Existem 2 questões na carreira de Martinho que não consegui ver respondidas. A primeira prende-se com a entrada do jogador no Atlético e com a possibilidade, ou não, de ter representado, anteriormente, outro emblema. Já a segunda dúvida surgiu-me pelo facto de não ter descoberto, na totalidade dos registos por mim pesquisados, qualquer referência à sua participação nas provas agendadas para a temporada de 1951/52. A hipotética falha levou-me, de seguida, a outra pergunta e, na tentativa de desvendar o mistério, muito menos encontrei qualquer justificação para o tal “desaparecimento”.
Adiantando este texto e contrariamente ao que está testemunhado em fontes mais recentes, que apenas mostram Carlos Martinho Gomes no Atlético a partir de 1947/48, as referências mais antigas, contemporâneas à carreira do avançado-centro, dizem-nos que a sua ligação ao emblema do popular bairro de Alcântara terá começado na campanha anterior, ou seja, durante a temporada de 1946/47. No entanto, naquilo que consegui investigar, nomeadamente nos registos do Campeonato Nacional da 1ª divisão, não achei qualquer dado que permita dizer que o jogador terá participado na prova de maior relevo no plano português.
O que consigo asseverar é a sua entrada em campo, pela equipa principal do Atlético, na edição de 1947/48 do escalão maior luso. Nesse contexto, não só o avançado apareceria como um dos nomes arrolado ao campo de jogos, como passaria, ao lado de Ben David, Armando Carneiro, Eduardo Vital ou Ernesto, a comparecer às pelejas da agremiação alcantarense na condição de membro regular do seu “onze”. Aliás, a titularidade conquistada levá-lo-ia a ser uma das escolhas do treinador Pedro Areso para a final da edição de 1948/49 da Taça de Portugal. Na partida disputada no Estádio Nacional, o ponta-de-lança inscreveria o seu nome no rol de marcadores. Porém, com a vitória a sorrir ao Benfica, o jogador veria o tão almejado troféu partir na direcção aos escaparates das “Águias”
Como uma das estrelas, não só do emblema “alfacinha”, mas do cenário futebolístico português, Martinho continuaria a sublinhar o alto gabarito das suas habilidades, a contrapor à baixa estatura física. Tais qualidades dariam um enorme contributo para os êxitos do conjunto a jogar em casa no Estádio da Tapadinha. Um bom exemplo desses sucessos colectivos viria com o 3º lugar alcançado na tabela classificativa do Campeonato Nacional de 1949/50. Ainda assim, a melhor honra surgiria com as chamadas aos trabalhos da Federação Portuguesa de Futebol. No contexto internacional, a 12 de Maio de 1951, numa digressão pelo Reino Unido, o avançado entraria em campo num “onze” onde também estariam Ben David e Ernesto. Passados apenas alguns dias sobre o jogo frente ao País de Gales, seguir-se-ia a sua entrada em campo, mais uma vez pela mão de Tavares da Silva, numa peleja a opor o grupo luso a Inglaterra. Na sequência dessas partidas de selecções, o atleta, como prova o planeamento do embate contra a Bélgica marcado para a 17 de Junho de 1951, ainda voltaria a ser chamado. Todavia, apesar de convocado, o ponta-de-lança não mais entraria em campo pelo seu país e, desse modo, acumularia 2 presenças com a “camisola das quinas”.
No resto da carreira, onde o tal hiato referido no parágrafo inicial poderá ser explicado por uma grave lesão ou até pela chamada ao Serviço Militar Obrigatório, outro momento de especial importância viria a ser a transferência para o maior rival do Atlético.Com os alcantarenses no 2º escalão, Martinho anuiria ao desafio lançado pelo Belenenses e, na campanha de 1958/59, passar-se-ia para o Restelo. Na sequência da aludida mudança, o jogador começaria por integrar o grupo de trabalho comandado por Fernando Vaz. No entanto, as 2 épocas seguintes, como resultado da veterania apresentada pelo avançado, entregá-lo-iam, na maioria das ocasiões, aos desafios dos “reservas”. Por fim, surgiria o plantel da CUF e fim da caminhada como futebolista com o termo das provas planeadas para 1961/62.
Adiantando este texto e contrariamente ao que está testemunhado em fontes mais recentes, que apenas mostram Carlos Martinho Gomes no Atlético a partir de 1947/48, as referências mais antigas, contemporâneas à carreira do avançado-centro, dizem-nos que a sua ligação ao emblema do popular bairro de Alcântara terá começado na campanha anterior, ou seja, durante a temporada de 1946/47. No entanto, naquilo que consegui investigar, nomeadamente nos registos do Campeonato Nacional da 1ª divisão, não achei qualquer dado que permita dizer que o jogador terá participado na prova de maior relevo no plano português.
O que consigo asseverar é a sua entrada em campo, pela equipa principal do Atlético, na edição de 1947/48 do escalão maior luso. Nesse contexto, não só o avançado apareceria como um dos nomes arrolado ao campo de jogos, como passaria, ao lado de Ben David, Armando Carneiro, Eduardo Vital ou Ernesto, a comparecer às pelejas da agremiação alcantarense na condição de membro regular do seu “onze”. Aliás, a titularidade conquistada levá-lo-ia a ser uma das escolhas do treinador Pedro Areso para a final da edição de 1948/49 da Taça de Portugal. Na partida disputada no Estádio Nacional, o ponta-de-lança inscreveria o seu nome no rol de marcadores. Porém, com a vitória a sorrir ao Benfica, o jogador veria o tão almejado troféu partir na direcção aos escaparates das “Águias”
Como uma das estrelas, não só do emblema “alfacinha”, mas do cenário futebolístico português, Martinho continuaria a sublinhar o alto gabarito das suas habilidades, a contrapor à baixa estatura física. Tais qualidades dariam um enorme contributo para os êxitos do conjunto a jogar em casa no Estádio da Tapadinha. Um bom exemplo desses sucessos colectivos viria com o 3º lugar alcançado na tabela classificativa do Campeonato Nacional de 1949/50. Ainda assim, a melhor honra surgiria com as chamadas aos trabalhos da Federação Portuguesa de Futebol. No contexto internacional, a 12 de Maio de 1951, numa digressão pelo Reino Unido, o avançado entraria em campo num “onze” onde também estariam Ben David e Ernesto. Passados apenas alguns dias sobre o jogo frente ao País de Gales, seguir-se-ia a sua entrada em campo, mais uma vez pela mão de Tavares da Silva, numa peleja a opor o grupo luso a Inglaterra. Na sequência dessas partidas de selecções, o atleta, como prova o planeamento do embate contra a Bélgica marcado para a 17 de Junho de 1951, ainda voltaria a ser chamado. Todavia, apesar de convocado, o ponta-de-lança não mais entraria em campo pelo seu país e, desse modo, acumularia 2 presenças com a “camisola das quinas”.
No resto da carreira, onde o tal hiato referido no parágrafo inicial poderá ser explicado por uma grave lesão ou até pela chamada ao Serviço Militar Obrigatório, outro momento de especial importância viria a ser a transferência para o maior rival do Atlético.Com os alcantarenses no 2º escalão, Martinho anuiria ao desafio lançado pelo Belenenses e, na campanha de 1958/59, passar-se-ia para o Restelo. Na sequência da aludida mudança, o jogador começaria por integrar o grupo de trabalho comandado por Fernando Vaz. No entanto, as 2 épocas seguintes, como resultado da veterania apresentada pelo avançado, entregá-lo-iam, na maioria das ocasiões, aos desafios dos “reservas”. Por fim, surgiria o plantel da CUF e fim da caminhada como futebolista com o termo das provas planeadas para 1961/62.
Sem comentários:
Enviar um comentário