Terminada a formação no Vitória de Setúbal, seria também no emblema da margem norte do Sado que, na temporada de 1974/75, Lito faria a primeira aparição no patamar sénior. Mesmo com a época de estreia a merecer uma avaliação discreta, as campanhas seguintes revelariam um atleta já preparado para desafios maiores. Veloz e com uma técnica apurada, o extremo-direito começaria a impor-se na equipa principal do Bonfim logo ao segundo ano como profissional. Todavia, tudo aquilo que o jogador começava a conquistar não era, na verdade, uma grande surpresa. Por essa altura, o atacante já era visto como uma das grandes promessas do futebol nacional e, se mais provas fossem necessárias, as chamadas às jovens selecções portuguesas eram a prova da sua qualidade.
Três anos passados sobre a estreia, a mudança do Vitória de Setúbal para o Sporting de Braga em nada diminuiria o valor das suas exibições. Aliás, a sua chegada ao Minho na temporada de 1977/78, serviria para sublinhar o avançado como um dos jogadores mais apetecíveis no mercado nacional. Com duas temporadas em que o colectivo bracarense andaria na luta pelos lugares cimeiros do Campeonato, também o valor de Lito acabaria por crescer de forma exponencial.
Tornando-se num dos pilares das referidas campanhas, seria com naturalidade que surgiria o interesse de emblemas de outra monta. Tomando a dianteira, o Sporting chegaria a um acordo com o atleta e a transferência consumar-se-ia no decorrer da temporada de 1979/80. Com a estreia a acontecer apenas em Janeiro de 1980, resultado de uma curta passagem do atacante pelos brasileiros do Vasco da gama, esse jogo da Taça de Portugal acabaria por ser uma das poucas oportunidades que o ala-direito conseguiria durante a primeira campanha de “verde e branco”. A falta de chances, justificada pela presença de atletas como Manuel Fernandes, Manoel, Jordão e, mais tarde, de António Oliveira, faria com que Lito não conseguisse assumir um papel tão relevante quanto seria esperado. Ainda assim, as épocas seguintes elevá-lo-iam à condição de suplente bastante utilizado e, desse modo, muito importante nos triunfos alcançados.
A vitória no Campeonato de 1979/89 e a “dobradinha” de 1981/82 acabariam por preceder aqueles que seriam os melhores anos da sua carreira. Com o avançar da época de 1982/83, principalmente após António Oliveira assumir as funções de treinador-jogador, Lito conseguiria granjear da importância que há muito merecia. Sendo o atleta mais utilizado durante essa campanha, o prémio maior viria com o fim da referida temporada. A 8 de Junho de 1983, convocado pelo mítico Otto Glória, o extremo faz a estreia pela “Equipa das Quinas”. A esse jogo frente ao Brasil, seguir-se-ia a chamada para outro embate da selecção. Infelizmente para o atleta, a partida disputada na Polónia, a contar para o apuramento do Euro 84, não teria seguimento. Ainda assim, no cômputo de todos os escalões, o atacante conseguiria mais de uma dezena e meia de internacionalizações.
Após mais uma temporada ao mais alto nível, a contratação do galês John Toshack para técnico dos “Leões” iria alterar o estatuto do atleta. Com o técnico a dar preferência a outros jogadores, Lito ver-se-ia remetido, mais uma vez, para a condição de suplente. Essa situação faria com o atacante preferisse dar outro rumo à sua carreira. O regresso ao Sporting de Braga acabaria por ser a solução encontrada para a pouca utilização em Alvalade. Curiosamente, o desfecho de tal transferência quase ninguém o imaginaria. Pouco mais de um ano após a chegada ao antigo Estádio 1º de Maio, o extremo, ainda com muito a dar à modalidade, decidiria ser a altura certa para deixar o futebol.
Três anos passados sobre a estreia, a mudança do Vitória de Setúbal para o Sporting de Braga em nada diminuiria o valor das suas exibições. Aliás, a sua chegada ao Minho na temporada de 1977/78, serviria para sublinhar o avançado como um dos jogadores mais apetecíveis no mercado nacional. Com duas temporadas em que o colectivo bracarense andaria na luta pelos lugares cimeiros do Campeonato, também o valor de Lito acabaria por crescer de forma exponencial.
Tornando-se num dos pilares das referidas campanhas, seria com naturalidade que surgiria o interesse de emblemas de outra monta. Tomando a dianteira, o Sporting chegaria a um acordo com o atleta e a transferência consumar-se-ia no decorrer da temporada de 1979/80. Com a estreia a acontecer apenas em Janeiro de 1980, resultado de uma curta passagem do atacante pelos brasileiros do Vasco da gama, esse jogo da Taça de Portugal acabaria por ser uma das poucas oportunidades que o ala-direito conseguiria durante a primeira campanha de “verde e branco”. A falta de chances, justificada pela presença de atletas como Manuel Fernandes, Manoel, Jordão e, mais tarde, de António Oliveira, faria com que Lito não conseguisse assumir um papel tão relevante quanto seria esperado. Ainda assim, as épocas seguintes elevá-lo-iam à condição de suplente bastante utilizado e, desse modo, muito importante nos triunfos alcançados.
A vitória no Campeonato de 1979/89 e a “dobradinha” de 1981/82 acabariam por preceder aqueles que seriam os melhores anos da sua carreira. Com o avançar da época de 1982/83, principalmente após António Oliveira assumir as funções de treinador-jogador, Lito conseguiria granjear da importância que há muito merecia. Sendo o atleta mais utilizado durante essa campanha, o prémio maior viria com o fim da referida temporada. A 8 de Junho de 1983, convocado pelo mítico Otto Glória, o extremo faz a estreia pela “Equipa das Quinas”. A esse jogo frente ao Brasil, seguir-se-ia a chamada para outro embate da selecção. Infelizmente para o atleta, a partida disputada na Polónia, a contar para o apuramento do Euro 84, não teria seguimento. Ainda assim, no cômputo de todos os escalões, o atacante conseguiria mais de uma dezena e meia de internacionalizações.
Após mais uma temporada ao mais alto nível, a contratação do galês John Toshack para técnico dos “Leões” iria alterar o estatuto do atleta. Com o técnico a dar preferência a outros jogadores, Lito ver-se-ia remetido, mais uma vez, para a condição de suplente. Essa situação faria com o atacante preferisse dar outro rumo à sua carreira. O regresso ao Sporting de Braga acabaria por ser a solução encontrada para a pouca utilização em Alvalade. Curiosamente, o desfecho de tal transferência quase ninguém o imaginaria. Pouco mais de um ano após a chegada ao antigo Estádio 1º de Maio, o extremo, ainda com muito a dar à modalidade, decidiria ser a altura certa para deixar o futebol.
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