Não é muito habitual o FC Porto deixar fugir bons jogadores, principalmente aqueles feitos nas suas “escolas”. Porém, a verdade é que Pedro Barbosa, que nas Antas cumpriria os últimos capítulos do percurso formativo, acabaria, na altura de subir a sénior, por ver as portas da equipa principal “azul e branca” fechadas. Como alternativa, no caminho do médio-ofensivo surgiria o plantel de 1989/90 do Freamunde. Mesmo na 2ª divisão “B”, a maneira ímpar como jogava não demoraria muito até chamar a atenção de outros emblemas. Por essa razão, dois anos após a entrada no emblema sediado no município de Paços de Ferreira, o jogador veria o Vitória Sport Clube, orientado por João Alves, a interessar-se na sua contratação e mudança para Guimarães, muito à custa do seu virtuosismo e da tremenda visão de jogo, concretizar-se-ia na época de 1991/92.
Alicerçado em qualidades desportivas excepcionais, Pedro Barbosa facilmente começaria a vingar na "Cidade Berço". Com a estreia no escalão máximo, a maneira evidente como conseguia sobressair entre os demais colegas, adivinhar-lhe-ia um destino traçado pela cobiça dos denominados “grandes”. Antes ainda, surgiria a selecção de Portugal. Com a principal “camisola das quinas”, depois de passar por alguns escalões à guarda da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Barbosa, pela mão de Carlos Queiroz, estrear-se-ia a 11 de Novembro de 1992, num particular frente à Bulgária. Depois dessa partida, outras chamadas emergiriam e tendo como ponto alto as presenças no Euro 96 e no Mundial de 2002, o jogador haveria de somar 22 internacionalizações “A”.
Após 4 temporadas no Minho, o dia da mudança acabaria por chegar. Com a viagem a levá-lo em direcção a Lisboa, Pedro Barbosa seria apresentado como reforço do plantel de 1995/96 do Sporting. Em Alvalade, apesar de reconhecida a sua elegância, a capacidade de passe e a excelente habilidade para interpretar todos os lances, o médio ainda suscitaria alguma controvérsia. Ao parecer um elemento um pouco lento, o atleta seria acusado de, por vezes, andar alheado do jogo. Todavia, todas as críticas seriam cabalmente silenciadas pelos magistrais lances saídos dos seus pés ou pelos golos mágicos. A sua grandeza ficaria evidente pela forma como adeptos leoninos passariam a vê-lo como um grande ídolo. E também não é para menos! O jogador faria parte dos melhores momentos da história recente do "Leão". Não foram só as 10 épocas em que vestiu de "verde e branco" que haveriam de marcar a sua passagem pelo clube. Há ainda que juntar a braçadeira de capitão por ele envergada e as vitórias em 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças. Infelizmente faltou-lhe no palmarés uma competição de índole continental e a final da Taça UEFA de 2004/05, disputada no Estádio de Alvalade, frente ao CSKA de Moscovo, tornar-se-ia num dos momentos mais tristes da sua carreira.
Apesar de ter saído em aparente conflito com o treinador José Peseiro e com Presidente Dias da Cunha, Pedro Barbosa, após a demissão do referido dirigente, voltaria ao Sporting. De regresso ao clube em 2009, a sua experiência como director-desportivo haveria de ser curta. Desde então, o antigo internacional português tem mantido alguma distância das actividades clubísticas. Contudo, tem mantido a ligação à modalidade e, de uma forma diferente, mas sempre inteligente nos comentários sobre as actualidades futebolísticas, Pedro Barbosa tem sido uma das caras da TVI.
Alicerçado em qualidades desportivas excepcionais, Pedro Barbosa facilmente começaria a vingar na "Cidade Berço". Com a estreia no escalão máximo, a maneira evidente como conseguia sobressair entre os demais colegas, adivinhar-lhe-ia um destino traçado pela cobiça dos denominados “grandes”. Antes ainda, surgiria a selecção de Portugal. Com a principal “camisola das quinas”, depois de passar por alguns escalões à guarda da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Barbosa, pela mão de Carlos Queiroz, estrear-se-ia a 11 de Novembro de 1992, num particular frente à Bulgária. Depois dessa partida, outras chamadas emergiriam e tendo como ponto alto as presenças no Euro 96 e no Mundial de 2002, o jogador haveria de somar 22 internacionalizações “A”.
Após 4 temporadas no Minho, o dia da mudança acabaria por chegar. Com a viagem a levá-lo em direcção a Lisboa, Pedro Barbosa seria apresentado como reforço do plantel de 1995/96 do Sporting. Em Alvalade, apesar de reconhecida a sua elegância, a capacidade de passe e a excelente habilidade para interpretar todos os lances, o médio ainda suscitaria alguma controvérsia. Ao parecer um elemento um pouco lento, o atleta seria acusado de, por vezes, andar alheado do jogo. Todavia, todas as críticas seriam cabalmente silenciadas pelos magistrais lances saídos dos seus pés ou pelos golos mágicos. A sua grandeza ficaria evidente pela forma como adeptos leoninos passariam a vê-lo como um grande ídolo. E também não é para menos! O jogador faria parte dos melhores momentos da história recente do "Leão". Não foram só as 10 épocas em que vestiu de "verde e branco" que haveriam de marcar a sua passagem pelo clube. Há ainda que juntar a braçadeira de capitão por ele envergada e as vitórias em 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças. Infelizmente faltou-lhe no palmarés uma competição de índole continental e a final da Taça UEFA de 2004/05, disputada no Estádio de Alvalade, frente ao CSKA de Moscovo, tornar-se-ia num dos momentos mais tristes da sua carreira.
Apesar de ter saído em aparente conflito com o treinador José Peseiro e com Presidente Dias da Cunha, Pedro Barbosa, após a demissão do referido dirigente, voltaria ao Sporting. De regresso ao clube em 2009, a sua experiência como director-desportivo haveria de ser curta. Desde então, o antigo internacional português tem mantido alguma distância das actividades clubísticas. Contudo, tem mantido a ligação à modalidade e, de uma forma diferente, mas sempre inteligente nos comentários sobre as actualidades futebolísticas, Pedro Barbosa tem sido uma das caras da TVI.
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