Após ter passado pela formação e conjunto “b” do Hammarby, seria já com 21 anos que Lars Eriksson teria a primeira oportunidade na principal equipa do emblema de Estocolmo. A partir desse momento, isso já no final da temporada de 1986, o jovem guarda-redes tomaria o lugar para si. A titularidade conquistada levaria a que os responsáveis da selecção começassem a equacionar o seu nome para as futuras convocatórias. Já em 1988, o guardião surge como “número 1” da equipa nacional. Depois dessa partida frente à Alemanha de Leste, seguir-se-ia a sua estreia numa grande competição. Mesmo sem ter entrado em campo, os Jogos Olímpicos de Seul acabariam por servir esse referido propósito.
Curiosamente, e no que diz respeito à selecção, Eriksson raramente conseguiria livrar-se da condição de suplente. Ainda que chamado durante anos a fio, e de ter sido convocado para os Mundiais de 1990 e 1994 e ainda para o Euro 92, seriam poucas as vezes que sairia da sombra de Thomas Ravelli. Já no que ao seu percurso clubístico diz respeito, as coisas seriam um pouco diferentes. Depois de no final de 1988, o Hammarby ter sido relegado ao 2º escalão, é no IFK Norrköping que prosseguiria a sua carreira. Logo no primeiro ano com o novo clube, o guarda-redes torna-se num dos principais pilares da vitória no Campeonato. Aliás, seriam as campanhas passadas no sudoeste do país que mais valorizariam o seu currículo. Essa caminhada de 7 épocas acabaria por trazer mais troféus ao seu currículo, entre eles 2 Taças da Suécia.
Mesmo com uma carreira em ascensão, só em 1995 é que Eriksson teria a primeira oportunidade para jogar fora do seu país. Contudo, a experiência nos belgas do Charleroi acabaria por não ser a esperada pelo atleta. Sem conseguir agarrar a titularidade, seria em Portugal que o jogador tentaria relançar a sua carreira. Num FC Porto que, com a possível venda do passe de Vítor Baía, tentava assegurar a sucessão para o lugar “à baliza”, a contratação do sueco parecia uma boa solução. Tendo chegado às “Antas” já a meio da temporada de 1995/96, a verdade é que o internacional nunca seria a primeira escolha para os seus treinadores. Ainda assim, como o viria a declarar, a passagem pela “Invicta” não seria negativa e, para além dos 3 Campeonatos, 1 Supertaça e 1 Taça adicionada ao seu palmarés, a experiência ficaria na sua memória – “Estive sempre muito feliz no Porto, adorava os adeptos, o clube a cidade e, além disso, estava numa grande equipa. Toda a gente andava feliz. Ganhámos três campeonatos consecutivos e uma Taça ao Benfica. Não joguei muito, sei que não deixei muita gente feliz, mas adorei a vida em Portugal e no Porto. Foram tempos muito positivos para mim”*.
O resto da sua carreira seria dedicada ao emblema que o tinha lançado anos antes. Tendo regressado à Suécia, seria no Hammarby que em 1998 voltaria à competição. Até 2001 não voltaria a conhecer outras cores. Depois, e já com as “luvas penduradas”, a sua ligação à modalidade manter-se-ia. Para além dos trabalhos nos resumos televisivos de jogos de futebol, Lars Eriksson tem trabalhado na selecção sueca como treinador de guarda-redes.
*retirado do artigo de Ricardo Gouveia, publicado a 05/03/2014, em http://www.maisfutebol.iol.pt
Curiosamente, e no que diz respeito à selecção, Eriksson raramente conseguiria livrar-se da condição de suplente. Ainda que chamado durante anos a fio, e de ter sido convocado para os Mundiais de 1990 e 1994 e ainda para o Euro 92, seriam poucas as vezes que sairia da sombra de Thomas Ravelli. Já no que ao seu percurso clubístico diz respeito, as coisas seriam um pouco diferentes. Depois de no final de 1988, o Hammarby ter sido relegado ao 2º escalão, é no IFK Norrköping que prosseguiria a sua carreira. Logo no primeiro ano com o novo clube, o guarda-redes torna-se num dos principais pilares da vitória no Campeonato. Aliás, seriam as campanhas passadas no sudoeste do país que mais valorizariam o seu currículo. Essa caminhada de 7 épocas acabaria por trazer mais troféus ao seu currículo, entre eles 2 Taças da Suécia.
Mesmo com uma carreira em ascensão, só em 1995 é que Eriksson teria a primeira oportunidade para jogar fora do seu país. Contudo, a experiência nos belgas do Charleroi acabaria por não ser a esperada pelo atleta. Sem conseguir agarrar a titularidade, seria em Portugal que o jogador tentaria relançar a sua carreira. Num FC Porto que, com a possível venda do passe de Vítor Baía, tentava assegurar a sucessão para o lugar “à baliza”, a contratação do sueco parecia uma boa solução. Tendo chegado às “Antas” já a meio da temporada de 1995/96, a verdade é que o internacional nunca seria a primeira escolha para os seus treinadores. Ainda assim, como o viria a declarar, a passagem pela “Invicta” não seria negativa e, para além dos 3 Campeonatos, 1 Supertaça e 1 Taça adicionada ao seu palmarés, a experiência ficaria na sua memória – “Estive sempre muito feliz no Porto, adorava os adeptos, o clube a cidade e, além disso, estava numa grande equipa. Toda a gente andava feliz. Ganhámos três campeonatos consecutivos e uma Taça ao Benfica. Não joguei muito, sei que não deixei muita gente feliz, mas adorei a vida em Portugal e no Porto. Foram tempos muito positivos para mim”*.
O resto da sua carreira seria dedicada ao emblema que o tinha lançado anos antes. Tendo regressado à Suécia, seria no Hammarby que em 1998 voltaria à competição. Até 2001 não voltaria a conhecer outras cores. Depois, e já com as “luvas penduradas”, a sua ligação à modalidade manter-se-ia. Para além dos trabalhos nos resumos televisivos de jogos de futebol, Lars Eriksson tem trabalhado na selecção sueca como treinador de guarda-redes.
*retirado do artigo de Ricardo Gouveia, publicado a 05/03/2014, em http://www.maisfutebol.iol.pt
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