Depois de uma brilhante participação no Mundial sub-20 de 1997, a juntar aos muitos golos que, desde tenra idade, somou por clubes da Cidade do Cabo, os responsáveis do Ajax viram nele uma aposta segura para, na temporada de 1997/98, atacar a “Eredivise”. Com Benny McCarthy nas suas fileiras, o emblema de Amesterdão recuperou o título. Porém, a falta de constância do avançado e, talvez, alguma impaciência por parte do atleta relativa às escassas chamadas à titularidade, acabaram por forçar a sua mudança para a “La Liga”.
No Celta de Vigo a partir de 1999/00, mesmo ao ser utilizado com bastante frequência, os golos teimaram em aparecer. Com 8 remates certeiros em 31 partidas, os números apresentados não foram suficientes para manter o sul-africano como prioritário no escalonamento da equipa. A confiança depositada no ponta-de-lança diminuiu drasticamente e as épocas seguintes à da sua chegada à Galiza reflectiram isso mesmo. Já numa altura em que poucas vezes era chamado a jogo, a solução encontrada foi o “empréstimo” ao FC Porto. Já sob o comando de José Mourinho, com os “Dragões” à procura de recuperar o estatuto de campeão, a apresentação de McCarthy, numa pequena provocação alusiva a uma derrota (7-0) sofrida pelo Benfica nos Balaídos, revelou o 77 colado na sua camisola. Para compor melhor o ramalhete, a sua estreia na Liga portuguesa de 2001/02 aconteceu, passados uns dias, frente às “Águias” e, com o avançado em destaque, os “Azuis e Brancos” venceram os rivais por 3-2.
Na “Invicta”, McCarthy reencontrou-se com a baliza. Os golos sucederam-se com o avançar das jornadas e no final da temporada, o rácio de 12 golos em 11 encontros para o Campeonato Nacional, levou os dirigentes portistas a tentar, em definitivo, a sua contratação. No entanto, com o jogador novamente valorizado, as exigências feitas pelo clube galego desalinharam-se com os intuitos de um FC Porto com pouco desafogo financeiro. De regresso ao Celta de Vigo, o ponta-de-lança acabou por falhar o primeiro capítulo da nova senda vitoriosa dos “Dragões” na Europa. Mesmo não tendo conquistado a Taça UEFA, a vontade de voltar a vestir de “azul e branco” não esmoreceu. Com o selar do “matrimónio”, o atacante regressou a Portugal a tempo de conquistar a “Champions” de 2003/04 e, já na época seguinte, a Taça Intercontinental.
Mesmo ao vencer os mais importantes títulos na esfera competitiva dos clubes, McCarthy tinha como sonho de menino jogar na Premier League. Já os “Dragões”, apesar dos especulados pedidos do jogador para sair, só permitiu que tal acontecesse em 2006. A oportunidade para jogar na “Albion”, contava o avançado 29 anos, lá apareceu e o jogador acabou por deixar o emblema portuense com o coração cheio de boas recordações – “Estou triste porque deixo para atrás muitos amigos no FC Porto. Verdadeiros irmãos. Foi no FC Porto que experimentei o sucesso e alguns dos momentos mais felizes. Mas ir para Inglaterra é um sonho”*.
As primeiras épocas em Inglaterra serviram para confirmar que a aposta do Blackburn Rovers não tinha sido em vão. Já as seguintes, mormente as passadas com as cores do West Ham United, onde revelou uma forma física notoriamente negligenciada, foram bem penosas. Com tão baixos desempenhos, o pior castigo chegou com o Mundial de 2010. O excesso de peso e mais algumas polémicas, levaram o avançado a ser preterido na convocatória para o certame disputado no seu país natal.
Com os quilos a mais perdidos, e depois de, no ano passado, gorada a hipótese da transferência para o Sporting – “Estivemos muito próximos de um entendimento, mas a transferência acabou por abortar”** – McCarthy regressou à África do Sul e, hoje em dia, representa o Orlando Pirates.
No Celta de Vigo a partir de 1999/00, mesmo ao ser utilizado com bastante frequência, os golos teimaram em aparecer. Com 8 remates certeiros em 31 partidas, os números apresentados não foram suficientes para manter o sul-africano como prioritário no escalonamento da equipa. A confiança depositada no ponta-de-lança diminuiu drasticamente e as épocas seguintes à da sua chegada à Galiza reflectiram isso mesmo. Já numa altura em que poucas vezes era chamado a jogo, a solução encontrada foi o “empréstimo” ao FC Porto. Já sob o comando de José Mourinho, com os “Dragões” à procura de recuperar o estatuto de campeão, a apresentação de McCarthy, numa pequena provocação alusiva a uma derrota (7-0) sofrida pelo Benfica nos Balaídos, revelou o 77 colado na sua camisola. Para compor melhor o ramalhete, a sua estreia na Liga portuguesa de 2001/02 aconteceu, passados uns dias, frente às “Águias” e, com o avançado em destaque, os “Azuis e Brancos” venceram os rivais por 3-2.
Na “Invicta”, McCarthy reencontrou-se com a baliza. Os golos sucederam-se com o avançar das jornadas e no final da temporada, o rácio de 12 golos em 11 encontros para o Campeonato Nacional, levou os dirigentes portistas a tentar, em definitivo, a sua contratação. No entanto, com o jogador novamente valorizado, as exigências feitas pelo clube galego desalinharam-se com os intuitos de um FC Porto com pouco desafogo financeiro. De regresso ao Celta de Vigo, o ponta-de-lança acabou por falhar o primeiro capítulo da nova senda vitoriosa dos “Dragões” na Europa. Mesmo não tendo conquistado a Taça UEFA, a vontade de voltar a vestir de “azul e branco” não esmoreceu. Com o selar do “matrimónio”, o atacante regressou a Portugal a tempo de conquistar a “Champions” de 2003/04 e, já na época seguinte, a Taça Intercontinental.
Mesmo ao vencer os mais importantes títulos na esfera competitiva dos clubes, McCarthy tinha como sonho de menino jogar na Premier League. Já os “Dragões”, apesar dos especulados pedidos do jogador para sair, só permitiu que tal acontecesse em 2006. A oportunidade para jogar na “Albion”, contava o avançado 29 anos, lá apareceu e o jogador acabou por deixar o emblema portuense com o coração cheio de boas recordações – “Estou triste porque deixo para atrás muitos amigos no FC Porto. Verdadeiros irmãos. Foi no FC Porto que experimentei o sucesso e alguns dos momentos mais felizes. Mas ir para Inglaterra é um sonho”*.
As primeiras épocas em Inglaterra serviram para confirmar que a aposta do Blackburn Rovers não tinha sido em vão. Já as seguintes, mormente as passadas com as cores do West Ham United, onde revelou uma forma física notoriamente negligenciada, foram bem penosas. Com tão baixos desempenhos, o pior castigo chegou com o Mundial de 2010. O excesso de peso e mais algumas polémicas, levaram o avançado a ser preterido na convocatória para o certame disputado no seu país natal.
Com os quilos a mais perdidos, e depois de, no ano passado, gorada a hipótese da transferência para o Sporting – “Estivemos muito próximos de um entendimento, mas a transferência acabou por abortar”** – McCarthy regressou à África do Sul e, hoje em dia, representa o Orlando Pirates.
*retirado do artigo publicado em https://mg.co.za, a 25/07/2006
**retirado do artigo de Susana Valente, publicado em http://relvado.aeiou.pt, a 09/10/2011