porém, o maior destaque merecê-lo-ia na temporada seguinte quando, ao completar 90 minutos na 2ª mão da eliminatória frente aos malteses do Rabat Ajax, entraria na lista de atletas vencedores da edição de 1986/87 da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Apesar das importantes conquistas enquanto atleta dos “Azuis e Brancos”, a falta de partidas disputadas pela equipa nortenha, levaria o jogador a mudar de rumo. No Marítimo a partir de 1987/88, Paulo Ricardo voltaria à titularidade. Desde a chegada à Madeira, nesse caso concreto a trabalhar com o treinador Manuel Oliveira, o avançado notabilizar-se-ia como um dos nomes mais vezes inscritos na ficha de jogo. Seria ainda sob a alçada do mencionado técnico que viveria outro momento marcante e que, com o golo da sua autoria, daria aos insulares a primeira vitória frente às “Águias” – “Foi uma perda de bola do lado esquerdo do Benfica e o Jorge Silva, que era um jogador rápido e muito bom em termos técnicos, ganhou a bola, progrediu para a frente e cruzou da linha de fundo. Eu antecipei-me aos centrais e consegui rematar para longe do Silvino”*.
A suceder a passagem de 3 anos pelo Funchal, Paulo Ricardo mudar-se-ia para o plantel de 1990/91 do Portimonense, onde haveria de encontrar-se novamente com Manuel Oliveira. No entanto, a jornada a levá-lo para o Algarve traduzir-se-ia, ao fim de 8 campanhas sucessivas na disputa do escalão maior do futebol luso, no encetar de um trajecto longe dos palcos primodivisionários. Nessa derradeira fase da carreira de futebolista, o atacante teria ainda tempo para, nos dois anos seguintes ao passado no Barlavento, envergar os emblemas de Varzim e Académico de Viseu.
*retirado do artigo de David Marques, publicado a 02/03/2018, em https://maisfutebol.iol.pt
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