Formado pelo Almada, seria no emblema da margem sul do Rio Tejo que, no início dos anos 80, Galo faria a transição para o patamar sénior. Curiosamente, e sendo um clube dos escalões inferiores, por essa altura a colectividade albergava atletas cujos nomes iriam tornar-se familiares no nosso principal escalão. Oceano e Paulo Monteiro seriam, por essa razão, alguns dos colegas que acompanhariam o lateral-direito nos primeiros anos da sua carreira.
Mesmo estando incluído em tão rica fornada, a verdade é que o jogador ainda teria que esperar alguns anos até ver o seu valor reconhecido por emblemas de maior tradição. Seria já em meados da década de 80 que o Atlético decidiria recrutá-lo ao emblema que o tinha lançado. No bairro de Alcântara, resultado da maior visibilidade obtida, o tempo aí passado serviria para que conseguisse alcançar o principal patamar do futebol português. Nessa transição, sempre acompanhado pelo já referido Paulo Monteiro, o defesa chegaria ao Belenenses na temporada de 1986/87.
Mesmo com a sua idade, 25 anos, a ditar uma maior experiência, a luta por um lugar no “onze” não seria assim tão pacífica. Com a titularidade dividida com Carlos Ribeiro e Teixeira, as primeiras temporadas com os da “Cruz de Cristo” serviriam para confirmar Galo como um defesa trabalhador e fiável. Ainda que sem ser um dos indiscutíveis do plantel, essas campanhas levariam o atleta a atingir algumas metas importantes. As competições europeias, onde faria a estreia em 1988/89, seria o primeiro passo para voos maiores. No final dessa temporada, numa campanha em que o conjunto do Restelo eliminaria o FC Porto e o Sporting, a chegada ao derradeiro desafio da Taça de Portugal transformar-se-ia num marco da sua carreira. No Estádio Nacional, mesmo não vendo o seu nome na ficha de jogo, o lateral testemunharia a conquista daquele que é o maior troféu no seu palmarés.
Com a saída de Marinho Peres, o técnico brasileiro responsável pela vitória no Jamor, Galo passaria a desempenhar um papel de maior importância no seio do plantel “Azul”. Esse destaque acabaria por ficar bem patente já no começo da época seguinte. Com Artur Jorge no lugar de seleccionador, o defesa-direito seria chamado à equipa nacional. O particular, disputado no Estádio “da Luz” em Agosto de 1990, tornar-se-ia no prémio para umas das melhores temporadas conseguidas pelo futebolista. Frente à antiga República Federal Alemã, o lateral entraria de início, sendo, no decorrer da partida, substituído pelo benfiquista José Carlos.
Por essa altura, o caminho que parecia levar à sua afirmação, acabaria por sofrer um volte-face. Com uma campanha de 1990/91 a terminar com a despromoção do Belenenses, o início da temporada seguinte não seria mais fácil para o jogador. Afastado, diz-se que por decisão dos dirigentes em função, a sua saída acabaria por ser tudo menos pacífica. Essa cisão, mesmo com o atleta a contar com apenas 30 anos de idade, levá-lo-ia a decidir-se pelo fim do seu percurso profissional. Ainda que tendo terminado a sua relação contratual, a sua ligação ao clube manter-se-ia bem viva. Galo, que chegaria a envergar a braçadeira de capitão, ainda voltaria a carregar a “Cruz de Cristo”. Em 2009, num conjunto que contava com antigas estrelas como Jorge Martins, Sobrinho, Jaime, Rui Gregório, Paulo Sérgio e Gonçalves, o antigo internacional português defenderia o clube no futebol de praia.
Mesmo estando incluído em tão rica fornada, a verdade é que o jogador ainda teria que esperar alguns anos até ver o seu valor reconhecido por emblemas de maior tradição. Seria já em meados da década de 80 que o Atlético decidiria recrutá-lo ao emblema que o tinha lançado. No bairro de Alcântara, resultado da maior visibilidade obtida, o tempo aí passado serviria para que conseguisse alcançar o principal patamar do futebol português. Nessa transição, sempre acompanhado pelo já referido Paulo Monteiro, o defesa chegaria ao Belenenses na temporada de 1986/87.
Mesmo com a sua idade, 25 anos, a ditar uma maior experiência, a luta por um lugar no “onze” não seria assim tão pacífica. Com a titularidade dividida com Carlos Ribeiro e Teixeira, as primeiras temporadas com os da “Cruz de Cristo” serviriam para confirmar Galo como um defesa trabalhador e fiável. Ainda que sem ser um dos indiscutíveis do plantel, essas campanhas levariam o atleta a atingir algumas metas importantes. As competições europeias, onde faria a estreia em 1988/89, seria o primeiro passo para voos maiores. No final dessa temporada, numa campanha em que o conjunto do Restelo eliminaria o FC Porto e o Sporting, a chegada ao derradeiro desafio da Taça de Portugal transformar-se-ia num marco da sua carreira. No Estádio Nacional, mesmo não vendo o seu nome na ficha de jogo, o lateral testemunharia a conquista daquele que é o maior troféu no seu palmarés.
Com a saída de Marinho Peres, o técnico brasileiro responsável pela vitória no Jamor, Galo passaria a desempenhar um papel de maior importância no seio do plantel “Azul”. Esse destaque acabaria por ficar bem patente já no começo da época seguinte. Com Artur Jorge no lugar de seleccionador, o defesa-direito seria chamado à equipa nacional. O particular, disputado no Estádio “da Luz” em Agosto de 1990, tornar-se-ia no prémio para umas das melhores temporadas conseguidas pelo futebolista. Frente à antiga República Federal Alemã, o lateral entraria de início, sendo, no decorrer da partida, substituído pelo benfiquista José Carlos.
Por essa altura, o caminho que parecia levar à sua afirmação, acabaria por sofrer um volte-face. Com uma campanha de 1990/91 a terminar com a despromoção do Belenenses, o início da temporada seguinte não seria mais fácil para o jogador. Afastado, diz-se que por decisão dos dirigentes em função, a sua saída acabaria por ser tudo menos pacífica. Essa cisão, mesmo com o atleta a contar com apenas 30 anos de idade, levá-lo-ia a decidir-se pelo fim do seu percurso profissional. Ainda que tendo terminado a sua relação contratual, a sua ligação ao clube manter-se-ia bem viva. Galo, que chegaria a envergar a braçadeira de capitão, ainda voltaria a carregar a “Cruz de Cristo”. Em 2009, num conjunto que contava com antigas estrelas como Jorge Martins, Sobrinho, Jaime, Rui Gregório, Paulo Sérgio e Gonçalves, o antigo internacional português defenderia o clube no futebol de praia.
Sem comentários:
Enviar um comentário