Quando no Verão de 1980 rebentou nas Antas o tão badalado "Verão Quente", Eduardo Luís parecia estar já com um pé a caminho do FC Porto. No entanto, em consequência do despedimento de Jorge Nuno Pinto da Costa, à altura o director para o futebol, e do treinador José Maria Pedroto, o negócio acabou por não ficar concretizado. Passados dois anos sobre o aludido, o referido técnico, de novo no comando da equipa portista, fez questão de voltar a pôr na lista de aquisições aquele que era um dos seus futebolistas predilectos. Com o acordo rubricado, o atleta deixou o Marítimo, emblema no qual estava há 6 temporadas, para regressar a um “grande”. Sim, regressar a um "grande"! Pois, anos antes, o defesa já tinha vestido a camisola do Benfica. Em abono da verdade, na "Luz" nunca teve grandes oportunidades. Contudo, o seu primeiro título, um Campeonato Nacional, foi conquistado de "Águia" ao peito.
Voltemos outra vez ao FC Porto, desta feita à temporada de 1983/84. Foi por essa altura que o “Dragão” começou a erguer-se em toda a plenitude. Na Taça dos Vencedores das Taças, perdida em Basileia frente à Juventus, o clube “azul e branco” chegou à primeira final europeia. Na evolução de Eduardo Luís a época representou, de forma regular, um lugar a titular no "onze" portista, mas curiosamente numa posição nova para si! Depois de no Benfica ter jogado como médio e de no Funchal terem recuado o atleta para o centro da defesa, nas Antas acabou desviado para a lateral – “Não foi fácil. Primeiro que me adaptasse ao lugar... Mas com insistência e o apoio de Pedroto consegui ser um bom defesa-esquerdo"*.
Não venceu o troféu continental em 1984, época onde marcou presença no Europeu de selecções organizado em França, mas ganhou em 1987. De regresso à posição de defesa-central, Eduardo Luís, em dupla com Celso, tornou-se num dos pilares da senda que levou o FC Porto à conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Muito desse sucesso deveu-se, um pouco à imagem do seu parceiro brasileiro, à maneira airosa como tratava a bola e, ao usar métodos igualmente subtis, ao jeito com que conseguia retirá-la da posse dos adversários para, prontamente, conduzir o esférico para os lances ofensivos da equipa.
Muito para além das vitórias, foram 7 anos em que entregou o corpo e a alma ao emblema que o carregou até à ribalta. Apesar de ter terminado a carreira distante do FC Porto e após passagens pelo Rio Ave e pela Ovarense, para Eduardo Luís a colectividade sediada na “Cidade Invicta”, como o próprio chegou a confessar – “É a minha história. É a minha referência. É a minha vida”*.
*retirado da entrevista publicada em https://bibo-porto-carago.blogspot.com, a 10/01/2011
Voltemos outra vez ao FC Porto, desta feita à temporada de 1983/84. Foi por essa altura que o “Dragão” começou a erguer-se em toda a plenitude. Na Taça dos Vencedores das Taças, perdida em Basileia frente à Juventus, o clube “azul e branco” chegou à primeira final europeia. Na evolução de Eduardo Luís a época representou, de forma regular, um lugar a titular no "onze" portista, mas curiosamente numa posição nova para si! Depois de no Benfica ter jogado como médio e de no Funchal terem recuado o atleta para o centro da defesa, nas Antas acabou desviado para a lateral – “Não foi fácil. Primeiro que me adaptasse ao lugar... Mas com insistência e o apoio de Pedroto consegui ser um bom defesa-esquerdo"*.
Não venceu o troféu continental em 1984, época onde marcou presença no Europeu de selecções organizado em França, mas ganhou em 1987. De regresso à posição de defesa-central, Eduardo Luís, em dupla com Celso, tornou-se num dos pilares da senda que levou o FC Porto à conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Muito desse sucesso deveu-se, um pouco à imagem do seu parceiro brasileiro, à maneira airosa como tratava a bola e, ao usar métodos igualmente subtis, ao jeito com que conseguia retirá-la da posse dos adversários para, prontamente, conduzir o esférico para os lances ofensivos da equipa.
Muito para além das vitórias, foram 7 anos em que entregou o corpo e a alma ao emblema que o carregou até à ribalta. Apesar de ter terminado a carreira distante do FC Porto e após passagens pelo Rio Ave e pela Ovarense, para Eduardo Luís a colectividade sediada na “Cidade Invicta”, como o próprio chegou a confessar – “É a minha história. É a minha referência. É a minha vida”*.
*retirado da entrevista publicada em https://bibo-porto-carago.blogspot.com, a 10/01/2011
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