E se eu disser que Marco van Basten, é, na verdade, Marcel van Basten! Curioso, não é?! Bem, realmente pouco interessa este pormenor, pois a vida de Marco é, sem dúvida alguma, bem mais interessante que a de Marcel. Então, de onde vem tal nome? Não sei! É para mim uma total incógnita! Certo, é que um dos passos mais importantes dados pelo avançado, foi aquele que, a 3 de Abril de 1982, o tirou do banco de suplentes e o fez entrar em campo para o lugar do seu ídolo de sempre, Johan Cruyff.
Muito antes do episódio relatado no final do parágrafo anterior, já van Basten jogava à bola. Tudo começou na sua cidade natal, Utrecht, e tendo passado por diversos emblemas, foi do USV Elinkwijk que acabou por sair em direcção ao Ajax. Em Amesterdão encontrou o jogador que, para ele, era a verdadeira lenda. No entanto, nem só Cruyff serviu de inspiração. O pai de Marco – perdão, de Marcel – teve, igualmente, um papel muito importante no lançar da sua carreira. Tendo sido futebolista, foi ele o principal incentivo para que van Basten levasse avante o gosto pela modalidade. Por certo, nunca o seu progenitor imaginou que o avançado, muito para além de seguir as suas passadas, conseguisse ir bem mais além do que aquilo que tinha sido a sua carreira. Porém, podemos dizer: van Basten foi um dos melhores jogadores da história da modalidade.
Tal afirmação facilmente consegue justificar-se com os números que compõem a sua carreira. Todavia, tal como outros craques do mesmo gabarito, van Basten foi muito mais do que títulos, troféus ou golos. Quem o viu jogar sabe disso. Sabe que era sublime na maneira como controlava todo o último terço do campo, genial com a bola nos pés, veloz nas desmarcações e, acima de tudo, implacável na finalização. Ora, tanta qualidade só poderia trazer, para ele e para os clubes por onde passou, inúmeras conquistas. No Ajax, para além de 3 Campeonatos, 3 Taças e a Taça dos Vencedores das Taças de 1986/87, van Basten conseguiu vencer 4 vezes o prémio de goleador máximo dos Países Baixos. Numa dessas épocas, a 1985/86, conseguiu também alcançar o título individual almejado por todos os da sua posição, a Bota de Ouro. Tamanhos sucessos tornaram inevitável a cobiça de outros emblemas. O AC Milan que, liderado por Silvio Berlusconi, andava a formar uma superequipa, ficou na linha-da-frente. Marco van Basten mudou-se para Itália corria o Verão de 1987 e logo no final dessa primeira temporada haveria de erguer o primeiro de 4 "Scudettos".
"Veni vidi vici", poderão dizer vocês! Contudo, o momento que, nessa época de mudança para o Calcio, permanece na memória de todos, passou-o com a camisola laranja da sua selecção. No Euro 88, realizado na Alemanha, van Basten, por razão das lesões que o iriam afligir para o resto da carreira, até começou no banco de suplentes. No entanto, o segundo jogo seria marcado por um "hat-trick" seu, o mesmo que catapultou os Países Baixos até à final. Já na derradeira partida frente à U.R.S.S., algo de extraordinário aconteceu. Corria a segunda metade do encontro quando, da esquerda do campo, um centro largo, salvo erro de Arnold Mühren, parecia destinar o lance à linha de fundo. Foi então que apareceu van Basten que, sem deixar o esférico tocar no chão, com um fenomenal "volley" a partir de um ângulo apertadíssimo, enfiou a bola no interior da baliza de Dasaev.
É verdade que, para além desse minuto 54, muito mais aconteceu na carreira do atacante; é verdade também que ter um golo considerado como um dos melhores de sempre no futebol, é algo notável. Contudo, se fosse apenas isso, por certo, não estaríamos aqui a falar do jogador. Pois, podemos continuar a relatar os seus feitos, referindo que, ainda nesse ano de 1988, foi-lhe atribuído o Ballon d'Or. Repetiu a façanha por mais duas vezes – como ele, só Cruyff e Platini. Entretanto, pelo AC Milan venceu tudo o que havia para vencer. A saber-se: os, já referidos, 4 "Scudettos"; 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus; 2 Supertaças UEFA; 2 Taças Intercontinentais; para além da dupla consagração como o Melhor Marcador da Serie A.
Em 1992 haveria de ser aclamado pela FIFA como o Melhor jogador do ano. No entanto, por essa altura já os seus tornozelos davam "pano para mangas". Por razão de tais lesões, a vida do atacante nos relvados não durou muito mais tempo. O fim chegou cedo demais, todos concordarão. Contudo, alguém com uma paixão tão grande pelo jogo, não poderia afastar-se dele para sempre. Foi por essa razão que van Basten iniciou as lides de treinador. Nessas funções, o principal papel que desempenhou foi o de seleccionador holandês, entre 2004 e 2008. Esteve, também, à frente dos destinos do Ajax e, hoje em dia, é o técnico principal do Heerenveen.
Muito antes do episódio relatado no final do parágrafo anterior, já van Basten jogava à bola. Tudo começou na sua cidade natal, Utrecht, e tendo passado por diversos emblemas, foi do USV Elinkwijk que acabou por sair em direcção ao Ajax. Em Amesterdão encontrou o jogador que, para ele, era a verdadeira lenda. No entanto, nem só Cruyff serviu de inspiração. O pai de Marco – perdão, de Marcel – teve, igualmente, um papel muito importante no lançar da sua carreira. Tendo sido futebolista, foi ele o principal incentivo para que van Basten levasse avante o gosto pela modalidade. Por certo, nunca o seu progenitor imaginou que o avançado, muito para além de seguir as suas passadas, conseguisse ir bem mais além do que aquilo que tinha sido a sua carreira. Porém, podemos dizer: van Basten foi um dos melhores jogadores da história da modalidade.
Tal afirmação facilmente consegue justificar-se com os números que compõem a sua carreira. Todavia, tal como outros craques do mesmo gabarito, van Basten foi muito mais do que títulos, troféus ou golos. Quem o viu jogar sabe disso. Sabe que era sublime na maneira como controlava todo o último terço do campo, genial com a bola nos pés, veloz nas desmarcações e, acima de tudo, implacável na finalização. Ora, tanta qualidade só poderia trazer, para ele e para os clubes por onde passou, inúmeras conquistas. No Ajax, para além de 3 Campeonatos, 3 Taças e a Taça dos Vencedores das Taças de 1986/87, van Basten conseguiu vencer 4 vezes o prémio de goleador máximo dos Países Baixos. Numa dessas épocas, a 1985/86, conseguiu também alcançar o título individual almejado por todos os da sua posição, a Bota de Ouro. Tamanhos sucessos tornaram inevitável a cobiça de outros emblemas. O AC Milan que, liderado por Silvio Berlusconi, andava a formar uma superequipa, ficou na linha-da-frente. Marco van Basten mudou-se para Itália corria o Verão de 1987 e logo no final dessa primeira temporada haveria de erguer o primeiro de 4 "Scudettos".
"Veni vidi vici", poderão dizer vocês! Contudo, o momento que, nessa época de mudança para o Calcio, permanece na memória de todos, passou-o com a camisola laranja da sua selecção. No Euro 88, realizado na Alemanha, van Basten, por razão das lesões que o iriam afligir para o resto da carreira, até começou no banco de suplentes. No entanto, o segundo jogo seria marcado por um "hat-trick" seu, o mesmo que catapultou os Países Baixos até à final. Já na derradeira partida frente à U.R.S.S., algo de extraordinário aconteceu. Corria a segunda metade do encontro quando, da esquerda do campo, um centro largo, salvo erro de Arnold Mühren, parecia destinar o lance à linha de fundo. Foi então que apareceu van Basten que, sem deixar o esférico tocar no chão, com um fenomenal "volley" a partir de um ângulo apertadíssimo, enfiou a bola no interior da baliza de Dasaev.
É verdade que, para além desse minuto 54, muito mais aconteceu na carreira do atacante; é verdade também que ter um golo considerado como um dos melhores de sempre no futebol, é algo notável. Contudo, se fosse apenas isso, por certo, não estaríamos aqui a falar do jogador. Pois, podemos continuar a relatar os seus feitos, referindo que, ainda nesse ano de 1988, foi-lhe atribuído o Ballon d'Or. Repetiu a façanha por mais duas vezes – como ele, só Cruyff e Platini. Entretanto, pelo AC Milan venceu tudo o que havia para vencer. A saber-se: os, já referidos, 4 "Scudettos"; 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus; 2 Supertaças UEFA; 2 Taças Intercontinentais; para além da dupla consagração como o Melhor Marcador da Serie A.
Em 1992 haveria de ser aclamado pela FIFA como o Melhor jogador do ano. No entanto, por essa altura já os seus tornozelos davam "pano para mangas". Por razão de tais lesões, a vida do atacante nos relvados não durou muito mais tempo. O fim chegou cedo demais, todos concordarão. Contudo, alguém com uma paixão tão grande pelo jogo, não poderia afastar-se dele para sempre. Foi por essa razão que van Basten iniciou as lides de treinador. Nessas funções, o principal papel que desempenhou foi o de seleccionador holandês, entre 2004 e 2008. Esteve, também, à frente dos destinos do Ajax e, hoje em dia, é o técnico principal do Heerenveen.
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