Apesar de dividir os anos de formação entre a Académica de Coimbra e “Os Conimbricenses”, seria o regresso à “Briosa” que, na temporada de 1939/40, levaria António Henriques Curado a encetar a caminhada sénior. Integrado nos trabalhos da equipa principal, esses primeiros anos, com a forte concorrência a deixá-lo para segundo plano, seriam bastante difíceis para o jogador. Mesmo a disputar a 1ª divisão, o defesa, ao fim de 3 campanhas, em que aferiria a frequência da sua utilização como fraca, tomaria a decisão de mudar de emblema. A firmeza de tal resolução não levaria o atleta para muito longe do conjunto estudantil e, no entanto, na empurrá-lo-ia na direcção do maior opositor, o União de Coimbra.
A mudança para o Campo da Arregaça na campanha de 1942/43, como faria prever a enorme rivalidade entre os dois emblemas, ficaria envolta numa boa polémica. Curado, ao cumprir o objectivo da transferência, haveria de conquistar um lugar como titular e, com isso, passar a jogar com bastante regularidade. Logo nessa época de arranque com a nova camisola, tal como na seguinte, o defesa depressa conseguiria afirmar-se como um dos melhores elementos do conjunto, com as suas exibições a alavancar o agremiado beirão até à disputa da Fase Final de Apuramento à 1ª divisão. Ainda assim, em nenhuma das campanhas, a União de Coimbra conseguiria a almejada subida. Já as melhores prestações colectivas aconteceriam na edição de 1943/44 da Taça de Portugal, onde os da “Cruz de Santiago” cairiam apenas nos quartos-de-final da prova e aos pés do Vitória Sport Clube.
Curiosamente, seriam as exibições frente ao emblema da “Cidade Berço” a mudar o rumo da sua carreira. Impressionados com os seus índices exibicionais, os responsáveis pelo emblema vimaranense convidariam o jogador a mudar-se para o Minho. Sendo que uma das poucas maneiras de forçar a saída de um atleta teria de ter como fundamentação a contratação como funcionário público, logo o referido emprego emergiria da Câmara Municipal de Guimarães. Já a transferência desportiva levá-lo-ia, na campanha de 1944/45, a regressar à 1ª divisão. Sob a alçada do antigo internacional Alberto Augusto, o defesa manteria o estatuto de titular, trazido da antiga equipa e, como tal, começaria a ser aferido como um dos melhores intérpretes do conjunto. Nas épocas seguintes, 5 no cômputo, nada viria a alterar-se no seu contexto competitivo e, para além de juntar ao currículo os mencionados anos no convívio com os “grandes”, Curado, como um “artista” duro, intrépido, mas leal, conseguiria sublinhar-se como um nome de indubitável cariz primodivisionário.
Numa altura em que já era capitão de equipa e depois de várias vezes convocado, mas não utilizado, para os jogos da selecção nacional, Curado, deixaria a cidade de Guimarães para voltar a Coimbra. Mais uma vez com as cores da Académica, o defesa, que também podia posicionar-se em posições do sector intermediário, entraria, por assim dizer, na segunda parte da caminhada desportiva. Com o regresso à Beira Litoral a acontecer na temporada de 1949/50, o jogador tornar-se-ia num dos principais nomes da “Briosa”. Ao lado de craques como Bentes, Mário Torres, Melo, Capela, Mário Wilson, Azeredo ou Pérides, o atleta cumpriria outros 7 anos nas contendas do escalão maior e, desse modo, tornar-se-ia, fruto dos seus desempenhos, tornar-se-ia num dos grandes nomes do futebol estudantil.
Termina a carreira de futebolista, Curado ainda teria algumas passagens pela modalidade, mormente nas funções de treinador. Paralelamente surgiriam outras actividades, com especial destaque para as colaborações em diversos periódicos ou para os vários livros que viria a escrever durante a vida.
A mudança para o Campo da Arregaça na campanha de 1942/43, como faria prever a enorme rivalidade entre os dois emblemas, ficaria envolta numa boa polémica. Curado, ao cumprir o objectivo da transferência, haveria de conquistar um lugar como titular e, com isso, passar a jogar com bastante regularidade. Logo nessa época de arranque com a nova camisola, tal como na seguinte, o defesa depressa conseguiria afirmar-se como um dos melhores elementos do conjunto, com as suas exibições a alavancar o agremiado beirão até à disputa da Fase Final de Apuramento à 1ª divisão. Ainda assim, em nenhuma das campanhas, a União de Coimbra conseguiria a almejada subida. Já as melhores prestações colectivas aconteceriam na edição de 1943/44 da Taça de Portugal, onde os da “Cruz de Santiago” cairiam apenas nos quartos-de-final da prova e aos pés do Vitória Sport Clube.
Curiosamente, seriam as exibições frente ao emblema da “Cidade Berço” a mudar o rumo da sua carreira. Impressionados com os seus índices exibicionais, os responsáveis pelo emblema vimaranense convidariam o jogador a mudar-se para o Minho. Sendo que uma das poucas maneiras de forçar a saída de um atleta teria de ter como fundamentação a contratação como funcionário público, logo o referido emprego emergiria da Câmara Municipal de Guimarães. Já a transferência desportiva levá-lo-ia, na campanha de 1944/45, a regressar à 1ª divisão. Sob a alçada do antigo internacional Alberto Augusto, o defesa manteria o estatuto de titular, trazido da antiga equipa e, como tal, começaria a ser aferido como um dos melhores intérpretes do conjunto. Nas épocas seguintes, 5 no cômputo, nada viria a alterar-se no seu contexto competitivo e, para além de juntar ao currículo os mencionados anos no convívio com os “grandes”, Curado, como um “artista” duro, intrépido, mas leal, conseguiria sublinhar-se como um nome de indubitável cariz primodivisionário.
Numa altura em que já era capitão de equipa e depois de várias vezes convocado, mas não utilizado, para os jogos da selecção nacional, Curado, deixaria a cidade de Guimarães para voltar a Coimbra. Mais uma vez com as cores da Académica, o defesa, que também podia posicionar-se em posições do sector intermediário, entraria, por assim dizer, na segunda parte da caminhada desportiva. Com o regresso à Beira Litoral a acontecer na temporada de 1949/50, o jogador tornar-se-ia num dos principais nomes da “Briosa”. Ao lado de craques como Bentes, Mário Torres, Melo, Capela, Mário Wilson, Azeredo ou Pérides, o atleta cumpriria outros 7 anos nas contendas do escalão maior e, desse modo, tornar-se-ia, fruto dos seus desempenhos, tornar-se-ia num dos grandes nomes do futebol estudantil.
Termina a carreira de futebolista, Curado ainda teria algumas passagens pela modalidade, mormente nas funções de treinador. Paralelamente surgiriam outras actividades, com especial destaque para as colaborações em diversos periódicos ou para os vários livros que viria a escrever durante a vida.
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