Cumpriu, entre o tempo da formação e os anos como sénior, 15 anos de Águia ao peito Tal facto seria mais do que suficientes para pô-lo na galeria dos históricos do clube da "Luz". No entanto, José Luís foi muito mais do que isso!
Quando, na temporada de 1976/77, o britânico John Mortimore chegou a Lisboa para comandar os destinos dos "Encarnados", encetou-se uma pequena revolução no plantel. Para junto da equipa principal decidiu chamar alguns dos jogadores a despontar nas camadas jovens do clube. Um deles, de nome de José Luís, de ar franzino, veio a revelar-se, contrariamente ao aspecto, um elemento abnegado, com imensa garra e com a mente moldada ao verdadeiro espírito de equipa.
O batalhador médio, disciplinado tacticamente, era um jogador que, sem ser de grandes brilhantismos, procurava no futebol descomplicado uma forma de conseguir impor-se dentro de campo. Talvez tenha sido essa a razão para o treinador inglês, rigoroso na forma de trabalhar, ter imediatamente gostado dele. A prova é que José Luís, no centro ou na direita do meio-campo, rapidamente conquistou a confiança dos responsáveis técnicos e, consequentemente, a titularidade. Todo o respeito ganho, tanto da parte dos adeptos, como de todos aqueles que trabalhavam no futebol do Benfica, passou a reflectir-se na sucessão de anos em que permaneceu no clube e, com isso, na quantidade de títulos que conseguiu arrecadar, isto é, 5 Campeonatos Nacionais, 6 Taças de Portugal, 2 Supertaças… a somar à presença na final da Taça UEFA da época de 1982/83.
Depois de deixar o emblema da capital lisboeta, José Luís decidiu mudar-se para a ilha da Madeira. No Marítimo a partir da campanha de 1987/88, mesmo distante das disputas a que estava habituado, o internacional luso não deixou de ser, como seria de esperar pelo carácter sempre revelado, um futebolista decisivo nos intuitos do novo clube. Por isso, acho que não exagero ao dizer que o centrocampista foi um daqueles que veio a ajudar os "Verde-rubro" a consolidar o estatuto de que hoje ainda auferem, ou seja, o de um colectivo intrinsecamente ligado ao primeiro escalão do futebol português.
Já depois de abandonar os relvados, nos quais ainda representou a Ovarense, José Luís decidiu mudar de papel no desporto que sempre amou e passou para o banco. A sua vida de treinador, longe do virtuosismo de outros pares, tem tido alguns pontos curiosos. Como exemplo, temos a sua passagem por Timor, onde encabeçou a selecção do país ou ainda as suas aventuras na Malásia e, mais recentemente, na China.
Quando, na temporada de 1976/77, o britânico John Mortimore chegou a Lisboa para comandar os destinos dos "Encarnados", encetou-se uma pequena revolução no plantel. Para junto da equipa principal decidiu chamar alguns dos jogadores a despontar nas camadas jovens do clube. Um deles, de nome de José Luís, de ar franzino, veio a revelar-se, contrariamente ao aspecto, um elemento abnegado, com imensa garra e com a mente moldada ao verdadeiro espírito de equipa.
O batalhador médio, disciplinado tacticamente, era um jogador que, sem ser de grandes brilhantismos, procurava no futebol descomplicado uma forma de conseguir impor-se dentro de campo. Talvez tenha sido essa a razão para o treinador inglês, rigoroso na forma de trabalhar, ter imediatamente gostado dele. A prova é que José Luís, no centro ou na direita do meio-campo, rapidamente conquistou a confiança dos responsáveis técnicos e, consequentemente, a titularidade. Todo o respeito ganho, tanto da parte dos adeptos, como de todos aqueles que trabalhavam no futebol do Benfica, passou a reflectir-se na sucessão de anos em que permaneceu no clube e, com isso, na quantidade de títulos que conseguiu arrecadar, isto é, 5 Campeonatos Nacionais, 6 Taças de Portugal, 2 Supertaças… a somar à presença na final da Taça UEFA da época de 1982/83.
Depois de deixar o emblema da capital lisboeta, José Luís decidiu mudar-se para a ilha da Madeira. No Marítimo a partir da campanha de 1987/88, mesmo distante das disputas a que estava habituado, o internacional luso não deixou de ser, como seria de esperar pelo carácter sempre revelado, um futebolista decisivo nos intuitos do novo clube. Por isso, acho que não exagero ao dizer que o centrocampista foi um daqueles que veio a ajudar os "Verde-rubro" a consolidar o estatuto de que hoje ainda auferem, ou seja, o de um colectivo intrinsecamente ligado ao primeiro escalão do futebol português.
Já depois de abandonar os relvados, nos quais ainda representou a Ovarense, José Luís decidiu mudar de papel no desporto que sempre amou e passou para o banco. A sua vida de treinador, longe do virtuosismo de outros pares, tem tido alguns pontos curiosos. Como exemplo, temos a sua passagem por Timor, onde encabeçou a selecção do país ou ainda as suas aventuras na Malásia e, mais recentemente, na China.
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