Depois de cirandar pelas categorias inferiores, Artur Dyson estrear-se-ia no conjunto principal do Benfica a 27 de Outubro de 1929. Até aqui tudo parece ser consensual. No entanto, é como consequência do referido dia que surge a primeira “polémica” na carreira do guardião. Ora, o atleta terá nascido a 9 de Janeiro de 1912 ou, segundo outras fontes, a 11 de Janeiro de 1911*. Fiando-nos na data inicialmente apresentada e a mais comumente veiculada, o jogador continua a ser o guarda-redes mais novo de sempre a envergar as cores da primeira equipa dos “Encarnados”. Porém, se atendermos como verdadeira a referência seguinte, então esse recorde, quebrado 14 de Outubro de 2017, será de Mile Svilar.
Controvérsias à parte, a verdade é que Artur Dyson, lançado pelo treinador Arthur John numa partida frente ao União Lisboa, depressa viria a ser aferido como uma das grandes promessas do desporto luso. Indivíduo de enorme elasticidade, justificada a excelente condição física pela afincada prática de natação e de pólo aquático, o guarda-redes assumiria facilmente a titularidade no Benfica. Já como elemento habitual no “onze” das “Águias”, o jovem atleta seria chamado aos trabalhos da Federação Portuguesa de Futebol. Arrolado por Tavares da Silva a uma peleja frente à Bélgica, o encontro, marcado a 31 de Maio de 1931 no Lumiar, encetaria uma caminhada que, já na condição de membro integrante do plantel do Sporting, ainda somaria outras 3 internacionalizações “A”.
Tal como destapado no parágrafo anterior, Artur Dyson, após ajudar o Benfica, com presença em ambas as finais, à conquista de 2 Campeonatos de Portugal, passaria a representar o Sporting. Nos “Leões” a partir da temporada de 1931/32, onde voltaria a trabalhar sob a intendência de Arthur John, o guardião, contratado com o intuito de preparar a sucessão de Cipriano Santos, rapidamente assumiria uma posição de destaque no plantel dos “Verde e Brancos”. Contudo, o atleta, conhecido pelo temperamento impertinente, começaria rapidamente a acumular os mais variados celeumas. No rol desses alaridos, por entre uma agressão a um jornalista, as declarações públicas contra os estágios da equipa e ainda as “birras” com a perda da titularidade, o guardião passaria também a ser apontado pela falta de concentração revelada durante o desenrolar das partidas. Aliás, seriam essas distracções que levariam os colegas de posição a tomar-lhe o lugar. Ainda assim, a sua contribuição resultaria num bom rol de títulos para o emblema “alfacinha” e nas 6 temporadas leoninas auxiliaria à vitória em 3 Campeonatos de Lisboa e em 1 Campeonato de Portugal.
Apesar das qualidades reconhecidas, a presença no plantel leonino de João Azevedo faria com que Artur Dyson perdesse a preponderância de anos anteriores. Tal ocaso chegaria a uma tal severidade que o guarda-redes, no decorrer da campanha de 1936/37, não haveria de contabilizar qualquer partida oficial. Seguir-se-ia, ainda no futebol, uma época integrado no plantel de 1937/38 do Belenenses, onde, mais uma vez, haveria de arranjar umas quantas altercações. Depois, resultado da inegável paixão pelo desporto, surgiria a carreira de árbitro internacional de Hóquei em Patins, a qual duraria até aos 55 anos de idade.
*retirado de https://www.sportingcanal.com/?p=1010 (especial atenção para os comentários à publicação)
Controvérsias à parte, a verdade é que Artur Dyson, lançado pelo treinador Arthur John numa partida frente ao União Lisboa, depressa viria a ser aferido como uma das grandes promessas do desporto luso. Indivíduo de enorme elasticidade, justificada a excelente condição física pela afincada prática de natação e de pólo aquático, o guarda-redes assumiria facilmente a titularidade no Benfica. Já como elemento habitual no “onze” das “Águias”, o jovem atleta seria chamado aos trabalhos da Federação Portuguesa de Futebol. Arrolado por Tavares da Silva a uma peleja frente à Bélgica, o encontro, marcado a 31 de Maio de 1931 no Lumiar, encetaria uma caminhada que, já na condição de membro integrante do plantel do Sporting, ainda somaria outras 3 internacionalizações “A”.
Tal como destapado no parágrafo anterior, Artur Dyson, após ajudar o Benfica, com presença em ambas as finais, à conquista de 2 Campeonatos de Portugal, passaria a representar o Sporting. Nos “Leões” a partir da temporada de 1931/32, onde voltaria a trabalhar sob a intendência de Arthur John, o guardião, contratado com o intuito de preparar a sucessão de Cipriano Santos, rapidamente assumiria uma posição de destaque no plantel dos “Verde e Brancos”. Contudo, o atleta, conhecido pelo temperamento impertinente, começaria rapidamente a acumular os mais variados celeumas. No rol desses alaridos, por entre uma agressão a um jornalista, as declarações públicas contra os estágios da equipa e ainda as “birras” com a perda da titularidade, o guardião passaria também a ser apontado pela falta de concentração revelada durante o desenrolar das partidas. Aliás, seriam essas distracções que levariam os colegas de posição a tomar-lhe o lugar. Ainda assim, a sua contribuição resultaria num bom rol de títulos para o emblema “alfacinha” e nas 6 temporadas leoninas auxiliaria à vitória em 3 Campeonatos de Lisboa e em 1 Campeonato de Portugal.
Apesar das qualidades reconhecidas, a presença no plantel leonino de João Azevedo faria com que Artur Dyson perdesse a preponderância de anos anteriores. Tal ocaso chegaria a uma tal severidade que o guarda-redes, no decorrer da campanha de 1936/37, não haveria de contabilizar qualquer partida oficial. Seguir-se-ia, ainda no futebol, uma época integrado no plantel de 1937/38 do Belenenses, onde, mais uma vez, haveria de arranjar umas quantas altercações. Depois, resultado da inegável paixão pelo desporto, surgiria a carreira de árbitro internacional de Hóquei em Patins, a qual duraria até aos 55 anos de idade.
*retirado de https://www.sportingcanal.com/?p=1010 (especial atenção para os comentários à publicação)
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