Numa carreira imortalizada por enormes sucessos, o primeiro grande momento chegaria ainda Seedorf era um adolescente. Com 16 anos e 242 dias, o jovem atleta é chamado, pela primeira vez, à equipa principal do Ajax. Esse facto, por si só, já seria merecedor de destaque. No entanto, o registo, muito mais do que uma marca pessoal, tornar-se-ia num recorde para o próprio clube.
Após a estreia, pouco mais demoraria para que o médio iniciasse o assalto ao “onze” titular. É certo que nessa caminhada, progressiva, o jogador ainda demoraria algum tempo a atingir a sua meta. Ainda assim, a importância do médio para as manobras desenhadas pelo treinador, ia aumentando a cada jogo. Na segunda época com os seniores (1993/94), Seedorf era já um dos nomes habituais nas convocatórias de Louis van Gaal. Ao terceiro ano, merecidamente, o médio veria o seu objectivo cumprido e ganha um lugar no alinhamento inicial.
A época em que vinca o seu nome como titular, acabaria por ser aquela que também o catapultaria para as manchetes de todos jornais. Tendo já, por essa altura, vencido 1 Taça (1992/93), 1 Supertaça (1993/94) e 1 Campeonato holandês (1993/94), a temporada de 1994/95 traria uma mão-cheia de sucessos ao currículo de Seedorf. Para começar, a primeira chamada à principal selecção holandesa; depois, a reconquista do título de campeão nacional; por fim, o mais desejado de todos os troféus… a Liga dos Campeões.
Tendo vencido aquela que é a principal prova de clubes e, ainda por cima, numa equipa composta maioritariamente por jovens, Seedorf começa a despertar o interesse de outros clubes. A mudança aconteceria logo nesse defeso e o médio transferir-se-ia para o “Calcio”. Todavia, a passagem pela Sampdoria serviria apenas de interlúdio para mais uma série de conquistas. Batalhador, com uma resistência e poderio físico impressionantes, mas capaz de tratar a bola com delicadeza, Seedorf, após um ano em Itália, assina contrato com o Real Madrid. Nos “Merengues”, ao lado do argentino Redondo, compõe a dupla do meio-campo. Mesmo estando ao lado de um dos grandes centrocampistas da altura, o jovem jogador não se deixaria intimidar. Participaria em quase todas as partidas e amealharia uma boa lista de títulos.
Um Campeonato e uma Supertaça, um pouco à imagem do que já tinha acontecido no Ajax, serviriam de “entrada” para outras conquistas. Com Jupp Heynckes ao leme, a equipa “blanca” chega a mais uma final europeia. No Amesterdam Arena, um bom rol de craques alinha-se para a disputa da Liga dos Campeões de 1997/98. O Real Madrid enfrenta a Juventus de Zidadne, Deschamps e Del Piero. No entanto, a constelação de estrelas vinda de Espanha seria mais forte. Venceria por 1-0 e Seedorf, dínamo dessa mesma equipa, arrecadaria a segunda “Champions League”
A entrada de Guus Hiddink para treinador do Real Madrid, iria, subtilmente, alterar o seu paradigma no seio da equipa. Segundo constaria, as relações entre o médio e o técnico não eram as mais saudáveis e Seedorf começa a perder alguma importância. Ainda assim, esses desentendimentos só começariam a ser mais notados na temporada de 1999/00. É por essa altura que surgem os rumores de uma possível transferência, com o futebol italiano a surgir como principal destino.
A mudança concretizar-se-ia pouco tempo depois e na segunda metade da referida temporada, Seedorf iria representar o Inter. Depois de, ainda na fase de grupos, ter dado a sua contribuição para que o Real Madrid voltasse a vencer mais uma Liga dos Campeões, a nova aposta num emblema italiano acabaria por não trazer os resultados esperados. Sem qualquer título a colorir um trajecto bem brilhante, o holandês passaria duas temporadas e meia, um tanto ou quanto, discretas.
Tendo trocado o Inter pelo rival Milan, o percurso de Seedorf entra, mais uma vez, numa fase bastante prolífera. Os 10 anos passados com os “Rossonero”, acabariam por tornar o centrocampista num dos ídolos da massa adepta. Esse carinho, bem justificado pela constância exibicional que o atleta demonstraria ao longo dessa década, valer-lhe-ia a entrada para o “Hall of Fame” do emblema milanês. E por falar em distinções, então que dizer da lista de vitórias? No domínio interno: 2 “Scudettos”, 1 Taça e 1 Supertaça de Itália. Já no panorama internacional, 2 Supertaças europeias, 1 Mundial de Clubes e 2 Liga dos Campeões sublinhariam, categoricamente, o estatuto de um dos melhores médios na história do futebol.
Surpreendentemente, e numa altura em que já se falava na sua “reforma”, Seedorf decide continuar a sua carreira no Brasil. Ao serviço do Botafogo, continua a mostrar as qualidade que sempre o caracterizaram. Com uma capacidade de passe e uma leitura de jogo soberbas, o atleta ajudaria o clube à conquista do Campeonato Carioca de 2013. Depois, veio o “pendurar das chuteiras” para, em 2014, num regresso ao Milan, dar os primeiros passos nas “artes” de treinador.
Finda uma carreira que, na sua longevidade, só teve comparação com a quantidade de sucessos conseguidos, ao jogador ficaria um pequeno “amargo de boca”. Apesar de ter participado em 3 Europeus e 3 Mundiais, Seedorf acabaria por nunca vencer nada ao serviço da selecção holandesa.
Após a estreia, pouco mais demoraria para que o médio iniciasse o assalto ao “onze” titular. É certo que nessa caminhada, progressiva, o jogador ainda demoraria algum tempo a atingir a sua meta. Ainda assim, a importância do médio para as manobras desenhadas pelo treinador, ia aumentando a cada jogo. Na segunda época com os seniores (1993/94), Seedorf era já um dos nomes habituais nas convocatórias de Louis van Gaal. Ao terceiro ano, merecidamente, o médio veria o seu objectivo cumprido e ganha um lugar no alinhamento inicial.
A época em que vinca o seu nome como titular, acabaria por ser aquela que também o catapultaria para as manchetes de todos jornais. Tendo já, por essa altura, vencido 1 Taça (1992/93), 1 Supertaça (1993/94) e 1 Campeonato holandês (1993/94), a temporada de 1994/95 traria uma mão-cheia de sucessos ao currículo de Seedorf. Para começar, a primeira chamada à principal selecção holandesa; depois, a reconquista do título de campeão nacional; por fim, o mais desejado de todos os troféus… a Liga dos Campeões.
Tendo vencido aquela que é a principal prova de clubes e, ainda por cima, numa equipa composta maioritariamente por jovens, Seedorf começa a despertar o interesse de outros clubes. A mudança aconteceria logo nesse defeso e o médio transferir-se-ia para o “Calcio”. Todavia, a passagem pela Sampdoria serviria apenas de interlúdio para mais uma série de conquistas. Batalhador, com uma resistência e poderio físico impressionantes, mas capaz de tratar a bola com delicadeza, Seedorf, após um ano em Itália, assina contrato com o Real Madrid. Nos “Merengues”, ao lado do argentino Redondo, compõe a dupla do meio-campo. Mesmo estando ao lado de um dos grandes centrocampistas da altura, o jovem jogador não se deixaria intimidar. Participaria em quase todas as partidas e amealharia uma boa lista de títulos.
Um Campeonato e uma Supertaça, um pouco à imagem do que já tinha acontecido no Ajax, serviriam de “entrada” para outras conquistas. Com Jupp Heynckes ao leme, a equipa “blanca” chega a mais uma final europeia. No Amesterdam Arena, um bom rol de craques alinha-se para a disputa da Liga dos Campeões de 1997/98. O Real Madrid enfrenta a Juventus de Zidadne, Deschamps e Del Piero. No entanto, a constelação de estrelas vinda de Espanha seria mais forte. Venceria por 1-0 e Seedorf, dínamo dessa mesma equipa, arrecadaria a segunda “Champions League”
A entrada de Guus Hiddink para treinador do Real Madrid, iria, subtilmente, alterar o seu paradigma no seio da equipa. Segundo constaria, as relações entre o médio e o técnico não eram as mais saudáveis e Seedorf começa a perder alguma importância. Ainda assim, esses desentendimentos só começariam a ser mais notados na temporada de 1999/00. É por essa altura que surgem os rumores de uma possível transferência, com o futebol italiano a surgir como principal destino.
A mudança concretizar-se-ia pouco tempo depois e na segunda metade da referida temporada, Seedorf iria representar o Inter. Depois de, ainda na fase de grupos, ter dado a sua contribuição para que o Real Madrid voltasse a vencer mais uma Liga dos Campeões, a nova aposta num emblema italiano acabaria por não trazer os resultados esperados. Sem qualquer título a colorir um trajecto bem brilhante, o holandês passaria duas temporadas e meia, um tanto ou quanto, discretas.
Tendo trocado o Inter pelo rival Milan, o percurso de Seedorf entra, mais uma vez, numa fase bastante prolífera. Os 10 anos passados com os “Rossonero”, acabariam por tornar o centrocampista num dos ídolos da massa adepta. Esse carinho, bem justificado pela constância exibicional que o atleta demonstraria ao longo dessa década, valer-lhe-ia a entrada para o “Hall of Fame” do emblema milanês. E por falar em distinções, então que dizer da lista de vitórias? No domínio interno: 2 “Scudettos”, 1 Taça e 1 Supertaça de Itália. Já no panorama internacional, 2 Supertaças europeias, 1 Mundial de Clubes e 2 Liga dos Campeões sublinhariam, categoricamente, o estatuto de um dos melhores médios na história do futebol.
Surpreendentemente, e numa altura em que já se falava na sua “reforma”, Seedorf decide continuar a sua carreira no Brasil. Ao serviço do Botafogo, continua a mostrar as qualidade que sempre o caracterizaram. Com uma capacidade de passe e uma leitura de jogo soberbas, o atleta ajudaria o clube à conquista do Campeonato Carioca de 2013. Depois, veio o “pendurar das chuteiras” para, em 2014, num regresso ao Milan, dar os primeiros passos nas “artes” de treinador.
Finda uma carreira que, na sua longevidade, só teve comparação com a quantidade de sucessos conseguidos, ao jogador ficaria um pequeno “amargo de boca”. Apesar de ter participado em 3 Europeus e 3 Mundiais, Seedorf acabaria por nunca vencer nada ao serviço da selecção holandesa.
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