Nascido no seio de uma família adepta do Vasco da Gama, também Milton Mendes ficaria fã do emblema fundado por portugueses. Residindo em Criciúma, Estado de Santa Catarina, uma das oportunidades que teria para ver ao vivo a sua equipa seria aquando de uma deslocação do conjunto “carioca” à cidade onde residia. Nessa ocasião viria também a conhecer o seu ídolo, o lateral-direito Orlando Lelé, que de uma forma extremamente atenciosa, para além das respostas a todas as perguntas feitas, haveria de pedir aos colegas de equipa para assinarem o caderno de autógrafos do jovem seguidor.
Influenciado, ou não, pelo mencionado encontro, a verdade é que, passados alguns anos, com a estreia na equipa principal a acontecer na temporada de 1984, o próprio Milton Mendes haveria de ocupar, com a camisola do Vasco da Gama, a mesma posição do seu ídolo. Porém, a falta de espaço nos “cruzmaltinos” e uma proposta de renovação pouco aliciante, levaria o jogador a procurar outro horizonte para a carreira. Nesse contexto, a vinda para Portugal far-se-ia, na campanha de 1987/88, pela porta do Louletano, para competir na divisão de Honra. No Algarve cumpriria 4 épocas, as suficientes para que, do escalão máximo, reparassem no seu trabalho e levassem o defesa a rubricar um contrato com o Beira-Mar.
Logo na primeira época entre os maiores do futebol português, o jogador conseguiria posicionar-se como um dos melhores a actuar na sua posição. Aguerrido a defender e com técnica suficiente para ser uma arma no apoio aos lances ofensivos dos seus companheiros, o nome de Milton Mendes começaria a ser cogitado como umas das possíveis contratações dos denominados "grandes". Cimentando-se na ideia de preferir ser titular num emblema mais humilde do que suplente num de maior monta, o jogador, após a campanha de 1991/92 cumprida em Aveiro, viria a assinar pelo Belenenses. Porém, a escolha do atleta, apesar da boa época colectiva dos “Azuis”, faria com que pouco jogasse. Tal ocaso na passagem pelo Restelo levá-lo-ia, mais uma vez, a tomar a decisão de mudar de emblema. A nova deslocação encaminhá-lo-ia até ao Funchal, onde descobriria uma verdadeira "constelação de estrelas" vindas do seu país e, muito para além de jogadores como Marco Aurélio ou Rodrigão, à frente dos destinos do plantel de 1993/94 do União da Madeira encontraria o antigo seleccionador brasileiro de sub-20 e “olímpico”, Ernesto Paulo.
Na colectividade insular, Milton Mendes voltaria a ganhar o fulgor nele conhecido. Conquistaria a titularidade e, bem depressa, arrebataria, com entrega e dedicação, o coração dos associados e adeptos "unionistas". Representaria a equipa funchalense durante 3 temporadas, as 2 iniciais na 1ª divisão, e a separação só viria a acontecer com o União a falhar a promoção no final da campanha de 1995/96. Seguir-se-ia, ainda no patamar máximo, o ano ao serviço do Sporting de Espinho. Daí em diante, com os madeirenses Camacha, Câmara de Lobos e Machico a preencherem o resto da sua caminhada competitiva, o lateral-direito passaria a disputar os escalões secundários. Seria mesmo no último clube aludido que Milton Mendes iniciaria a carreira como técnico, trajecto a levá-lo, em 2007/08, a aceitar o convite de Sebastião Lazaroni, para o adjuvar no comando do Marítimo. O trabalho realizado nos “Verde-rubro” faria com que o seu chefe de equipa levasse o adjunto para o Qatar e, desde então, é no Médio Oriente que o antigo jogador tem dado continuidade às suas tarefas como treinador.
Influenciado, ou não, pelo mencionado encontro, a verdade é que, passados alguns anos, com a estreia na equipa principal a acontecer na temporada de 1984, o próprio Milton Mendes haveria de ocupar, com a camisola do Vasco da Gama, a mesma posição do seu ídolo. Porém, a falta de espaço nos “cruzmaltinos” e uma proposta de renovação pouco aliciante, levaria o jogador a procurar outro horizonte para a carreira. Nesse contexto, a vinda para Portugal far-se-ia, na campanha de 1987/88, pela porta do Louletano, para competir na divisão de Honra. No Algarve cumpriria 4 épocas, as suficientes para que, do escalão máximo, reparassem no seu trabalho e levassem o defesa a rubricar um contrato com o Beira-Mar.
Logo na primeira época entre os maiores do futebol português, o jogador conseguiria posicionar-se como um dos melhores a actuar na sua posição. Aguerrido a defender e com técnica suficiente para ser uma arma no apoio aos lances ofensivos dos seus companheiros, o nome de Milton Mendes começaria a ser cogitado como umas das possíveis contratações dos denominados "grandes". Cimentando-se na ideia de preferir ser titular num emblema mais humilde do que suplente num de maior monta, o jogador, após a campanha de 1991/92 cumprida em Aveiro, viria a assinar pelo Belenenses. Porém, a escolha do atleta, apesar da boa época colectiva dos “Azuis”, faria com que pouco jogasse. Tal ocaso na passagem pelo Restelo levá-lo-ia, mais uma vez, a tomar a decisão de mudar de emblema. A nova deslocação encaminhá-lo-ia até ao Funchal, onde descobriria uma verdadeira "constelação de estrelas" vindas do seu país e, muito para além de jogadores como Marco Aurélio ou Rodrigão, à frente dos destinos do plantel de 1993/94 do União da Madeira encontraria o antigo seleccionador brasileiro de sub-20 e “olímpico”, Ernesto Paulo.
Na colectividade insular, Milton Mendes voltaria a ganhar o fulgor nele conhecido. Conquistaria a titularidade e, bem depressa, arrebataria, com entrega e dedicação, o coração dos associados e adeptos "unionistas". Representaria a equipa funchalense durante 3 temporadas, as 2 iniciais na 1ª divisão, e a separação só viria a acontecer com o União a falhar a promoção no final da campanha de 1995/96. Seguir-se-ia, ainda no patamar máximo, o ano ao serviço do Sporting de Espinho. Daí em diante, com os madeirenses Camacha, Câmara de Lobos e Machico a preencherem o resto da sua caminhada competitiva, o lateral-direito passaria a disputar os escalões secundários. Seria mesmo no último clube aludido que Milton Mendes iniciaria a carreira como técnico, trajecto a levá-lo, em 2007/08, a aceitar o convite de Sebastião Lazaroni, para o adjuvar no comando do Marítimo. O trabalho realizado nos “Verde-rubro” faria com que o seu chefe de equipa levasse o adjunto para o Qatar e, desde então, é no Médio Oriente que o antigo jogador tem dado continuidade às suas tarefas como treinador.
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