Depois de um percurso juvenil em emblemas como a Sanjoanense (a de São João da Barra, Brasil!!!) ou o Americano de Campos, é neste último que César faz a transição para o patamar sénior. Apesar de representar uma colectividade amadora, as prestações dentro de campo fariam com que outros clubes começassem a reparar nas suas qualidades. Ajudado pelas vitórias colectivas nas provas locais, é o América que mais aposta na sua contratação. Em 1976, a poucos meses de completar 20 anos de idade, o avançado assina o primeiro contrato profissional e muda-se para a equipa do Estado do Rio de Janeiro.
No América a sua carreira toma proporções que poucos adivinhariam. Rapidamente consegue um lugar no “onze” inicial e os seus golos, muito mais do que as presenças na equipa titular, tornam-se de vital importância para as vitórias colectivas. Nesse sentido, e naquela que seria a 4ª temporada ao serviço do “Rubro”, César consegue sagrar-se o Melhor Marcador do “Brasileirão”. Ora, tão grande façanha abriria ao atacante muitas portas – “(…) o Flamengo queria me contratar. O Flamengo estava vendendo o Cláudio Adão para o Benfica. Mas o Cláudio Adão não tinha ido bem naquele ano no Flamengo. O Benfica, vendo que o Flamengo me queria, foi lá e me contratou, foi uma aposta. Os sócios do Benfica estavam querendo a cabeça do presidente do clube porque o Benfica tinha perdido o Campeonato Nacional para o Sporting. Só restava a Taça de Portugal para salvar o ano. A final foi entre Benfica e Porto. E eu marquei o gol do título. Ganhei até um troféu pelo feito”*.
Curiosamente, César acabaria por transformar-se num homem de golos determinantes. Depois dessa partida no Jamor em 1979/80, também no regresso ao Brasil o avançado conseguiria tentos fulcrais no destino das suas equipas. Depois de em Portugal ter ainda ajudado as “Águias” nas conquistas das “dobradinhas” de 1980/81 e 1982/83, é já com as cores do Grêmio que consegue um dos títulos mais importantes na sua carreira. Com o “Tricolor” de Porto Alegre, o avançado disputaria a edição de 1983 da Copa Libertadores da América. Naquele que seria o jogo decisivo para a atribuição do troféu, e com tudo empatado, o jogador assumiria um papel de extrema importância. Na partida da 2ª mão e com “placard” a repetir o 1-1 da primeira ronda, é o remate certeiro do atacante que, aos 77 minutos, desata o resultado.
Mesmo sendo um jogador decisivo as lesões acabariam por ser determinantes no precoce desfecho do seu percurso como futebolista. As mazelas que já trazia desde os tempos passados em Lisboa agravar-se-iam. Limitado, César começa a ponderar o fim da carreira. Ainda assim, aceita mias alguns desafios. Depois das 2 temporadas no Grêmio e de mais 1 no Palmeiras, sempre no principal escalão brasileiro, é o São Bento e o Pelotas que encerrariam essa caminhada. Para terminar, a curiosidade de no seu último emblema ter sido treinado por um velho conhecido do desporto “luso”, o técnico Luiz Felipe Scolari.
*retirado do artigo de Wesley Machado, em www.museudapelada.com
No América a sua carreira toma proporções que poucos adivinhariam. Rapidamente consegue um lugar no “onze” inicial e os seus golos, muito mais do que as presenças na equipa titular, tornam-se de vital importância para as vitórias colectivas. Nesse sentido, e naquela que seria a 4ª temporada ao serviço do “Rubro”, César consegue sagrar-se o Melhor Marcador do “Brasileirão”. Ora, tão grande façanha abriria ao atacante muitas portas – “(…) o Flamengo queria me contratar. O Flamengo estava vendendo o Cláudio Adão para o Benfica. Mas o Cláudio Adão não tinha ido bem naquele ano no Flamengo. O Benfica, vendo que o Flamengo me queria, foi lá e me contratou, foi uma aposta. Os sócios do Benfica estavam querendo a cabeça do presidente do clube porque o Benfica tinha perdido o Campeonato Nacional para o Sporting. Só restava a Taça de Portugal para salvar o ano. A final foi entre Benfica e Porto. E eu marquei o gol do título. Ganhei até um troféu pelo feito”*.
Curiosamente, César acabaria por transformar-se num homem de golos determinantes. Depois dessa partida no Jamor em 1979/80, também no regresso ao Brasil o avançado conseguiria tentos fulcrais no destino das suas equipas. Depois de em Portugal ter ainda ajudado as “Águias” nas conquistas das “dobradinhas” de 1980/81 e 1982/83, é já com as cores do Grêmio que consegue um dos títulos mais importantes na sua carreira. Com o “Tricolor” de Porto Alegre, o avançado disputaria a edição de 1983 da Copa Libertadores da América. Naquele que seria o jogo decisivo para a atribuição do troféu, e com tudo empatado, o jogador assumiria um papel de extrema importância. Na partida da 2ª mão e com “placard” a repetir o 1-1 da primeira ronda, é o remate certeiro do atacante que, aos 77 minutos, desata o resultado.
Mesmo sendo um jogador decisivo as lesões acabariam por ser determinantes no precoce desfecho do seu percurso como futebolista. As mazelas que já trazia desde os tempos passados em Lisboa agravar-se-iam. Limitado, César começa a ponderar o fim da carreira. Ainda assim, aceita mias alguns desafios. Depois das 2 temporadas no Grêmio e de mais 1 no Palmeiras, sempre no principal escalão brasileiro, é o São Bento e o Pelotas que encerrariam essa caminhada. Para terminar, a curiosidade de no seu último emblema ter sido treinado por um velho conhecido do desporto “luso”, o técnico Luiz Felipe Scolari.
*retirado do artigo de Wesley Machado, em www.museudapelada.com
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