Seria no Olhanense, depois de aí completar a formação, que Francisco Abreu faria a estreia como sénior. Essa temporada de 1950/51, com o emblema algarvio a competir na 1ª divisão, serviria para que o médio, ao lado de ilustres nomes do futebol português, casos de José Rita, Grazina ou Fernando Cabrita, conseguisse confirmar uma grande habilidade para a prática da modalidade. No entanto, seria bem mais a norte que o jogador viria a destacar-se como o intérprete de topo e a ida para Coimbra, onde viria a formar-se em Medicina, fá-lo-ia ingressar na Académica.
Mesmo não sendo um jogador ainda com uma grande experiência competitiva, a verdade é que Abreu, tal como tinha acontecido na época de estreia pela equipa principal do Olhanense, conseguiria impor-se como um dos titulares da “Briosa”. Orientado, nessa campanha de 1951/52, pelo argentino Oscar Tellechea, o médio, que, durante a carreira, também viria a posicionar-se como defesa, sublinhar-se-ia como um atleta possante, mas acima de tudo, como um elemento capaz de tratar a bola de forma distintamente superior. Nesse sentido, o jogador, nos anos seguintes, tornar-se-ia numa das figuras centrais do xadrez táctico idealizado pelos diferentes técnicos e conseguiria erguer-se à categoria dos notáveis da história dos “Estudantes”.
Ao partilhar o balneário com Mário Wilson, Bentes, Capela, Mário Torres, Melo, Curado, Augusto Rocha ou o seu irmão Leonel Abreu, a presença de Abreu, como um dos mais utilizados, ajudaria a alimentar a continuidade da Académica de Coimbra no convívio com os “grandes”. Tal preponderância, demonstrada durante anos a fio, haveria de ser justamente premiada com a chamada às equipas à guarda da Federação Portuguesa de Futebol. Nesse contexto competitivo, muito para além das disputas efectuadas sob a égide da divisa “militar”, o médio seria chamado às pelejas organizadas no âmbito da equipa “B” de Portugal. Frente a França, o atleta entraria em campo numa partida efectuada em território gaulês e a 24 de Março de 1957 adicionaria outra internacionalização ao currículo pessoal.
Todavia, numa carreira que teria a curiosidade de, enquanto sénior, nunca ter abandonado o escalão máximo do futebol português, Abreu com o aproximar do derradeiro terço dessa caminhada desportiva, começaria a perder alguma da preponderância competitiva que tinha usufruído em anos anteriores. Tal facto não impediria o jogador de inscrever o nome nos anais da Académica de Coimbra e as 11 temporadas passadas ao serviço da “Briosa”, às quais teremos ainda de adicionar a campanha cumprida com o listado rubro-negro do Olhanense, deteriam no resultado final um total de 159 presenças em jornadas do Campeonato Nacional da 1ª divisão, só com as cores dos “Estudantes”.
Mesmo não sendo um jogador ainda com uma grande experiência competitiva, a verdade é que Abreu, tal como tinha acontecido na época de estreia pela equipa principal do Olhanense, conseguiria impor-se como um dos titulares da “Briosa”. Orientado, nessa campanha de 1951/52, pelo argentino Oscar Tellechea, o médio, que, durante a carreira, também viria a posicionar-se como defesa, sublinhar-se-ia como um atleta possante, mas acima de tudo, como um elemento capaz de tratar a bola de forma distintamente superior. Nesse sentido, o jogador, nos anos seguintes, tornar-se-ia numa das figuras centrais do xadrez táctico idealizado pelos diferentes técnicos e conseguiria erguer-se à categoria dos notáveis da história dos “Estudantes”.
Ao partilhar o balneário com Mário Wilson, Bentes, Capela, Mário Torres, Melo, Curado, Augusto Rocha ou o seu irmão Leonel Abreu, a presença de Abreu, como um dos mais utilizados, ajudaria a alimentar a continuidade da Académica de Coimbra no convívio com os “grandes”. Tal preponderância, demonstrada durante anos a fio, haveria de ser justamente premiada com a chamada às equipas à guarda da Federação Portuguesa de Futebol. Nesse contexto competitivo, muito para além das disputas efectuadas sob a égide da divisa “militar”, o médio seria chamado às pelejas organizadas no âmbito da equipa “B” de Portugal. Frente a França, o atleta entraria em campo numa partida efectuada em território gaulês e a 24 de Março de 1957 adicionaria outra internacionalização ao currículo pessoal.
Todavia, numa carreira que teria a curiosidade de, enquanto sénior, nunca ter abandonado o escalão máximo do futebol português, Abreu com o aproximar do derradeiro terço dessa caminhada desportiva, começaria a perder alguma da preponderância competitiva que tinha usufruído em anos anteriores. Tal facto não impediria o jogador de inscrever o nome nos anais da Académica de Coimbra e as 11 temporadas passadas ao serviço da “Briosa”, às quais teremos ainda de adicionar a campanha cumprida com o listado rubro-negro do Olhanense, deteriam no resultado final um total de 159 presenças em jornadas do Campeonato Nacional da 1ª divisão, só com as cores dos “Estudantes”.
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