Sabendo-o filho de uma antiga estrela do Real Madrid e da selecção espanhola, também ele de nome Sanchís, o trajecto que seguiria como futebolista acaba por não ser uma tão grande surpresa. Ainda assim, há uma diferença entre ambos que é de destacar. É que enquanto o pai faria a sua carreira à custa de alguns emblemas, o filho acabaria por apenas conhecer uma cor, o branco dos "Merengues".
Ora, Sanchís, o rebento, faria toda a sua formação no clube da capital. Saído de um grupo famoso da "cantera", cujo atleta mais icónico acabaria por ser um miúdo de nome Emilio, a sua estreia na equipa principal consumar-se-ia pela mão de Alfredo Di Stefano.
Por esta altura, na primeira metade dos anos 80, nomes como os de Martín Vázquez, Míchel, Pardeza ou, lá está, Emilio Butragueño, pouco ainda diziam aos fãs do futebol. Contudo, seria da "Quinta del Buitre" que os adeptos do Real Madrid ganhariam mais um grupo de ídolos. Desse conjunto, Sanchís era o defesa. Mas ao contrário de muitos que jogam na sua posição, o central destacava-se pela sua sobriedade e pela maneira tranquila como abordava os lances. Claro, apesar destas características e que, desde muito cedo, o fariam destacar-se dos demais, Sanchís era também um jogador possante, ágil, dotado de um sentido de colocação excepcional e com uma bravura incontestável.
Os primeiros títulos chegariam à sua vida profissional, com o decorrer da temporada de 1984/85. Essa "Copa de la Liga", e, principalmente, a Taça UEFA conquistada ao Videoton (Hungria), pareciam servir de premonição para o que se estava a preparar. O que viria nos anos seguintes, seria a estreia de Sanchís nas vitórias na "La Liga". Mas, perguntam vocês, que de especial têm um campeonato ganho pelo Real Madrid???!!! Bem, tirando o óbvio... Mas, o que tornaria especial esse de 1985/86, é que seria o começo de um "Penta", algo, à data, visto em Espanha uma só vez, e quando o Real Madrid era comandado por nomes como os de Di Stefano, Puskas e afins!!!
O ano de 1986 marcaria para Sanchís, o seu único troféu conquistado pelas selecções seniores do seu país. Esse Europeu de S-21, num grupo feito de bons nomes, surpreendentemente, acabaria por não ter continuidade ao nível da equipa principal. No Euro 88 e no Mundial de 1990, torneios onde Manuel Sanchís participaria, e apesar das esperanças depositadas na equipa, a "La Roja" nunca chegaria às etapas de decisão.
Contrariamente a estes desaires, pelo Real Madrid, os títulos pareciam brotar em catadupa. Ainda assim, e sem desdenhar de todos os sucessos, ao currículo de Sanchís faltava ainda qualquer coisa. Ironicamente, a Liga dos Campeões chegaria à sua vida profissional, quando o ocaso da sua carreira já era um dado adquirido. No entanto, após a primeira conquista, esta ainda como titular e dono da braçadeira de capitão, Sanchís voltaria a ter a honra de, por uma segunda vez, levantar tão almejada taça. Posteriormente à vitória frente à Juventus (1997/98), a equipa do Valencia testemunharia nova conquista. Após entrar aos 80 minutos de jogo, seria ele que teria a honra de erguer o troféu (1999/00), segundo no seu rol e oitavo para o Real Madrid.
Sanchís apenas faria mais uma época. Ao fim da dita, os números não deixariam qualquer equívoco. Com 710 jogos disputados com a camisola branca e, espantoso para alguém da sua posição, com 40 golos marcados, o defesa era dono de uma parte substancial da história do Real Madrid.
Ora, Sanchís, o rebento, faria toda a sua formação no clube da capital. Saído de um grupo famoso da "cantera", cujo atleta mais icónico acabaria por ser um miúdo de nome Emilio, a sua estreia na equipa principal consumar-se-ia pela mão de Alfredo Di Stefano.
Por esta altura, na primeira metade dos anos 80, nomes como os de Martín Vázquez, Míchel, Pardeza ou, lá está, Emilio Butragueño, pouco ainda diziam aos fãs do futebol. Contudo, seria da "Quinta del Buitre" que os adeptos do Real Madrid ganhariam mais um grupo de ídolos. Desse conjunto, Sanchís era o defesa. Mas ao contrário de muitos que jogam na sua posição, o central destacava-se pela sua sobriedade e pela maneira tranquila como abordava os lances. Claro, apesar destas características e que, desde muito cedo, o fariam destacar-se dos demais, Sanchís era também um jogador possante, ágil, dotado de um sentido de colocação excepcional e com uma bravura incontestável.
Os primeiros títulos chegariam à sua vida profissional, com o decorrer da temporada de 1984/85. Essa "Copa de la Liga", e, principalmente, a Taça UEFA conquistada ao Videoton (Hungria), pareciam servir de premonição para o que se estava a preparar. O que viria nos anos seguintes, seria a estreia de Sanchís nas vitórias na "La Liga". Mas, perguntam vocês, que de especial têm um campeonato ganho pelo Real Madrid???!!! Bem, tirando o óbvio... Mas, o que tornaria especial esse de 1985/86, é que seria o começo de um "Penta", algo, à data, visto em Espanha uma só vez, e quando o Real Madrid era comandado por nomes como os de Di Stefano, Puskas e afins!!!
O ano de 1986 marcaria para Sanchís, o seu único troféu conquistado pelas selecções seniores do seu país. Esse Europeu de S-21, num grupo feito de bons nomes, surpreendentemente, acabaria por não ter continuidade ao nível da equipa principal. No Euro 88 e no Mundial de 1990, torneios onde Manuel Sanchís participaria, e apesar das esperanças depositadas na equipa, a "La Roja" nunca chegaria às etapas de decisão.
Contrariamente a estes desaires, pelo Real Madrid, os títulos pareciam brotar em catadupa. Ainda assim, e sem desdenhar de todos os sucessos, ao currículo de Sanchís faltava ainda qualquer coisa. Ironicamente, a Liga dos Campeões chegaria à sua vida profissional, quando o ocaso da sua carreira já era um dado adquirido. No entanto, após a primeira conquista, esta ainda como titular e dono da braçadeira de capitão, Sanchís voltaria a ter a honra de, por uma segunda vez, levantar tão almejada taça. Posteriormente à vitória frente à Juventus (1997/98), a equipa do Valencia testemunharia nova conquista. Após entrar aos 80 minutos de jogo, seria ele que teria a honra de erguer o troféu (1999/00), segundo no seu rol e oitavo para o Real Madrid.
Sanchís apenas faria mais uma época. Ao fim da dita, os números não deixariam qualquer equívoco. Com 710 jogos disputados com a camisola branca e, espantoso para alguém da sua posição, com 40 golos marcados, o defesa era dono de uma parte substancial da história do Real Madrid.
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