Feito numa das escolas que, durante a década de 70, se tornou famosa pelas fornadas de craques, Folha começou por ser uma das jovens estrelas do Leixões. A sua estreia na equipa principal em 1975/76, mas, acima de tudo, a sua afirmação logo na temporada seguinte, deixariam antever grandes sucessos na sua carreira. Todavia, e se no plano pessoal tudo parecia correr bem, já em termos colectivos a equipa de Matosinhos afastar-se-ia dos objectivos traçados. A descida de escalão acabaria mesmo por se tornar uma realidade e o avançado passaria a disputar o segundo patamar do futebol português.
Ainda que longe da divisão cimeira, as exibições de Folha chamariam a atenção de alguns dos emblemas com mais tradição no desporto nacional. Veloz, com uma técnica acima da média e a capacidade para marcar golos, ao atleta foram apenas necessárias duas épocas para que o seu nome voltasse a ser bastante falado. Após a referida despromoção, e ainda com o Leixões a disputar a 2ª divisão, Boavista e Sp.Braga entrariam na disputa pelos seus serviços.
Quem ganharia a corrida, até pela proximidade geográfica, seriam os da cidade do Porto. No Estádio do Bessa, numa equipa orientada por Mário Lino, Folha, indubitavelmente, viveria os melhores momentos da sua carreira. Tudo começaria no ano da sua chegada, com a estreia nas competições europeias e, numa vitória frente aos rivais do FC Porto (2-1), com a conquista da Supertaça de 1979/80.
A época seguinte, traria a confirmação de que Folha era um atacante de topo. Com muitos golos concretizados, o que o levaria a atingir a 3ª posição na tabela dos melhores marcadores, o atacante teria o prémio por muitos desejado. Para um jogo de preparação, Juca, à altura o seleccionador nacional, incluí o seu nome no lote de convocados. Esse particular frente à Bulgária, acabaria por ser a sua única chamada à principal equipa de Portugal. Ainda assim, um justo reconhecimento pelo seu trabalho e excelsas qualidades.
Já com o estatuto de internacional a colorir o seu currículo, Folha chega ao Benfica. Contudo, aquilo que era o concretizar de um sonho, pois fazia a estreia no clube do seu coração, acabaria por não correr tão bem. Tapado por Filipovic, Nené, Reinaldo, entre outros, o atacante nunca passaria de uma escolha de recurso. A falta de jogos ensombraria a sua curta passagem pelo Estádio da Luz e, logo na época seguinte, o atleta acabaria por voltar ao Norte do país.
É no Varzim que dá seguimento à sua carreira. Mais uma vez com o estatuto de titular, os golos voltam ao seu quotidiano com uma naturalidade espantosa. Com eles, regressa a sua peculiar maneira de os celebrar. Os mortais, mais uma vez, passam a fazer parte da rotina do jogador e Folha, entre 1982 e 1985, volta a cotar-se como um dos melhores na sua posição.
Após um discreto regresso ao Boavista, que, por sinal, marcaria a sua derradeira temporada na 1ª divisão, Folha entra na última fase da carreira. Uma lesão no joelho, e consequente operação e recobro, aceleram esse mesmo processo. Já depois de vogar pelos escalões secundários, com destaque para a passagem no Beira-Mar, Folha decide pôr um ponto final na sua vida de desportista profissional.
Ainda que longe da divisão cimeira, as exibições de Folha chamariam a atenção de alguns dos emblemas com mais tradição no desporto nacional. Veloz, com uma técnica acima da média e a capacidade para marcar golos, ao atleta foram apenas necessárias duas épocas para que o seu nome voltasse a ser bastante falado. Após a referida despromoção, e ainda com o Leixões a disputar a 2ª divisão, Boavista e Sp.Braga entrariam na disputa pelos seus serviços.
Quem ganharia a corrida, até pela proximidade geográfica, seriam os da cidade do Porto. No Estádio do Bessa, numa equipa orientada por Mário Lino, Folha, indubitavelmente, viveria os melhores momentos da sua carreira. Tudo começaria no ano da sua chegada, com a estreia nas competições europeias e, numa vitória frente aos rivais do FC Porto (2-1), com a conquista da Supertaça de 1979/80.
A época seguinte, traria a confirmação de que Folha era um atacante de topo. Com muitos golos concretizados, o que o levaria a atingir a 3ª posição na tabela dos melhores marcadores, o atacante teria o prémio por muitos desejado. Para um jogo de preparação, Juca, à altura o seleccionador nacional, incluí o seu nome no lote de convocados. Esse particular frente à Bulgária, acabaria por ser a sua única chamada à principal equipa de Portugal. Ainda assim, um justo reconhecimento pelo seu trabalho e excelsas qualidades.
Já com o estatuto de internacional a colorir o seu currículo, Folha chega ao Benfica. Contudo, aquilo que era o concretizar de um sonho, pois fazia a estreia no clube do seu coração, acabaria por não correr tão bem. Tapado por Filipovic, Nené, Reinaldo, entre outros, o atacante nunca passaria de uma escolha de recurso. A falta de jogos ensombraria a sua curta passagem pelo Estádio da Luz e, logo na época seguinte, o atleta acabaria por voltar ao Norte do país.
É no Varzim que dá seguimento à sua carreira. Mais uma vez com o estatuto de titular, os golos voltam ao seu quotidiano com uma naturalidade espantosa. Com eles, regressa a sua peculiar maneira de os celebrar. Os mortais, mais uma vez, passam a fazer parte da rotina do jogador e Folha, entre 1982 e 1985, volta a cotar-se como um dos melhores na sua posição.
Após um discreto regresso ao Boavista, que, por sinal, marcaria a sua derradeira temporada na 1ª divisão, Folha entra na última fase da carreira. Uma lesão no joelho, e consequente operação e recobro, aceleram esse mesmo processo. Já depois de vogar pelos escalões secundários, com destaque para a passagem no Beira-Mar, Folha decide pôr um ponto final na sua vida de desportista profissional.
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