Nascido em Skopje, capital da Macedónia, seria no FK Vardar, emblema da já referida cidade, que Darko Pancev começaria a carreira como futebolista. A sua estreia pela equipa principal, quando apenas contava 17 anos, haveria de tornar-se muito badalada. Chamado a jogo no final da temporada de 1982/83, eis que, nessas últimas 4 partidas, o avançado consegue marcar 3 golos.
Já tido como um fenómeno, o atacante, nos anos seguintes, continuaria a cimentar-se como um dos melhores atletas nos campeonatos da antiga Jugoslávia. Veloz e com um bom entendimento do jogo, Pancev era especialmente talentoso na hora de se antecipar aos defesas contrários. Esses seus dotes, que tantos golos valeriam, rapidamente chamariam a atenção de Veselinovic e o seleccionador, em Março de 1984, acabaria por incluir Pancev nos trabalhos da equipa nacional.
Quem, em termos colectivos, também beneficiaria da sua capacidade goleadora, seria o FK Vardar. O emblema macedónio que, apesar da sua tradição na categoria principal, era apenas um modesto participante, veria a sua reputação subir em flecha. Pancev, que logo na sua segunda temporada, conseguiria sagrar-se no Melhor Marcador do Campeonato jugoslavo, ajudaria o clube a subir na tabela, conseguindo, inclusive, o apuramento para as provas europeias.
Por essa altura, já Pancev era um dos atletas mais cobiçados no seu país. Com os melhores clubes na corrida pelos seus préstimos, quem haveria de convencer o atleta, em detrimento do Partizan, seriam os adversários do Estrela Vermelha (Crvena Zvezda). Contudo, o primeiro ano de ligação ao clube de Belgrado, acabaria por ficar marcado por alguma polémica. Sendo o Partizan o clube do exército, eis que, logo após assinar contrato pelos rivais, Darko Pancev é chamado a cumprir o Serviço Militar Obrigatório. O alistamento no exército acabaria por afastar o avançado das disputas desportivas. Só passado um ano é que o atleta voltaria a entrar campo e, como se nada tivesse acontecido, regressaria em grande forma.
As 3 temporadas que se seguiram mostrariam o Estrela Vermelha no seu melhor. O clube acabaria por vencer esses 3 Campeonatos e a Taça de 1989/90. Todavia, os grandes brilharetes estariam reservados para as competições internacionais. A vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1990/91, acabaria por ser adornada com mais uma conquista e, logo na época seguinte, o emblema jugoslavo venceria a Taça Intercontinental.
Também em termos individuais, Darko Pancev estaria irrepreensível. Nesses 3 anos, consegue sagrar-se 3 vezes o Melhor Marcador do Campeonato. Ainda nesse plano, a temporada de 1990/91 acabaria por ser a mais importante. Os 34 golos conseguidos durante essa época, acabariam por levá-lo ao topo da tabela dos goleadores europeus. A Bota d’Ouro, no entanto, não chegaria às suas mãos. Devido a um protesto da Federação cipriota, o prémio (oficialmente) ficaria suspenso por alguns anos e o troféu apenas seria entregue em 2006.
Já depois de ter disputado o Mundial de 1990, eis que a Jugoslávia é proibida de participar no Euro 92. Por razão da guerra que entretanto havia começado, as sanções impostas ao seu país impedem Pancev de estar presente na Suécia. Curiosamente, também nesse pedaço de história, o jogador haveria de ter a sua pequena participação. Aquando de uma eliminatória frente ao Panathinaikos, e no momento de completar a papelada necessária à sua entrada na Grécia, eis que o atleta decide preencher o campo “nacionalidade” com “macedónia”. A veleidade haveria de valer a Pancev um longo interrogatório. O jogo, esse, haveria de correr de feição, e os 2 golos marcados por si como que “apagariam” a afronta cometida.
Tendo atingido a melhor fase na carreira, foi com naturalidade que de Itália surgiu o interesse do Inter. A mudança, contudo, acabaria por fica muito aquém do esperado. Acusado de não participar nas acções defensivas da equipa milanesa, Darko Pancev acabaria por ser afastado do “onze” inicial. Com pouco tempo de jogo, a forma do avançado rapidamente decresceria e, ao invés de mostrar tudo o que sabia, a sua passagem pelo “calcio” tornar-se-ia numa enorme desilusão.
Coincidência, ou não, a sua saída do Estrela Vermelha como que alteraria todos os seus predicados. Os números começariam a castigar aquele que tinha sido um prolífero avançado e, nem os anos em Milão, nem as suas passagens pela “Bundesliga” (VfB Leipzig; Fortuna Düsseldorf) conseguiriam empurrar o jogador de volta aos golos.
O fim da sua carreira, aos 31 anos, aconteceria depois de uma temporada (1996/97) ao serviço dos suíços do FC Sion. Depois de afastado dos relvados, Darko Pancev continuaria ligado à modalidade, com passagens pela Federação de Futebol da Macedónia e como dirigente do FK Vardar.
Já tido como um fenómeno, o atacante, nos anos seguintes, continuaria a cimentar-se como um dos melhores atletas nos campeonatos da antiga Jugoslávia. Veloz e com um bom entendimento do jogo, Pancev era especialmente talentoso na hora de se antecipar aos defesas contrários. Esses seus dotes, que tantos golos valeriam, rapidamente chamariam a atenção de Veselinovic e o seleccionador, em Março de 1984, acabaria por incluir Pancev nos trabalhos da equipa nacional.
Quem, em termos colectivos, também beneficiaria da sua capacidade goleadora, seria o FK Vardar. O emblema macedónio que, apesar da sua tradição na categoria principal, era apenas um modesto participante, veria a sua reputação subir em flecha. Pancev, que logo na sua segunda temporada, conseguiria sagrar-se no Melhor Marcador do Campeonato jugoslavo, ajudaria o clube a subir na tabela, conseguindo, inclusive, o apuramento para as provas europeias.
Por essa altura, já Pancev era um dos atletas mais cobiçados no seu país. Com os melhores clubes na corrida pelos seus préstimos, quem haveria de convencer o atleta, em detrimento do Partizan, seriam os adversários do Estrela Vermelha (Crvena Zvezda). Contudo, o primeiro ano de ligação ao clube de Belgrado, acabaria por ficar marcado por alguma polémica. Sendo o Partizan o clube do exército, eis que, logo após assinar contrato pelos rivais, Darko Pancev é chamado a cumprir o Serviço Militar Obrigatório. O alistamento no exército acabaria por afastar o avançado das disputas desportivas. Só passado um ano é que o atleta voltaria a entrar campo e, como se nada tivesse acontecido, regressaria em grande forma.
As 3 temporadas que se seguiram mostrariam o Estrela Vermelha no seu melhor. O clube acabaria por vencer esses 3 Campeonatos e a Taça de 1989/90. Todavia, os grandes brilharetes estariam reservados para as competições internacionais. A vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1990/91, acabaria por ser adornada com mais uma conquista e, logo na época seguinte, o emblema jugoslavo venceria a Taça Intercontinental.
Também em termos individuais, Darko Pancev estaria irrepreensível. Nesses 3 anos, consegue sagrar-se 3 vezes o Melhor Marcador do Campeonato. Ainda nesse plano, a temporada de 1990/91 acabaria por ser a mais importante. Os 34 golos conseguidos durante essa época, acabariam por levá-lo ao topo da tabela dos goleadores europeus. A Bota d’Ouro, no entanto, não chegaria às suas mãos. Devido a um protesto da Federação cipriota, o prémio (oficialmente) ficaria suspenso por alguns anos e o troféu apenas seria entregue em 2006.
Já depois de ter disputado o Mundial de 1990, eis que a Jugoslávia é proibida de participar no Euro 92. Por razão da guerra que entretanto havia começado, as sanções impostas ao seu país impedem Pancev de estar presente na Suécia. Curiosamente, também nesse pedaço de história, o jogador haveria de ter a sua pequena participação. Aquando de uma eliminatória frente ao Panathinaikos, e no momento de completar a papelada necessária à sua entrada na Grécia, eis que o atleta decide preencher o campo “nacionalidade” com “macedónia”. A veleidade haveria de valer a Pancev um longo interrogatório. O jogo, esse, haveria de correr de feição, e os 2 golos marcados por si como que “apagariam” a afronta cometida.
Tendo atingido a melhor fase na carreira, foi com naturalidade que de Itália surgiu o interesse do Inter. A mudança, contudo, acabaria por fica muito aquém do esperado. Acusado de não participar nas acções defensivas da equipa milanesa, Darko Pancev acabaria por ser afastado do “onze” inicial. Com pouco tempo de jogo, a forma do avançado rapidamente decresceria e, ao invés de mostrar tudo o que sabia, a sua passagem pelo “calcio” tornar-se-ia numa enorme desilusão.
Coincidência, ou não, a sua saída do Estrela Vermelha como que alteraria todos os seus predicados. Os números começariam a castigar aquele que tinha sido um prolífero avançado e, nem os anos em Milão, nem as suas passagens pela “Bundesliga” (VfB Leipzig; Fortuna Düsseldorf) conseguiriam empurrar o jogador de volta aos golos.
O fim da sua carreira, aos 31 anos, aconteceria depois de uma temporada (1996/97) ao serviço dos suíços do FC Sion. Depois de afastado dos relvados, Darko Pancev continuaria ligado à modalidade, com passagens pela Federação de Futebol da Macedónia e como dirigente do FK Vardar.
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