Se há vidas que podem ser associadas a uma camisola, uma delas é a de Fernando Mendes.
Com 16 anos apenas e incentivado pelo irmão António Mendes, o qual, sendo mais velho, já representava os juniores do clube, Fernando foi fazer os necessários testes de captação e ao agradar a Abrantes Mendes, antigo internacional e estrela leonina, o jovem rapaz acabou incluído no plantel de principiantes.
Sem ser um virtuoso, o médio, de processos fáceis, onde o passe simples e certo, o sentido posicional e a capacidade de luta, eram as suas maiores armas, rapidamente conseguiu tornar-se num verdadeiro homem de equipa. Esse espírito abnegado, juntamente com uma capacidade de liderança espantosa, fizeram-no subir rapidamente os diferentes escalões até que, na campanha de 1956/57 e com 19 anos apenas, foi chamado à estreia na categoria principal do Sporting. Nas primeiras duas temporadas pouco foi utilizado. No entanto, a sua afirmação estava para breve e as 12 temporadas e as mais de 200 partidas feitas de "Leão" ao peito, tornaram-se na melhor prova da sua mestria.
Claro que, no meio de uma extensa carreira, existem muitos altos e baixos. A melhor de todas essas histórias, por certo, passou-se em Antuérpia. Como possivelmente já adivinharam, estou a referir-me ao encontro referente à finalíssima da edição de 1963/64 da Taça do Vencedores das Taças, onde o Sporting, por si capitaneado, levou de vencida os húngaros do MTK de Budapeste, por 1-0, com o famoso golo de canto directo apontado por Morais. Já o maior contratempo surgiu ao serviço da selecção nacional. Depois de ter cumprido a maior parte da campanha de qualificação para o Mundial de 1966 disputado em Inglaterra, Fernando Mendes, num encontro a opor Portugal à Checoslováquia, sofreu uma gravíssima lesão. Aleijado ao nível do joelho, o valente centrocampista iniciou uma ingrata batalha, da qual, apesar de aparentemente recuperado, não saiu vencedor. Nessa senda agoirada, após duas épocas de grande calvário, durante as quais praticamente não disputou qualquer partida, o jogador mudou-se para o Atlético, mas sem conseguir mostrar os habituais índices exibicionais.
Como atleta ainda teve passagens pela África do Sul e pelos Estados Unidos da América. Depois, "penduradas as botas", Fernando Mendes dedicou-se às actividades de treinador. Com passagens por outros emblemas, mas quase sempre ao serviço do Sporting, a carreira do antigo internacional português, teve o seu momento de glória quando, em 1979/80 e ao pegar na equipa leonina no decorrer da dita temporada, veio a sagrar-se campeão.
Com 16 anos apenas e incentivado pelo irmão António Mendes, o qual, sendo mais velho, já representava os juniores do clube, Fernando foi fazer os necessários testes de captação e ao agradar a Abrantes Mendes, antigo internacional e estrela leonina, o jovem rapaz acabou incluído no plantel de principiantes.
Sem ser um virtuoso, o médio, de processos fáceis, onde o passe simples e certo, o sentido posicional e a capacidade de luta, eram as suas maiores armas, rapidamente conseguiu tornar-se num verdadeiro homem de equipa. Esse espírito abnegado, juntamente com uma capacidade de liderança espantosa, fizeram-no subir rapidamente os diferentes escalões até que, na campanha de 1956/57 e com 19 anos apenas, foi chamado à estreia na categoria principal do Sporting. Nas primeiras duas temporadas pouco foi utilizado. No entanto, a sua afirmação estava para breve e as 12 temporadas e as mais de 200 partidas feitas de "Leão" ao peito, tornaram-se na melhor prova da sua mestria.
Claro que, no meio de uma extensa carreira, existem muitos altos e baixos. A melhor de todas essas histórias, por certo, passou-se em Antuérpia. Como possivelmente já adivinharam, estou a referir-me ao encontro referente à finalíssima da edição de 1963/64 da Taça do Vencedores das Taças, onde o Sporting, por si capitaneado, levou de vencida os húngaros do MTK de Budapeste, por 1-0, com o famoso golo de canto directo apontado por Morais. Já o maior contratempo surgiu ao serviço da selecção nacional. Depois de ter cumprido a maior parte da campanha de qualificação para o Mundial de 1966 disputado em Inglaterra, Fernando Mendes, num encontro a opor Portugal à Checoslováquia, sofreu uma gravíssima lesão. Aleijado ao nível do joelho, o valente centrocampista iniciou uma ingrata batalha, da qual, apesar de aparentemente recuperado, não saiu vencedor. Nessa senda agoirada, após duas épocas de grande calvário, durante as quais praticamente não disputou qualquer partida, o jogador mudou-se para o Atlético, mas sem conseguir mostrar os habituais índices exibicionais.
Como atleta ainda teve passagens pela África do Sul e pelos Estados Unidos da América. Depois, "penduradas as botas", Fernando Mendes dedicou-se às actividades de treinador. Com passagens por outros emblemas, mas quase sempre ao serviço do Sporting, a carreira do antigo internacional português, teve o seu momento de glória quando, em 1979/80 e ao pegar na equipa leonina no decorrer da dita temporada, veio a sagrar-se campeão.
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