Nascido no seio de uma família numerosa, Pena, alcunha que o acompanharia desde tenra idade, teria que adiar os seus sonhos para procurar trabalho. Ainda assim, a paixão que tinha pelo jogo da bola não passava despercebida a ninguém e, com o apoio daqueles a quem ajudara ao sustento, acabaria por dar seguimento à carreira de futebolista.
Com os primeiros passos a serem dados em clubes dos escalões secundários, os degraus que ia subindo no futebol baiano seriam suficientes para que de outros “universos“ desportivos, começassem a surgir alguns interessados. Neste sentido, é do Estado de São Paulo que aparece o primeiro convite. Para jogar o escalão maior do “Paulistão”, o Rio Branco remete uma proposta ao atacante. A mudança, por razão de constantes desentendimentos entre o atleta e o Presidente, não correria de feição.
Incapaz de adaptar-se a uma nova realidade, os “empréstimos” passariam a fazer parte da rotina de Pena. Numa dessas cedências, o avançado viaja até à Europa. Na Suíça tem a sua primeira experiência no estrangeiro. Contudo, e na senda do que tinha acontecido até ali, a passagem pelo Grasshoppers (1997/98) não passaria de um rotundo falhanço.
Já o regresso ao Rio Branco marcaria uma mudança de rumo para Pena. Com o clube a apostar forte no Campeonato Estadual de 1999, o goleador consegue destacar-se na competição. Os seus desempenhos chamariam a atenção de um velho conhecido do futebol português e, sob a alçada de Luiz Felipe Scolari, o avançado transfere-se para o “gigante” Palmeiras.
Pouco mais de um ano no Palestra Itália, seria suficiente para Pena protagonizar, numa série de episódios antagónicos, algumas histórias bem caricatas. A titularidade conquistada nos primeiros tempos ou os golos marcados nas mais variadas competições, contrastariam com as polémicas em que o atleta, regularmente, estava envolvido. O penteado “cogumelo”, para não ser confundido com Asprilla, a exigência de melhores salários ou algumas altercações com os próprios adeptos, acabariam por fazer parte de uma panóplia de “cenas dramáticas”. Nisto, as constantes ameaças de abandono, que acabariam, à revelia do próprio clube, com o atleta a negociar nova viagem até à Europa.
Seria já depois de FC Porto e Palmeiras acertarem a transferência do avançado, que este chega ao Estádio das Antas. Incógnito para a grande maioria do público português, o ponta-de-lança tinha a delicada função de substituir o idolatrado Mário Jardel. Se sentiu a pressão de tamanha demanda, não o saberemos. A verdade é que Pena, rapidamente, passou de um mero desconhecido, para ser um dos mais acarinhados pela massa associativa!
Ora, a razão para tal mudança prender-se-ia com uma coisa apenas: os golos! Nesse plano, Pena mostrar-se-ia excepcional. Jornada após jornada, e ao conseguir concretizar uma série de ofensivas, o avançado, bem depressa, passaria para a liderança da tabela dos melhores marcadores. Sempre na senda das balizas adversárias, essa temporada de 2000/01, contradizendo um pouco o alcançado pela equipa, tornar-se-ia de excelência para o atleta.
Foi como Melhor Marcador do Campeonato Nacional que Pena arrancaria para a nova temporada. No entanto, tal como à sua chegada, o avançado volta a surpreender aqueles que o acompanhavam. Desta feita, bem longe do que havia mostrado no primeiro ano, as investidas do brasileiro eram tudo menos certeiras. Mostrando-se bem mais desastrado do que o habitual e pressionado pelos apupos que começaram a surgir das bancadas, o atacante perde espaço no “onze” do FC Porto. Já a chegada de José Mourinho aos “Azuis e Brancos”, acaba por sublinhar um desfecho há muito esperado. Pena é excluído dos planos de trabalho e os empréstimos, com passagens por Strasbourg (França), Sp.Braga e Marítimo, voltam à agenda do atleta.
Sem nunca conseguir sagrar-se campeão, mas com 1 Taça de Portugal (2000/01) e 1 Supertaça (2001/02) a abrilhantarem o seu currículo, Pena deixa Portugal. Tendo, por essa altura, ultrapassado a barreira dos 30 anos, o regresso ao Brasil marca o começo da fase descendente da sua carreira. A aposta no Botafogo, onde pouco seria utilizado, ainda valeria ao atleta o título “carioca”. A partir daí, a troca de clubes haveria de marcar os seus últimos anos. Nessas constantes mudanças, destaque para a sua chegada ao Serrano Sport Club. No emblema onde havia dado os primeiros passos como futebolista, Pena, ao mesmo tempo que ajudava dentro de campo, ocupava um lugar nos escritórios, onde desempenharia as funções de dirigente.
Com os primeiros passos a serem dados em clubes dos escalões secundários, os degraus que ia subindo no futebol baiano seriam suficientes para que de outros “universos“ desportivos, começassem a surgir alguns interessados. Neste sentido, é do Estado de São Paulo que aparece o primeiro convite. Para jogar o escalão maior do “Paulistão”, o Rio Branco remete uma proposta ao atacante. A mudança, por razão de constantes desentendimentos entre o atleta e o Presidente, não correria de feição.
Incapaz de adaptar-se a uma nova realidade, os “empréstimos” passariam a fazer parte da rotina de Pena. Numa dessas cedências, o avançado viaja até à Europa. Na Suíça tem a sua primeira experiência no estrangeiro. Contudo, e na senda do que tinha acontecido até ali, a passagem pelo Grasshoppers (1997/98) não passaria de um rotundo falhanço.
Já o regresso ao Rio Branco marcaria uma mudança de rumo para Pena. Com o clube a apostar forte no Campeonato Estadual de 1999, o goleador consegue destacar-se na competição. Os seus desempenhos chamariam a atenção de um velho conhecido do futebol português e, sob a alçada de Luiz Felipe Scolari, o avançado transfere-se para o “gigante” Palmeiras.
Pouco mais de um ano no Palestra Itália, seria suficiente para Pena protagonizar, numa série de episódios antagónicos, algumas histórias bem caricatas. A titularidade conquistada nos primeiros tempos ou os golos marcados nas mais variadas competições, contrastariam com as polémicas em que o atleta, regularmente, estava envolvido. O penteado “cogumelo”, para não ser confundido com Asprilla, a exigência de melhores salários ou algumas altercações com os próprios adeptos, acabariam por fazer parte de uma panóplia de “cenas dramáticas”. Nisto, as constantes ameaças de abandono, que acabariam, à revelia do próprio clube, com o atleta a negociar nova viagem até à Europa.
Seria já depois de FC Porto e Palmeiras acertarem a transferência do avançado, que este chega ao Estádio das Antas. Incógnito para a grande maioria do público português, o ponta-de-lança tinha a delicada função de substituir o idolatrado Mário Jardel. Se sentiu a pressão de tamanha demanda, não o saberemos. A verdade é que Pena, rapidamente, passou de um mero desconhecido, para ser um dos mais acarinhados pela massa associativa!
Ora, a razão para tal mudança prender-se-ia com uma coisa apenas: os golos! Nesse plano, Pena mostrar-se-ia excepcional. Jornada após jornada, e ao conseguir concretizar uma série de ofensivas, o avançado, bem depressa, passaria para a liderança da tabela dos melhores marcadores. Sempre na senda das balizas adversárias, essa temporada de 2000/01, contradizendo um pouco o alcançado pela equipa, tornar-se-ia de excelência para o atleta.
Foi como Melhor Marcador do Campeonato Nacional que Pena arrancaria para a nova temporada. No entanto, tal como à sua chegada, o avançado volta a surpreender aqueles que o acompanhavam. Desta feita, bem longe do que havia mostrado no primeiro ano, as investidas do brasileiro eram tudo menos certeiras. Mostrando-se bem mais desastrado do que o habitual e pressionado pelos apupos que começaram a surgir das bancadas, o atacante perde espaço no “onze” do FC Porto. Já a chegada de José Mourinho aos “Azuis e Brancos”, acaba por sublinhar um desfecho há muito esperado. Pena é excluído dos planos de trabalho e os empréstimos, com passagens por Strasbourg (França), Sp.Braga e Marítimo, voltam à agenda do atleta.
Sem nunca conseguir sagrar-se campeão, mas com 1 Taça de Portugal (2000/01) e 1 Supertaça (2001/02) a abrilhantarem o seu currículo, Pena deixa Portugal. Tendo, por essa altura, ultrapassado a barreira dos 30 anos, o regresso ao Brasil marca o começo da fase descendente da sua carreira. A aposta no Botafogo, onde pouco seria utilizado, ainda valeria ao atleta o título “carioca”. A partir daí, a troca de clubes haveria de marcar os seus últimos anos. Nessas constantes mudanças, destaque para a sua chegada ao Serrano Sport Club. No emblema onde havia dado os primeiros passos como futebolista, Pena, ao mesmo tempo que ajudava dentro de campo, ocupava um lugar nos escritórios, onde desempenharia as funções de dirigente.
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