A transferência do Marítimo de Angra do Heroísmo para o Belenenses, empurraria Eliseu para mais perto da 1ª divisão. O momento de jogar no escalão máximo, depois de um ano passado nos juniores da “Cruz de Cristo”, surgiria na temporada de 2002/03. Tendo participado em ambas as partidas da Intertoto frente aos croatas do Slaven, a estreia no Campeonato ainda demoraria um pouco a surgir. Depois de 33 jornadas a trabalhar para granjear tal oportunidade, Manuel José, já na última ronda, lá daria ao jovem extremo a merecida presença em campo.
A temporada imediata mostraria Eliseu já como um dos nomes habituais na folha de jogo. A sua evolução faria com que da Selecção Portuguesa de sub-20 surgissem também as primeiras chamadas. Surpreendentemente, o esquerdino, nas campanhas seguintes, começaria a perder o espaço conquistado anteriormente. Esse passo atrás, levá-lo-ia a um empréstimo ao Varzim. O resultado da cedência e da passagem pela divisão de honra, traria os seus frutos. No regresso ao Restelo, o jogador surgiria com outra estaleca. O traquejo ganho serviria para que, mais uma vez, conseguisse vestir com uma frequência agradável a camisola azul. A regularidade que voltaria a patentear mostrar-lhe-ia outros horizontes. No final dessa época de 2006/07 surgiria o interesse de outros emblemas e o atleta partiria para o estrangeiro.
O Malaga, dando azo a uma aposta no “mercado” português, haveria de levar para os seus quadros, para além da jovem promessa do Belenenses, o atacante Paulo Jorge e o defesa Hélder Rosário. Apesar de ter ido disputar o 2º escalão, a mudança para o “País Vizinho” serviria para cimentar Eliseu como um jogador de boas habilidades. Sendo um dos elementos mais utilizados no conjunto da Costa del Sol, o jogador tornar-se-ia num dos principais obreiros da subida de divisão. No patamar máximo da “La Liga” a partir de 2008/09, essa época elevaria ainda mais a sua cotação. De tal maneira subiria o seu valor que de Itália surgiria um convite irrecusável. Contudo, a sua mudança para a Lazio não surtiria o efeito desejado e, após uns meses na “Serie A”, o regresso a Espanha surgiria como solução para a inadaptação ao “calcio”.
O Zaragoza tornar-se-ia numa ponte para que Eliseu voltasse ao Malaga. E se a primeira estadia no emblema do Sul de Espanha havia servido para catapultar o seu estatuto, já a segunda passagem elevá-lo-ia a um nível internacional. A presença do seu clube na “Champions”, onde, ao lado de Antunes e Duda, atingiria os quartos-de-final da edição de 2012/13, tornar-se-ia num bom contributo para o seu crescimento. Por outro lado, o salto dado dever-se-ia também às chamadas à selecção nacional. Depois de Carlos Queiroz, em Junho de 2009, ter permitido ao jogador estrear-se pela equipa “A” de Portugal, o regresso à “La Liga” voltaria a pô-lo nos planos do conjunto das “quinas”.
Para ser correcto, Eliseu só passaria a ser um nome habitual nas convocatórias da selecção aquando da sua mudança para Portugal. Cumprindo um sonho de criança, o jogador assinaria um contrato que, durante anos, tantas vezes havia aparecido como hipótese nos meios de comunicação. Porém, e apesar de muitas vezes ter sido veiculada, a sua ligação ao Benfica só aconteceria em 2014. Apesar de já ter ultrapassado os 30 anos, a prova de que essa barreira é apenas psicológica ficaria bem patente nas suas exibições. Assumindo-se, principalmente nas duas primeiras épocas, como um dos titulares, o atleta rapidamente conquistaria um lugar no coração dos adeptos. Numa altura que, em definitivo, já tinha largado as acções mais ofensivas para passar a posicionar-se na esquerda da defesa, também os títulos começariam a chegar ao seu palmarés. A Supertaça de 2014/15 daria início a um périplo que levaria o atleta à conquista da Taça da Liga de 2014/15 e à vitória em 3 Campeonatos.
Nos festejos de 2017, a selar um “Tetra” nunca antes alcançado pelo Benfica, ficaria para a história a sua mota. No relvado, no balneário e até na Rotunda do Marquês do Pombal, a motorizada haveria de ficar célebre. Para competir em fama, só outro momento na sua carreira. Falamos, como é lógico, na vitória de Portugal no Euro 2016. Chamado para estar em França por Fernando Santos, o defesa acabaria por ser suplente. Ainda assim, e com Raphaël Guerreiro a assumir a primazia na lateral esquerda, Eliseu daria o seu contributo em 2 partidas. Não entraria em campo na final. Porém, a sua ajuda nos jogos frente à Hungria e com a Polónia, seriam de extrema importância naquele que é o marco maior da selecção lusa.
Antes de pôr um ponto final na carreira, tempo ainda para a presença em mais um grande certame internacional. A chamada à Rússia, e ao grupo que disputaria a Taça das Confederações de 2017, precederia a derradeira temporada no seu percurso como futebolista. Em 2018 Eliseu deixaria os campos. Muitos queixar-se-iam do seu “desaparecimento”. Contudo, o antigo defesa regressaria ao Estádio “da Luz”. Em 2019, para comemorar mais um triunfo no Campeonato, o ex-internacional, acompanhado da mítica moto, voltaria ao relvado das “Águias”.
A temporada imediata mostraria Eliseu já como um dos nomes habituais na folha de jogo. A sua evolução faria com que da Selecção Portuguesa de sub-20 surgissem também as primeiras chamadas. Surpreendentemente, o esquerdino, nas campanhas seguintes, começaria a perder o espaço conquistado anteriormente. Esse passo atrás, levá-lo-ia a um empréstimo ao Varzim. O resultado da cedência e da passagem pela divisão de honra, traria os seus frutos. No regresso ao Restelo, o jogador surgiria com outra estaleca. O traquejo ganho serviria para que, mais uma vez, conseguisse vestir com uma frequência agradável a camisola azul. A regularidade que voltaria a patentear mostrar-lhe-ia outros horizontes. No final dessa época de 2006/07 surgiria o interesse de outros emblemas e o atleta partiria para o estrangeiro.
O Malaga, dando azo a uma aposta no “mercado” português, haveria de levar para os seus quadros, para além da jovem promessa do Belenenses, o atacante Paulo Jorge e o defesa Hélder Rosário. Apesar de ter ido disputar o 2º escalão, a mudança para o “País Vizinho” serviria para cimentar Eliseu como um jogador de boas habilidades. Sendo um dos elementos mais utilizados no conjunto da Costa del Sol, o jogador tornar-se-ia num dos principais obreiros da subida de divisão. No patamar máximo da “La Liga” a partir de 2008/09, essa época elevaria ainda mais a sua cotação. De tal maneira subiria o seu valor que de Itália surgiria um convite irrecusável. Contudo, a sua mudança para a Lazio não surtiria o efeito desejado e, após uns meses na “Serie A”, o regresso a Espanha surgiria como solução para a inadaptação ao “calcio”.
O Zaragoza tornar-se-ia numa ponte para que Eliseu voltasse ao Malaga. E se a primeira estadia no emblema do Sul de Espanha havia servido para catapultar o seu estatuto, já a segunda passagem elevá-lo-ia a um nível internacional. A presença do seu clube na “Champions”, onde, ao lado de Antunes e Duda, atingiria os quartos-de-final da edição de 2012/13, tornar-se-ia num bom contributo para o seu crescimento. Por outro lado, o salto dado dever-se-ia também às chamadas à selecção nacional. Depois de Carlos Queiroz, em Junho de 2009, ter permitido ao jogador estrear-se pela equipa “A” de Portugal, o regresso à “La Liga” voltaria a pô-lo nos planos do conjunto das “quinas”.
Para ser correcto, Eliseu só passaria a ser um nome habitual nas convocatórias da selecção aquando da sua mudança para Portugal. Cumprindo um sonho de criança, o jogador assinaria um contrato que, durante anos, tantas vezes havia aparecido como hipótese nos meios de comunicação. Porém, e apesar de muitas vezes ter sido veiculada, a sua ligação ao Benfica só aconteceria em 2014. Apesar de já ter ultrapassado os 30 anos, a prova de que essa barreira é apenas psicológica ficaria bem patente nas suas exibições. Assumindo-se, principalmente nas duas primeiras épocas, como um dos titulares, o atleta rapidamente conquistaria um lugar no coração dos adeptos. Numa altura que, em definitivo, já tinha largado as acções mais ofensivas para passar a posicionar-se na esquerda da defesa, também os títulos começariam a chegar ao seu palmarés. A Supertaça de 2014/15 daria início a um périplo que levaria o atleta à conquista da Taça da Liga de 2014/15 e à vitória em 3 Campeonatos.
Nos festejos de 2017, a selar um “Tetra” nunca antes alcançado pelo Benfica, ficaria para a história a sua mota. No relvado, no balneário e até na Rotunda do Marquês do Pombal, a motorizada haveria de ficar célebre. Para competir em fama, só outro momento na sua carreira. Falamos, como é lógico, na vitória de Portugal no Euro 2016. Chamado para estar em França por Fernando Santos, o defesa acabaria por ser suplente. Ainda assim, e com Raphaël Guerreiro a assumir a primazia na lateral esquerda, Eliseu daria o seu contributo em 2 partidas. Não entraria em campo na final. Porém, a sua ajuda nos jogos frente à Hungria e com a Polónia, seriam de extrema importância naquele que é o marco maior da selecção lusa.
Antes de pôr um ponto final na carreira, tempo ainda para a presença em mais um grande certame internacional. A chamada à Rússia, e ao grupo que disputaria a Taça das Confederações de 2017, precederia a derradeira temporada no seu percurso como futebolista. Em 2018 Eliseu deixaria os campos. Muitos queixar-se-iam do seu “desaparecimento”. Contudo, o antigo defesa regressaria ao Estádio “da Luz”. Em 2019, para comemorar mais um triunfo no Campeonato, o ex-internacional, acompanhado da mítica moto, voltaria ao relvado das “Águias”.
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