A subida aos seniores do Desportivo de Chaves iria, de forma quase imediata, dar um grande empurrão à sua, ainda curta, carreira desportiva. Com o emblema flaviense, nessa temporada de 1998/99, a disputar a 1ª divisão, a visibilidade que auferiria abrir-lhe-ia as portas das selecções jovens portuguesas. Mesmo não sendo muito utilizado, as exibições que conseguiria fazer pelo clube seriam suficientes para o lançar internacionalmente. Pelos sub-18, no final da já referida campanha, haveria de ser chamado ao Europeu da categoria. Convocado por Agostinho Oliveira, João Alves seria um dos atletas que, tendo também jogado a final frente à França, ajudaria à vitória de Portugal.
Com o Desportivo de Chaves a cair na 2ª divisão, o jovem atleta acabaria entregue a uma espécie de ocaso forçado. Porém, o médio ofensivo não ficaria esquecido. Clubes de maior monta continuariam a acompanhar a sua evolução e testemunhariam as boas prestações por si esgrimidas. Vincando-se como um jogador de boa técnica e excelente leitura de jogo, João Alves, ao fim de 5 temporadas, acabaria por ser resgatado dos escalões secundários. Os responsáveis do Sporting de Braga, agradados com as suas habilidades, decidiriam apostar na sua contratação. O centrocampista acabaria por viajar para o Minho e, em 2004/05, dar-se-ia o seu regresso aos maiores palcos do futebol nacional.
A sua passagem pelo Sporting de Braga serviria, acima de tudo, para sublinhar aquilo que já há alguns anos vinha a demonstrar. Para reforçar a ideia de que era um praticante de topo, a constância no “onze” arsenalista transformá-lo-ia num dos elementos mais valiosos do plantel. Nas competições nacionais, João Alves passaria a ser visto como um dos melhores a actuar no sector intermédio. No entanto, e se dúvidas ainda restassem relativas à sua qualidade, então, passada pouco mais de 1 época após a sua chegada à “Cidade dos Arcebispos”, apareceria o interesse de um dos “3 grandes”.
Com José Peseiro à frente do Sporting, o pedido do treinador para trazer dois jogadores do conjunto “arsenalista” seria aceite. João Alves, fazendo uma viagem semelhante à do extremo Wender, chegaria a Alvalade já depois do arranque da temporada de 2005/06. Tendo, na referida campanha, feito algumas partidas pela equipa bracarense, o que sobraria da época traria resultados bem positivos à carreira do atleta. Como prémio pelos seus bons desempenhos, Luiz Felipe Scolari decidiria trazê-lo aos trabalhos da selecção principal. Com as cores de Portugal, naquela que seria a caminhada para o Mundial de 2006, o médio acabaria por participar em 3 particulares.
Ainda de “Leão” ao peito, a troca de Peseiro por Paulo Bento tornar-se-ia num revés para o jogador. Tendo perdido, quase por completo, o espaço que tinha conquistado na temporada anterior, o médio acabaria classificado como excedentário. A solução encontrada passaria pela sua transferência. De regresso ao Minho, dessa feita para envergar a camisola do Vitória de Guimarães, João Alves voltaria às exibições que dele tinham feito um dos grandes centrocampistas portugueses. Os 5 anos em que defenderia os vimaranenses, tornariam o conjunto no mais representativo da sua vivência primodivisionária.
Por falar em experiências, há também que referir a sua passagem pelo estrangeiro. O ano vivido nos cipriotas do Omonia como que marcaria, na sua caminhada profissional, o início da recta final. Académico de Viseu e Freamunde também fariam parte dessa etapa. Contudo, a caminhada ficaria incompleta e o jogador a lamentaria a falha num regresso muito desejado – “Faltou-me apenas terminar a carreira no Desportivo de Chaves, foi a maior tristeza que tive nesta recta final. Felizmente, ainda tive a oportunidade de jogar pelo Chaves na Liga. Recentemente, chegou a haver interesse dos dirigentes do clube mas infelizmente as coisas não se proporcionaram”*.
*retirado do artigo de Vítor Hugo Alvarenga, publicado 18/02/2016, em https://maisfutebol.iol.pt
Com o Desportivo de Chaves a cair na 2ª divisão, o jovem atleta acabaria entregue a uma espécie de ocaso forçado. Porém, o médio ofensivo não ficaria esquecido. Clubes de maior monta continuariam a acompanhar a sua evolução e testemunhariam as boas prestações por si esgrimidas. Vincando-se como um jogador de boa técnica e excelente leitura de jogo, João Alves, ao fim de 5 temporadas, acabaria por ser resgatado dos escalões secundários. Os responsáveis do Sporting de Braga, agradados com as suas habilidades, decidiriam apostar na sua contratação. O centrocampista acabaria por viajar para o Minho e, em 2004/05, dar-se-ia o seu regresso aos maiores palcos do futebol nacional.
A sua passagem pelo Sporting de Braga serviria, acima de tudo, para sublinhar aquilo que já há alguns anos vinha a demonstrar. Para reforçar a ideia de que era um praticante de topo, a constância no “onze” arsenalista transformá-lo-ia num dos elementos mais valiosos do plantel. Nas competições nacionais, João Alves passaria a ser visto como um dos melhores a actuar no sector intermédio. No entanto, e se dúvidas ainda restassem relativas à sua qualidade, então, passada pouco mais de 1 época após a sua chegada à “Cidade dos Arcebispos”, apareceria o interesse de um dos “3 grandes”.
Com José Peseiro à frente do Sporting, o pedido do treinador para trazer dois jogadores do conjunto “arsenalista” seria aceite. João Alves, fazendo uma viagem semelhante à do extremo Wender, chegaria a Alvalade já depois do arranque da temporada de 2005/06. Tendo, na referida campanha, feito algumas partidas pela equipa bracarense, o que sobraria da época traria resultados bem positivos à carreira do atleta. Como prémio pelos seus bons desempenhos, Luiz Felipe Scolari decidiria trazê-lo aos trabalhos da selecção principal. Com as cores de Portugal, naquela que seria a caminhada para o Mundial de 2006, o médio acabaria por participar em 3 particulares.
Ainda de “Leão” ao peito, a troca de Peseiro por Paulo Bento tornar-se-ia num revés para o jogador. Tendo perdido, quase por completo, o espaço que tinha conquistado na temporada anterior, o médio acabaria classificado como excedentário. A solução encontrada passaria pela sua transferência. De regresso ao Minho, dessa feita para envergar a camisola do Vitória de Guimarães, João Alves voltaria às exibições que dele tinham feito um dos grandes centrocampistas portugueses. Os 5 anos em que defenderia os vimaranenses, tornariam o conjunto no mais representativo da sua vivência primodivisionária.
Por falar em experiências, há também que referir a sua passagem pelo estrangeiro. O ano vivido nos cipriotas do Omonia como que marcaria, na sua caminhada profissional, o início da recta final. Académico de Viseu e Freamunde também fariam parte dessa etapa. Contudo, a caminhada ficaria incompleta e o jogador a lamentaria a falha num regresso muito desejado – “Faltou-me apenas terminar a carreira no Desportivo de Chaves, foi a maior tristeza que tive nesta recta final. Felizmente, ainda tive a oportunidade de jogar pelo Chaves na Liga. Recentemente, chegou a haver interesse dos dirigentes do clube mas infelizmente as coisas não se proporcionaram”*.
*retirado do artigo de Vítor Hugo Alvarenga, publicado 18/02/2016, em https://maisfutebol.iol.pt
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