Quando, para a época de 1995/96, Paco Fortes foi busca-lo ao Beira-Mar, Carlos Costa posicionava-se ainda como avançado. Fazia o lugar desde os escalões inferiores, quando representava o Adémia, o Lousanense ou, já na divisão de honra, o Feirense. Aliás, ao serviço dos “Fogaceiros” marcou 18 golos na temporada de 1992/93, o que demonstra bem a sua aptidão atacante. No entanto, o treinador do Farense viu nele algo diferente e foi por culpa da perspicácia do técnico catalão que o jogador acabou por recuar no rectângulo de jogo.
Carlos Costa, com a mudança para o Algarve, passou a jogar no miolo do terreno e sempre com uma dupla-função. Com a equipa a atacar, o médio começou a funcionar como um verdadeiro metrónomo, pautando a ofensiva e servindo também de protecção para qualquer contragolpe adversário. Já nas perdas de bola, mutava-se num pronto-socorro defensivo, sendo ele a maior ajuda para os companheiros do sector mais recuado. Em suma, para aproveitar a sua combatividade, Paco Fortes transformou o jogador, como agora são apelidados os futebolistas com as tais características, num “box-to-box”.
Foi a garra demonstrada em campo que rapidamente fez de Carlos Costa num dos favoritos da massa associativa do Farense. Foi esse querer que fez o atleta, mesmo diminuído fisicamente, alinhar em quase todas os desafios do emblema algarvio. Um bom exemplo da sua dedicação, episódio que muitos ainda recordam, ocorreu na temporada de 1999/00 frente ao Santa Clara, quando, para estancar um rasgão feito entre o nariz e a testa, teve de ser cosido com 8 pontos. Porém, tal corte não o impediu de regressar ao campo depois do intervalo e muito menos o estorvou, ainda sem tirar a sutura, na partida seguinte frente ao Vitória Futebol Clube.
Por tudo o que já foi dito e por muito mais que faltou referir, a Carlos Costa foi entregue a braçadeira de capitão. A bem dizer, sempre teve perfil de líder. Nunca negligenciou esse papel, nem quando, por razões que extravasavam a vontade desportiva, o Farense começou a afundar-se em dívidas. Acompanhou os "Leões de Faro" nas sucessivas despromoções e já com 38 anos, após 10 temporadas consecutivas no conjunto do Sotavento, acabou por deixar os relvados. Não muito tempo depois, num dos momentos mais negros da história do emblema algarvio, não teve receio em assumir a liderança técnica do clube, dando, na campanha de 2006/07, início à carreira de treinador.
Carlos Costa, com a mudança para o Algarve, passou a jogar no miolo do terreno e sempre com uma dupla-função. Com a equipa a atacar, o médio começou a funcionar como um verdadeiro metrónomo, pautando a ofensiva e servindo também de protecção para qualquer contragolpe adversário. Já nas perdas de bola, mutava-se num pronto-socorro defensivo, sendo ele a maior ajuda para os companheiros do sector mais recuado. Em suma, para aproveitar a sua combatividade, Paco Fortes transformou o jogador, como agora são apelidados os futebolistas com as tais características, num “box-to-box”.
Foi a garra demonstrada em campo que rapidamente fez de Carlos Costa num dos favoritos da massa associativa do Farense. Foi esse querer que fez o atleta, mesmo diminuído fisicamente, alinhar em quase todas os desafios do emblema algarvio. Um bom exemplo da sua dedicação, episódio que muitos ainda recordam, ocorreu na temporada de 1999/00 frente ao Santa Clara, quando, para estancar um rasgão feito entre o nariz e a testa, teve de ser cosido com 8 pontos. Porém, tal corte não o impediu de regressar ao campo depois do intervalo e muito menos o estorvou, ainda sem tirar a sutura, na partida seguinte frente ao Vitória Futebol Clube.
Por tudo o que já foi dito e por muito mais que faltou referir, a Carlos Costa foi entregue a braçadeira de capitão. A bem dizer, sempre teve perfil de líder. Nunca negligenciou esse papel, nem quando, por razões que extravasavam a vontade desportiva, o Farense começou a afundar-se em dívidas. Acompanhou os "Leões de Faro" nas sucessivas despromoções e já com 38 anos, após 10 temporadas consecutivas no conjunto do Sotavento, acabou por deixar os relvados. Não muito tempo depois, num dos momentos mais negros da história do emblema algarvio, não teve receio em assumir a liderança técnica do clube, dando, na campanha de 2006/07, início à carreira de treinador.
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