No início dos anos 90 viria a estrear-se, pela mão de Telê Santana, na categoria principal do São Paulo. O mesmo técnico que, reconhecendo a sua inexperiência, o fez rodar por outros clubes, naqueles que foram os anos vindouros. Anapolina e Goiânia foram os emblemas que se seguiram e tão boas foram as suas prestações que Doriva havia de regressar à "casa mãe". Em boa hora o fez, pois, e apesar de não conseguir impor-se como um dos indiscutíveis do "onze" titular, o São Paulo haveria de encetar uma série de títulos internacionais de gabarito. Contudo, após a conquista da Taça dos Libertadores e da Taça Intercontinental (ambas em 1993) e talvez, como já o dissemos, por falta de espaço no plantel, Doriva segue para o modesto XV de Piracicaba. Apesar do dito emblema disputar o Campeonato Paulista, nos escalões do "Brasileirão", por essa altura, apenas militava na 3ª Divisão. Ainda assim, o jovem médio, com as suas exibições, consegue despertar a curiosidade dos responsáveis da selecção brasileira e, impensável no futebol europeu, é convocado, pela primeira vez, para representar a "Canarinha".
Claro está, um jogador com o potencial que Doriva mostrava, pouco tempo haveria de estar a disputar as divisões secundárias brasileiras e assim, logo na temporada seguinte, assina pelo Atlético Mineiro. Pelo clube do estado de Minas Gerais, regressa aos títulos internacionais (Copa Conmebol de 1997) e, acima de tudo, consegue assegurar a sua ida para o futebol europeu. Já no FC Porto, confirma todas as suas características futebolísticas. Doriva conquista facilmente técnicos e público, com o seu jogo pleno de força, incansável e cheio de objectividade. No entanto, a "cereja no topo do bolo", eram mesmo os seus fortes remates e golos daí resultantes.
Primeiro com António Oliveira e, depois com Fernando Santos ao comando dos "Dragões", Doriva participa na conquista dos últimos títulos do "Penta". A qualidade que apresentava em Portugal e, igualmente, nas competições europeias faz com o "trinco" cimente a sua presença na selecção brasileira. Com isto, garantiria a presença no Mundial de 1998 e só não saiu de lá campeão, pois uma França, onde pontuavam nomes como o de Zidane, Desailly, Thuram, Deschamps, Henry e tantos outros, acabaria por derrotar o "Escrete" na final, por 3-0.
Com a saída do FC Porto para Itália, Doriva encetou um périplo por alguns emblemas europeus (Sampdoria; Celta de Vigo; Middlesbrough; Blackpool) que, apesar de melhores contratos, afastá-lo-ia dos tão almejados troféus. A excepção ocorreu em Inglaterra, onde ao serviço do Middlesbrough venceria a edição de 2003/04 da Taça da Liga Inglesa.
O regresso ao Brasil deu-se em 2007, e já numa fase da sua carreira desportiva em que Doriva se encontrava em franco declínio exibicional. Mas o pior estaria por acontecer, quando, representava o centrocampista a equipa do Mirassol, lhe foram detectados problemas cardíacos. Por conselho médico, e até porque na sua família havia antecedentes da doença - o pai falecera com 32 anos -, Doriva toma a decisão de pôr um ponto final na sua vida como futebolista.
Afastado o espectro de tal maleita, Doriva regressou ao futebol, mas, desta feita, para as funções de treinador. Começou no modesto Ituano (4º escalão do futebol brasileiro), mas já entrou na história do clube, ao conseguir o "milagre" (tal como ele o disse) de conseguir, neste mês de Abril (2014), a conquista do Campeonato Paulista.
Claro está, um jogador com o potencial que Doriva mostrava, pouco tempo haveria de estar a disputar as divisões secundárias brasileiras e assim, logo na temporada seguinte, assina pelo Atlético Mineiro. Pelo clube do estado de Minas Gerais, regressa aos títulos internacionais (Copa Conmebol de 1997) e, acima de tudo, consegue assegurar a sua ida para o futebol europeu. Já no FC Porto, confirma todas as suas características futebolísticas. Doriva conquista facilmente técnicos e público, com o seu jogo pleno de força, incansável e cheio de objectividade. No entanto, a "cereja no topo do bolo", eram mesmo os seus fortes remates e golos daí resultantes.
Primeiro com António Oliveira e, depois com Fernando Santos ao comando dos "Dragões", Doriva participa na conquista dos últimos títulos do "Penta". A qualidade que apresentava em Portugal e, igualmente, nas competições europeias faz com o "trinco" cimente a sua presença na selecção brasileira. Com isto, garantiria a presença no Mundial de 1998 e só não saiu de lá campeão, pois uma França, onde pontuavam nomes como o de Zidane, Desailly, Thuram, Deschamps, Henry e tantos outros, acabaria por derrotar o "Escrete" na final, por 3-0.
Com a saída do FC Porto para Itália, Doriva encetou um périplo por alguns emblemas europeus (Sampdoria; Celta de Vigo; Middlesbrough; Blackpool) que, apesar de melhores contratos, afastá-lo-ia dos tão almejados troféus. A excepção ocorreu em Inglaterra, onde ao serviço do Middlesbrough venceria a edição de 2003/04 da Taça da Liga Inglesa.
O regresso ao Brasil deu-se em 2007, e já numa fase da sua carreira desportiva em que Doriva se encontrava em franco declínio exibicional. Mas o pior estaria por acontecer, quando, representava o centrocampista a equipa do Mirassol, lhe foram detectados problemas cardíacos. Por conselho médico, e até porque na sua família havia antecedentes da doença - o pai falecera com 32 anos -, Doriva toma a decisão de pôr um ponto final na sua vida como futebolista.
Afastado o espectro de tal maleita, Doriva regressou ao futebol, mas, desta feita, para as funções de treinador. Começou no modesto Ituano (4º escalão do futebol brasileiro), mas já entrou na história do clube, ao conseguir o "milagre" (tal como ele o disse) de conseguir, neste mês de Abril (2014), a conquista do Campeonato Paulista.
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